Um desgraça nunca vem sozinha.
Minha mãe sempre dizia isso quando estava no meio de um processo e surgia uma má
notícia. Quando uma coisa ruim acontecia, algo pior ainda estava por vir. Nunca acreditei de
verdade nessas palavras, pois eu era a otimista da família, a garota do copo meio cheio. Mas
parecia verdade. Fazia apenas uma semana que eu havia recebido a carta de meu pai. Não
tive tempo de processar o que aconteceu antes que o mundo desabasse sobre mim mais uma
vez. Podia ouvir as palavras de minha mãe ecoando em minha cabeça.
— Uma desgraça nunca vem sozinha, Demi. Essa é a verdade universal.
— Então... — Dallas suspirou ao meu lado no corredor de uma farmácia. — Quantos
devemos pegar?
Fazia uma semana que eu estava vomitando todos os dias. O que imaginei ser fruto do
meu nervosismo se transformou em um medo real quando olhei os testes de gravidez à
minha frente. Eu não sabia a quem recorrer além da minha irmã. Depois de ouvir o pânico
em minha voz ao telefone, ela chegou em casa em quarenta e cinco minutos. Ainda que Dallas fosse realista e objetiva como nossa mãe, não era tão cruel. Ela amava meu jeito criativo e minha personalidade peculiar, e eu sabia que faria qualquer coisa para me ajudar.
— Talvez dois? — sussurrei, nervosa.
Ela pousou a mão em meu ombro para me acalmar.
— Vamos levar cinco. Só para garantir.
Fomos até o caixa, que olhou para nós como se fôssemos loucas por comprar tantos testes.
Dallas pegou uma garrafa de água também. Eu estava prestes a sair correndo dali, humilhada pelo olhar de reprovação do caixa, quando minha irmã bufou.
— Ninguém nunca disse a você que é grosseiro ficar encarando as pessoas?
Ele passou nossas compras sem erguer os olhos.
Meu telefone apitou quando estávamos indo embora.
Joseph: Onde você está? Preciso te ver.
Eu não podia responder. Meu telefone apitou mais quatro vezes antes de chegarmos em casa.
Desliguei o aparelho.
Nós nos sentamos no banheiro com a porta trancada. Minha mãe ainda não tinha chegado
em casa, e os cinco testes de gravidez estavam ali em cima da pia, esperando que eu fizesse
xixi neles. Bebi uma garrafa inteira de água, e Dallas fez questão de me explicar:
— Você tem que fazer um pouco de xixi, parar, pegar um teste, fazer, parar...
— Entendi — interrompi, irritada. Não com ela, mas comigo mesma por estar nessa
situação. Era para eu estar indo para a faculdade nos próximos dias, não fazendo xixi em
cinco testes de gravidez.
Depois que tudo foi feito, esperamos dez minutos. As embalagens diziam que o resultado
apareceria em dois, mas achei que seria mais seguro esperar dez.
— O que uma linha rosa significa? — perguntei, pegando o primeiro teste.
— Grávida — murmurou Dallas.
Peguei o segundo.
— E um sinal de mais?
— Grávida.
Senti um aperto no peito.
— E duas linhas rosas?
Ela franziu o cenho.
Bile subiu pela minha garganta.
— E outro sinal de mais?
— Demi... — havia nervosismo em sua voz.
— E esse que está escrito “grávida”? O que significa?
Eu não conseguia parar de chorar. Minha respiração estava ofegante, meu coração batia de
forma descontrolada. Eu não sabia em que pensar primeiro. Joseph? Trabalho? Minha mãe?
Minhas lágrimas?
— Demi, está tudo bem. Vamos resolver isso. Não entre em pânico.
A mão de Dallas na minha perna era a única coisa que me impedia de me encolher em
posição fetal em um canto e ficar me balançando para a frente e para trás.
— Eu iria para começar a trabalhar daqui a alguns dias.
— E você ainda vai. Só precisamos descobrir o que...
— Demi! — chamou minha mãe ao entrar em casa. — O que falei com você sobre deixar
os sapatos no corredor? Venha guardar isso agora!
Minhas mãos começaram a tremer incontrolavelmente enquanto Dallas me ajudava a
levantar. Ela colocou todos os testes de gravidez em uma sacola antes de enfiá-los em sua
bolsa enorme.
— Vamos lá — disse ela, lavando as mãos e estendendo as minhas embaixo da torneira
para que eu as lavasse também. Em seguida, fez um gesto com a cabeça na direção da porta.
— Vamos.
— Não — sussurrei. — Não posso, não posso vê-la agora. Não posso ir lá fora.
— Você não pode simplesmente se esconder aqui para sempre — disse ela, secando
minhas lágrimas. — Não se preocupe. Não vamos dizer nada. Apenas respire.
Ela saiu do banheiro primeiro, e eu a segui.
— Dallas? O que está fazendo aqui? — indagou minha mãe em um tom de voz elevado.
— Pensei em visitar vocês. Talvez ficar para o jantar.
— É muito grosseiro da sua parte aparecer sem ser convidada. E se eu não tivesse comida
suficiente para você? Além disso, vou pedir comida hoje à noite. Demi tem que terminar de
arrumar a mala, apesar de eu ter dito que ela deveria ter feito isso na semana passada. E...
— Estou grávida.
Os olhos de minha mãe se voltaram para mim. Dallas estava boquiaberta.
— O que você disse?
No instante em que repeti a palavra, a gritaria começou. Ela falou que eu era uma
decepção, que eu era um desgosto. Disse em alto e bom som que sabia que eu estragaria tudo e chamou Joseph de parasita.
— Você vai fazer um aborto — anunciou com naturalidade. — É a única opção. Vamos a
uma clínica esta semana para resolver esse contratempo, e depois você vai para a faculdade.
Minha mente ainda não havia registrado o fato de que eu esperava um bebê, mas minha
mãe já estava me dizendo para pôr um fim na gravidez.
— Mãe, pare com isso. Não vamos ser tão irracionais — interveio Dallas em minha defesa,
porque as palavras foram incapazes de sair da minha garganta.
— Irracionais? — minha mãe cruzou os braços, ergueu uma sobrancelha e me dirigiu um
olhar indiferente. — Não, irracional é descobrir que está grávida poucos dias antes de
começar a faculdade. Irracional é namorar um perdedor que não tem futuro.
— Ele não é um perdedor.
Tive que defender Joseph. Ele estava longe de ser um perdedor.
Minha mãe revirou os olhos e começou a caminhar até o escritório.
— Tenho uma audiência amanhã, mas vamos a uma clínica ainda essa semana. Caso
contrário, você vai ter que descobrir uma maneira de pagar a faculdade sozinha. Não vou
investir meu dinheiro em alguém que vai acabar desistindo de tudo e se tornando um nada.
Você é igualzinha ao seu pai.
Respirei fundo, e o punhal se enterrou ainda mais em meu coração.
Dallas ficou em casa naquela noite, mudando os móveis da sala de lugar. Rearranjar as
coisas era sua forma de lidar com a frustração. Às vezes, ela quebrava pratos e copos.
— Mamãe não está sendo sensata, Demi. Você não tem que dar ouvidos a ela, sabia? Se ela
te ameaçar de novo, não leve a sério. Vou te ajudar a resolver isso.
Sorri e franzi o cenho.
— Preciso contar ao Joseph. Ele me enviou mensagens a tarde toda, e eu ainda não
respondi. Não sei o que dizer.
— Vai ser uma conversa difícil, mas terá que acontecer mais cedo ou mais tarde.
Engoli em seco, sabia que eu precisava contar a ele ainda naquela noite.
— Estou preocupada, Demi. Conheço Joseph há um bom tempo, e ele não é uma pessoa
estável.
Dallas não gostava muito de Joseph, e eu não podia culpá-la. Ele quase tinha incendiado o
apartamento dela e de Nicholas um ano atrás, quando ficou chapado depois de ter discutido
com os pais e levado uma surra.
— Isso é só cinco por cento do tempo — murmurei.
— O quê?
— Ele não é assim em noventa e cinco por cento do tempo, Dallas. Em noventa e cinco por
cento do tempo, ele é gentil. É bondoso. Mas, às vezes, esses cinco por cento tomam conta de
Joseph, e ele fica fora de si. Ele perde a luta contra as mentiras dos pais. Mas não podemos
julgá-lo por esses momentos.
— Por que não? — perguntou ela.
— Porque, se você julgá-lo só pelas poucas coisas que ele faz de errado, não vai ver o
quanto ele é maravilhoso.
***
Eu já tinha visto Joseph passar por momentos difíceis algumas vezes nos últimos dois anos.
Sempre que isso acontecia, ele se transformava em uma pessoa que eu não conhecia. Sua fala ficava arrastada, seu corpo parecia perder o equilíbrio, e sua voz era sempre alta demais. Ele ficava com raiva de si mesmo sempre que usava alguma outra coisa que não fosse maconha. Eu sabia que, na maioria das vezes, isso acontecia quando os pais dele o magoavam, quando deixavam cicatrizes em seu coração. As feridas na alma eram sempre mais difíceis de curar, ficavam abertas por mais tempo. Nessas horas, eu sabia que o melhor era esperar, porque ele sempre voltava a ser o Joseph que eu amava e adorava.
Cinco por cento ruim, noventa e cinco por cento bom.
Quando eu finalmente peguei o telefone naquela noite, havia quinze mensagens de texto
não lidas.
Joseph: Onde você está?
Joseph: Preciso de você.
Joseph: Por favor. Estou arrasado. Meu pai acabou de ir embora, e eu não estou bem.
Joseph: Demi?
Joseph: Deixa pra lá.
Ah, não. Ele estava péssimo. Aquilo me assustava.
— Estou aqui.
Ele não respondeu minha mensagem até as três da manhã. Quando me ligou, ouvi em sua
voz que ele tinha ido longe demais.
— Estou na sua varanda.
Abri a porta da frente e, por um momento, não consegui respirar. O olho esquerdo de
Joseph estava inchado e fechado, o lábio, cortado. Sua pele, normalmente bronzeada, estava
repleta de hematomas roxos.
— Joseph... — estendi a mão para tocar seu rosto. Ele se retraiu e deu um passo para trás. —
Seu pai?
Ele não respondeu, e eu o levei para dentro de casa.
Notei os espasmos primeiro, em seguida, a coordenação motora prejudicada. Ele arranhava a pele freneticamente e passava a língua pelos lábios.
A que ponto você chegou, Joseph?
— Posso tomar banho ou algo assim? Não posso ir para casa hoje à noite.
Ele fungou e tentou abrir o olho esquerdo, mas não conseguiu.
— Sim, sim, claro. Vamos.
Eu o levei cambaleante até o meu banheiro. Fechei a porta, peguei um pano e o umedeci
com água morna. Ele se sentou na tampa do vaso sanitário. Quando comecei a pressionar o
pano contra seu rosto, ele sibilou.
— Está tudo bem — disse Joseph, afastando-se.
— Não. Não está. Você não consegue abrir o olho.
— Mas eu ainda posso te ver. — ele abriu a boca antes de umedecer os lábios novamente. — Você estava ocupada mais cedo?
Não consegui encará-lo. Molhei ainda mais a toalha.
— Sim.
— Estava tão ocupada que não conseguiu responder minhas mensagens?
— Sim, Joseph. Sinto muito.
Minha respiração acelerou, e olhei para a porta do banheiro. Eu precisava de um pouco de
ar.
— Ei — sussurrou ele, segurando meu queixo com delicadeza, erguendo meu rosto para
que eu olhasse dentro do olho que estava aberto. — Estou bem.
— Você está chapado?
Ele hesitou antes de rir.
— Vá se foder. Olha para a minha cara. O que você acha?
Recuei. Ele nunca falava comigo daquele jeito, exceto quando estava completamente
desorientado. Eu devia ter respondido suas mensagens.
— Vou pegar um pouco de gelo para o seu olho, ok? Você pode ir tomando banho.
Eu me levantei para sair, mas Joseph me chamou.
— Demi?
— Joseph?
Ele engoliu em seco, e uma lágrima caiu do olho que estava inchado.
— Desculpe. Não sei por que falei desse jeito com você.
Dei um sorriso tenso e saí correndo do banheiro.
Minhas mãos tremiam ao pegar um saquinho para colocar gelo. Eu nunca tinha visto
Joseph daquele jeito antes. O que seu pai fez com você? Por que ele era um monstro?
— Demi?
Tive um sobressalto ao ouvir a voz de Joseph atrás de mim. Senti um arrepio quando me
virei e o vi segurando algo.
— O que é isso?
— Meu Deus. Joseph, eu queria falar com você sobre isso...
Olhei para o teste de gravidez na mão dele. Dallas devia ter esquecido um no banheiro.
— O que duas linhas cor-de-rosa significam? — perguntou ele, mal conseguindo ficar de
pé.
Você está muito fora de si para termos essa conversa hoje.
— Vamos conversar sobre isso amanhã — sugeri, aproximando-me de Joseph e pousando a
mão em seu ombro. Ele se afastou.
— Não, vamos falar sobre isso agora — disse ele num tom de voz alto.
— Joseph, pode falar baixo? Minha mãe está dormindo.
— Eu não dou a mínima. Você está grávida?
— É melhor não falarmos sobre isso esta noite.
— O que está acontecendo? — perguntou uma voz atrás de mim. Eu me retraí ao ver
minha mãe entrar na cozinha de robe. Quando seus olhos cansados encontraram os de Joseph, ela despertou. — O que você está fazendo aqui? Vá embora agora.
— Mãe, pare com isso — implorei, vendo o ódio nos olhos dela.
— Você não está vendo que estamos conversando, porra? — disse Joseph, com a voz
arrastada.
Isso não melhorava a situação.
Minha mãe foi até ele e agarrou seu braço.
— Você está invadindo minha casa. Saia antes que eu chame a polícia.
Ele puxou o braço, cambaleou para trás e bateu na geladeira.
— Não toque em mim. Estou falando com a sua filha.
Os olhos de minha mãe se voltaram para mim.
— É exatamente por isso que vamos fazer o aborto. Ele é um desastre.
Joseph se recompôs o melhor que pôde, os olhos arregalados de tristeza.
— Aborto? Você vai fazer um aborto?
Meus olhos se encheram de lágrimas.
— Não. Espere. Mãe, pare. Você não está ajudando.
— Você realmente pensou em fazer um aborto? — indagou Joseph.
— Vamos fazer na quinta. Já liguei para marcar — anunciou minha mãe, o que era
mentira. Eu tinha o direito de fazer o que quisesse com o meu corpo, não o que ela achava que era certo.
Joseph soltou um suspiro.
— Uau. Você iria fazer isso sem falar comigo? Você não acha que eu seria um bom pai ou
algo assim?
Minha mãe riu com sarcasmo.
Mais uma vez, ela não estava ajudando.
— Eu não disse que iria fazer isso, Joseph.
— Disse, sim! É exatamente o que você está dizendo! — gritou ele, seus olhos opacos,
como se a luz que eu tanto amava tivesse sido sugada de todo o seu ser.
— Você não está me ouvindo porque está chapado, Joseph.
— O que não é novidade — murmurou minha mãe, suas palavras repletas de repugnância.
— Mãe, pode parar? — implorei.
— Não. Ela está certa. Estou sempre chapado, não estou? Isso é tudo o que as pessoas
pensam de mim. — Joseph apontou para nós duas. — Pessoas como vocês, com toda a porra
do seu dinheiro, nessa porra dessa casa que vocês compraram sem esforço nenhum.
Joseph tropeçou, derrubando acidentalmente um conjunto de facas. Elas caíram no chão, e
eu e minha mãe tivemos um sobressalto.
Ah, Joseph... Volte para mim...
— Você precisa ir embora. Agora. — minha mãe pegou o celular e o ergueu. — Vou
chamar a polícia.
— Mãe, não. Por favor.
— Não. Vou embora. Você pode ficar com tudo isso aí... Seu dinheiro. Sua casa. Sua vida.
Seu aborto. A porra toda. Estou fora.
Ele foi embora.
As lágrimas continuavam a rolar pelo meu rosto. Voltei-me para minha mãe.
— Qual é o seu problema?
— Meu problema? — gritou ela, chocada. — Ele é um desastre! Eu sabia que você era
ingênua, Demi Lovato, mas não sabia que era burra. Ele é um viciado. Está doente e não vai
melhorar. Ele vai te arrastar para o fundo do poço antes que você consiga tirá-lo de lá. Você
precisa desistir desse garoto. Ele é uma causa perdida. Você e Nicholas permitem que ele faça esse tipo de coisa. Vocês permitem que essas coisas aconteçam, e a situação só vai piorar.
Respirei fundo antes de sair correndo atrás de Joseph.
Ele seguia em direção ao portão para pulá-lo de novo.
— Joseph, espere! — gritei.
Ele se virou para mim, seu peito subindo e descendo.
— Deixei você entrar no meu coração — disse ele, a voz ressentida.
Minha voz era o completo oposto. Fraca. Dolorida. Assustada.
— Eu sei.
— Eu deixei você entrar, mesmo sabendo que não era uma coisa boa. Não sou o tipo de
pessoa que ama, Demi. Mas você me fez te amar.
— Eu sei.
— Você me fez te amar. E eu te amei muito, porque não tinha como ser de outra forma. Eu
te amei muito, porque você fazia a vida valer a pena. E então, do nada, você acabou comigo.
O que eu fiz? Por que você... Eu te contei meus sonhos. Eu te contei tudo. — Joseph se
aproximou de mim, sua voz baixando, trêmula. Quando nossos olhos se encontraram, ele
meneou a cabeça e deu um passo para trás. — Pare de me olhar assim.
— Assim como? — perguntei, confusa.
— Eu não sou a minha mãe.
— Eu sei que não é.
— Então por que você está olhando para mim como se eu fosse?
— Joseph... Por favor, me escuta.
Ele veio até mim, e nós nos fundimos um no outro, como sempre acontecia. Sua testa se
apoiou na minha, suas lágrimas roçaram minha pele, e minhas mãos tocaram seu peito. Nós
nos abraçamos, nossos corpos emanando calor, ávidos por saber por que a vida tinha que ser
tão difícil. Os lábios de Joseph tocaram minha orelha, e sua respiração quente acariciou minha pele quando ele disse as palavras que destruíram minha alma.
— Não quero te ver nunca mais.
***
Desapareceu da minha vida em um piscar de olhos. Não recebi mais ligações tarde da
noite. Não ouvi mais sua voz suave. Toda noite eu me perguntava onde ele estava, se estava
em segurança. Sempre que ia ao seu apartamento, ele não estava lá. Sempre que eu
telefonava para ele, caía direto na caixa postal. Nicholas disse que também não conseguia falar com o irmão. Ele não o via há algum tempo e estava tão apavorado quanto eu.
Quando eu disse a minha mãe que não iria desistir do bebê, ela gritou comigo, cumpriu suas
ameaças e cancelou o pagamento da faculdade. Dallas e Nicholas deixaram que eu me mudasse para o pequeno apartamento deles enquanto eu tentava encontrar um canto para mim.
Toda noite Nicholas e eu saíamos e andávamos de carro pela cidade, circulando pelos
lugares onde Joseph poderia estar. Falamos com os amigos dele, mas aparentemente sempre chegávamos tarde demais.
Ele ia a muitas festas, mas, sempre que chegávamos em uma delas, desaparecia em um
piscar de olhos. Seu amigo Jacob nos disse que Joseph estava usando muitas drogas
ultimamente, mas ainda não tinha conseguido falar com ele.
— Vou ficar de olho — prometeu. — Se encontrar com ele de novo, aviso vocês.
Senti um aperto no estômago.
E se Joseph fosse longe demais?
E se ele não conseguisse superar a dor que estava sentindo?
Era tudo culpa minha.
amores, estou de volta e treta chegou para abalar com os corações de vocês hahaha.
com essa treta da gravidez o que eu posso dizer é que eles ficarão separados por um tempo.
essa mãe da Demi é malvada, querer tirar o próprio neto.
o que acharam do capítulo? eu espero muito que vocês tenham gostado amores.
me digam o que acharam e comentem aqui embaixo.
me digam o que acharam e comentem aqui embaixo.