28/06/2016

certain love: capítulo 16 (Parte 1)


Eu me odeio por ter deixado Joseph sair por aquela porta, mas era necessário. Não posso fazer isso. Não posso me deixar cair no mundo que é Joseph Jonas, embora tudo no meu coração e nos meus desejos me peça isso. Não é só questão de ter medo de sofrer de novo; todos passam por essa fase, e talvez eu ainda não a tenha superado completamente, mas são tantas outras coisas. 
Eu não me conheço.
Não sei o que quero, como me sinto ou como deveria me sentir, e acho que nunca soube, na verdade. Seria uma vaca egoísta se deixasse Joseph entrar na minha vida. E se ele se apaixonar, ou quiser algo de mim que não posso dar? E se eu acrescentar um coração partido à morte do pai dele? Não quero a dor dele na minha consciência. 
Me viro de repente e olho para a porta outra vez, lembrando a expressão de Joseph antes que saísse. 
Talvez essa nem seja a questão. Quanta pretensão minha até considerar a ideia de ele se apaixonar por mim. Talvez ele queira apenas uma amizade colorida ou uma simples transa. Minha cabeça está rodando com um turbilhão caótico de pensamentos, nenhum dos quais acho certo, e sei que todos são possíveis. Ando até o espelho e me olho nele, olho nos olhos de uma garota que sinto que conheço, mas da qual nunca me tornei verdadeiramente íntima. Me sinto realmente separada de mim mesma, de tudo. 
Foda-se! 
Cerro os dentes e bato com as mãos abertas na mesinha da TV. Depois pego o novo short preto, minha nova camiseta branca com je t’aime escrito em letra cursiva ao redor da Torre Eiffel, e vou para o chuveiro. Fico uma eternidade debaixo do jato d’água, não porque me sinto suja, mas porque me sinto uma merda. Só consigo pensar em Joseph. E em Wilmer. E em por quê, afinal, sinto essa necessidade estranha e provocante de pensar nos dois ao mesmo tempo. 
Depois que a água quente parece ter arrancado minha primeira camada de pele, saio e me enxugo, ensopando a toalha com meu cabelo. Uso o secador nua, na frente do espelho, e depois volto para o quarto para me vestir, porque não levei uma calcinha limpa para o banheiro. Finalmente, penteio meu cabelo ainda úmido e o deixo terminar de secar naturalmente, passando-o atrás das orelhas para que não caia no rosto. 
Ouço Joseph tocando violão através da parede de novo. A tv continua tagarelando e aquilo me irrita, por isso me levanto, pisando duro, e desligo o aparelho para ouvir Joseph melhor.
Fico ali por alguns segundos, absorvendo as notas que atravessam a parede e chegam dolorosamente aos meus ouvidos. Não é uma música triste, mas por algum motivo acho doloroso mesmo assim. 
Finalmente, pego minha chave, enfio os pés nos chinelos e saio do quarto. 
Passando nervosamente a língua nos lábios ressecados, respiro fundo, engulo em seco e levanto a mão para bater de leve em sua porta. 
O som do violão se interrompe, e alguns segundos depois a porta se abre com um estalo. 
Ele também tomou banho. Seu cabelo ainda está molhado; tem uns fios bagunçados na testa. Ele me olha, sem camisa e usando apenas um short de lona preta. 
Tento não olhar para sua barriga de tanquinho levemente bronzeada, nem para as veias que correm por seus braços e de certa forma parecem mais pronunciadas, com o resto de sua pele à mostra. 
Oh... meu Deus. Talvez seja melhor eu voltar... 
Não, eu vim pra conversar com ele e é isso que vou fazer. 
Ele sorri delicadamente para mim. 
— Tudo começou mais ou menos há um ano e meio - começo a contar sem rodeios. — Uma semana antes da formatura. Meu namorado morreu num acidente de carro. 
Seu sorriso suave desaparece e seus olhos ficam mais meigos, só o suficiente para mostrar que ele lamenta por mim, sem que isso pareça falso ou exagerado. 
Joseph termina de abrir a porta e eu entro. A primeira coisa que ele faz, mesmo antes que eu me sente no pé da cama, é vestir uma camiseta. Talvez não queira que eu pense que está tentando me distrair ou me paquerar, especialmente quando fui lá para contar algo obviamente doloroso. Eu o respeito ainda mais por isso. Esse gesto pequeno e aparentemente insignificante vale por mil palavras, e por mais que seja uma pena vê-lo esconder aquele corpo, eu aceito. Não foi para isso que vim.
Eu acho... 
Há uma espécie de tristeza genuína em seus olhos esverdeados, misturada com algo de consideração. Joseph desliga a TV e se senta ao meu lado, do mesmo jeito que se sentou na minha cama, e me olha, esperando pacientemente que eu continue.
— A gente se apaixonou com 16 anos - continuo, olhando para a frente. — Mas Wilmer esperou dois anos... dois anos - olho para ele para enfatizar. — Até que eu dormisse com ele. Não sei de nenhum adolescente que esperaria tanto tempo pra transar com uma garota.
Joseph faz cara de quem concorda. 
— Tive uns namoros curtos antes de Wilmer, mas os garotos eram tão... - olho para cima, procurando a palavra certa — ... mundanos. Pra dizer a verdade, com 12 anos eu já tinha começado a achar que um monte de gente era mundana.
Joseph parece refletir, com o cenho levemente franzido. 
— Mas Wilmer era diferente. A primeira coisa que ele me disse, depois que a gente se conheceu e conversou de verdade, foi: “Eu queria saber se o oceano tem um cheiro diferente do outro lado do mundo.” Primeiro eu ri, porque achei que era uma coisa esquisita pra se falar, mas depois percebi que aquela simples frase o diferenciava de todo mundo que eu conhecia. Wilmer era um cara que estava do lado de fora, olhando pra todos nós correndo pra lá e pra cá, fazendo as mesmas coisas todo dia, seguindo os mesmos caminhos, feito formigas num formigueiro de vidro.  E eu sempre soube que queria algo mais da vida, algo diferente, mas foi quando conheci Wilmer que as coisas começaram a ficar claras pra mim.
Joseph sorri com ternura e diz: 
— Resolvida e madura antes do 20 anos...isso é raro
 — É, acho que sim - concordo, sorrindo para ele, e continuo, soltando uma risadinha: — Você nem acreditaria o quanto Damon, Selena ou até minha mãe e meu irmão, Cole, ficavam me enchendo por eu ser tão “cabeça” - faço aspas com os dedos ao dizer “cabeça” e reviro os olhos. 
— Ser cabeça é bom - Joseph afirma, e olho disfarçadamente, porque detecto a atração, embora ele a esteja domando muito bem, em nome da conversa. Mas então seu sorriso desaparece e sua voz fica um pouco mais baixa. — Então, quando você perdeu Wilmer, perdeu seu parceiro no crime. 
Meu sorriso também desaparece e eu apoio as mãos na beirada da cama, deixando meu corpo afundar entre os ombros. 
— Sim. A gente iria mochilar pelo mundo depois da formatura, ou talvez só pela Europa, mas tava decidido, isso já tava planejado, pelo menos - olho diretamente para Joseph, agora. — A gente sabia que não queria fazer uma faculdade e acabar trabalhando 40 anos no mesmo emprego, a gente queria trabalhar em todo lugar, tentar tudo, botar o pé na estrada! Joseph ri.
— Na verdade, é uma ideia muito legal - ele observa. — Uma semana você tá de garçonete num bar, juntando gorjetas, e na seguinte, em outra cidade, fazendo dança do ventre numa esquina e os turistas passando e jogando moedas num pote. 
Meus ombros caídos balançam um pouco com o riso e fico vermelha, olhando para ele. 
— Garçonete, tudo bem, mas dança do ventre? - balanço a cabeça. — Menos. 
Ele abre um sorriso e protesta: 
— Ah, você conseguiria. 
Ainda com o rosto quente e vermelho, olho para a frente e espero voltar ao normal. 
— Seis meses depois que Wilmer morreu - continuo.  — Meu irmão, Cole, matou um sujeito num acidente ao dirigir bêbado, e agora tá na prisão. E depois disso, meu pai traiu minha mãe e eles se divorciaram. Meu novo namorado, Christian, me traiu. E, claro, você já sabe o que aconteceu com Selena. 
Isso é tudo. Contei todas as coisas que, juntas, me fizeram querer fugir. Mas não consigo olhar para ele porque sinto que não deveria ser só isso, como se ele estivesse pensando: Tá, e cadê o resto? 
— É muita coisa caindo no colo de uma pessoa só - Joseph diz, e volto a erguer o olhar quando sinto que ele está se ajeitando na cama perto de mim. Sinto seu hálito de hortelã, agora que ele virou o corpo completamente para o meu lado. — Você tem todo o direito de estar magoada, Demi. 
Não digo nada, mas agradeço com os olhos. 
— Acho que agora entendi por que não foi difícil te convencer a fazer esta viagem comigo - ele continua. 
Seu rosto é indecifrável. Espero que ele não pense que o estou usando para fazer uma imitação daquela parte da minha vida que planejei com Wilmer. Toda a situação de cair na estrada é parecida, até para mim, agora que penso a respeito, mas o que me levou a partir com ele não poderia ser mais diferente. Estou com Joseph agora porque quero estar. 
É nesse momento que me dou conta de que não penso tanto em Wilmer e Joseph por estar tentando achar Wilmer em Joseph... acho que é a culpa... talvez eu esteja tentando substituir Wilmer completamente. 
Levanto da cama e tiro essas ideias da cabeça. 
— E o que você vai fazer? - Joseph pergunta atrás de mim. — Depois que esta viagem acabar, o que planeja fazer da vida?
Meu coração endurece no peito. Nem uma vez durante a viagem com Joseph, ou mesmo antes de conhecê-lo, depois que saí da Carolina do Norte, pensei além do presente. Não foi nem questão de tentar não pensar no que viria; simplesmente não pensei e pronto. A pergunta de Joseph me acorda e agora me sinto em pânico. Nunca quis uma dose dessa realidade; estava satisfeita com minha ilusão. 
Eu me viro, com os braços cruzados sobre o peito. Os lindos olhos de Joseph me fitam intensamente. 
— Eu... na verdade, não sei. 
Ele parece um pouco surpreso, seu olhar se torna mais contemplativo e seus olhos vagam.
 — Você ainda pode fazer faculdade - ele sugere, oferecendo ideias para que eu me sinta melhor, acho. — E isso não significa que você vai precisar arranjar um emprego em seguida e trabalhar nele até morrer. Caramba, você ainda pode mochilar pela Europa, se quiser. Joseph se levanta comigo. Posso ver que as engrenagens estão girando na sua cabeça enquanto ele anda um pouco pelo carpete verde-escuro. 
— Você é linda - diz, e meu coração palpita. — É inteligente, e obviamente mais determinada do que a média das garotas, acho que poderia fazer o que você quisesse. Porra, sei que parece um lugar-comum, mas não pode ser mais verdadeiro no teu caso. 
Dou de ombros. 
— Acho que sim - reflito. — Mas não tenho a menor ideia do que eu quero, a não ser que não quero voltar pra casa pra ficar pensando nisso. Acho que meu medo de voltar pra lá é me afundar na mesma bosta da qual saí quando subi no ônibus naquele dia. 
— Me diz uma coisa - Joseph pergunta de repente, e meus olhos voltam para ele. — Qual é a coisa mais frustrante pra você na convivência com o resto do mundo? 
Mais frustrante? 
Penso nisso por um segundo, meu olhar fixo no abajur de cobre preso à parede ao lado da cama. 
— Eu... não tenho certeza. 
Joseph se aproxima de mim e apoia dois dedos no meu braço, me guiando para sentar novamente com ele, e eu obedeço. 
— Pensa um pouco - ele continua. — Baseada no que você já me contou, qual a diferença entre você e eles? 
Odeio saber que estou demorando para entender alguma coisa que ele parece já ter pensado. Olho para minhas mãos no meu colo e penso muito, profundamente, até que me vem a única resposta que sinto que pode ser a certa, mas ainda não estou totalmente convencida. 
— Expectativas? 
— Isso é uma pergunta ou a sua resposta? 
Desisto. 
— Não sei direito, tipo, me sinto... limitada perto de qualquer pessoa, a não ser de Wilmer, claro. 
Ele balança a cabeça e me ouve, me deixando falar sem interromper enquanto a resposta está se formando na minha mente. 
E então, do nada, as respostas vêm: 
— Ninguém quer fazer as mesmas coisas que eu - começo, e minha explicação sai mais rapidamente, agora que tenho mais confiança na resposta. — Como esse lance de viver livre e não seguir o caminho normal, sabe? Ninguém quer sair da sua zona de conforto pra fazer isso comigo, porque não é o que a maioria das pessoas faz. Eu tinha medo de contar pros meus pais que não queria ir pra faculdade, porque era isso que eles esperavam que eu fizesse. Aceitei um emprego numa loja de departamentos porque minha mãe esperava que ele fosse me realizar de alguma forma. Ia com a minha mãe todo sábado visitar meu irmão na prisão porque ela esperava que eu fosse, porque ele é meu irmão e eu deveria querer vê-lo, embora não quisesse. Selena tentava incansavelmente me arrumar um cara porque achava anormal eu não ter ninguém. 
Acho que tive medo de ser eu mesma a maior parte da minha vida.” 
Viro a cabeça na direção de Joseph. 
— De certa forma, era assim até com Wilmer. 
Desvio o olhar rapidamente porque essa última parte não era algo que eu realmente esperava dizer em voz alta. Escapou enquanto a revelação se formava tão rápido na minha mente. 
Joseph parece curioso, mas ao mesmo tempo sem saber se deve perguntar mais. 
Não sei bem se devo entrar em detalhes.
Ele assente com a cabeça. 
Pelo jeito, decidiu que não tem o direito de avançar nesse assunto específico. 
Joseph morde a bochecha por dentro. Eu o observo por um momento, sempre tentando aplacar a atração óbvia que sinto, mas está ficando mais difícil. Olho para seus lábios e me pergunto que sabor teriam. E então me obrigo a desviar os olhos, estou fazendo isso de novo. Agora mesmo. Estou com medo de lhe dizer o que quero. Ou ao menos o que acho que quero. 
— Joseph - digo, e seu rosto reage silenciosamente à minha voz pronunciando o seu nome. Pensa nisso, Demi, digo a mim mesma. Tem certeza que é isso que você quer? 
— O que é? - ele pergunta. 
— Você já teve uma transa de uma noite só? 
É como se eu deixasse escapar o maior segredo que já me contaram, diante de um microfone, numa sala cheia de gente. Mas agora já foi. Ainda nem tenho certeza absoluta de que é o que quero, mas está na minha cabeça já há algum tempo. Lembro vagamente que pensei nisso enquanto estava naquele teto com Blake.
O rosto de Joseph perde toda a emoção e ele parece não conseguir encontrar palavras para dizer. Instantaneamente, meu coração para e chego a sentir náuseas. 
Sabia que não devia ter dito isso, ele vai achar que sou uma vadia ou algo assim. 
Me levanto da cama num pulo. 
— Desculpa, meu Deus, você deve me achar uma... 
Ele estende a mão e me segura pelo pulso. 
— Senta aí. 
Relutantemente, me sento, mas não consigo olhar para ele. Estou com uma puta vergonha. — Qual o teu problema? - Joseph pergunta. 
— Hã? 
Olho para ele. 
— Você tá fazendo isso agora mesmo - ele mexe as mãos para enfatizar o “agora mesmo”, seu cenho está franzido. 
— Fazendo o quê? 
Ele passa a língua nos lábios, suspira como se estivesse decepcionado e finalmente explica: — Demi, você começou a me contar algo que deve ter considerado uma ou duas vezes, e quando enfim tomou coragem pra dizer o que tinha em mente, deu meia-volta e se arrependeu - Joseph me olha fundo nos olhos, os dele cheios de intensidade e conhecimento e mais alguma coisa que ainda não consigo decifrar. — Faz a pergunta de novo e, desta vez, espera a minha resposta. 
Fico em silêncio, analisando aquela expressão incerta em seu rosto, me sentindo insegura por causa dela. Ou talvez esteja apenas insegura comigo mesma. 
Engulo em seco e digo: 
— Você já teve uma transa de uma noite só? 
Sua expressão não muda nem desanima. 
— Sim, já tive algumas. 
Ele está esperando por mim, agora, embora eu ainda não saiba ao certo como ficar à vontade nessa conversa cada vez mais embaraçosa. É como se Joseph soubesse que estou me retorcendo por dentro, mas, para me ensinar uma lição, vai me obrigar a falar, em vez de bancar meu analista, como fez desde que entrei no quarto dele. 
Suas sobrancelhas se erguem um pouco, como que para dizer: E então? 
— Bom, eu só tava querendo saber... porque nunca fiz nada assim. 
— Por que não? - ele pergunta, tão casualmente. 
Olho para baixo, depois levanto os olhos novamente para que ele não me repreenda por isso. — Bom, acho que é meio coisa de vadia, só isso. 
Joseph ri e isso me surpreende. 
Finalmente, ele alivia um pouco minha tortura. 
— Se uma garota faz muito isso - ele encomprida a palavra “muito”, com um sorriso enojado. — Aí vira coisa de vadia, claro. Uma vez ou outra, não sei... - ele mexe as mãos na altura dos ombros, como que pensando em números, indeciso. — Não tem nada de errado. 
Por que ele não se aproveita disso totalmente agora mesmo? Começo a sentir um pouco de pânico, me perguntando por que ele ainda está bancando o analista em vez de partir para a sedução e ir logo ao que interessa. 
— Tá, então... 
Não consigo dizer. Simplesmente não é minha cara conseguir falar casualmente sobre qualquer coisa sexual minha. Só consigo vagamente com Selena. 
Andrew suspira e seus ombros afundam. 
— Você quer dormir comigo, quer ter uma transa de uma noite só comigo? - ele sabia que eu não iria ter coragem de falar, então cedeu e falou por mim. 
A pergunta, embora óbvia para ambos, tira meu fôlego. Partindo dele, é tão embaraçosa e constrangedora quanto se tivesse partido de mim, ou mais até. 
— Talvez...
Ele se levanta, olha para mim e diz: 
— Desculpa, mas não tô interessado em você dessa forma. 
O maior soco do mundo acaba de me atingir em cheio no estômago. Minhas mãos ficam rígidas, agarrando a borda do colchão, deixando meus braços completamente imóveis até os ombros. Tudo o que quero agora é sair correndo por aquela porta, me trancar no meu quarto e nunca mais ver Joseph. Não porque não queira vê-lo, mas porque não quero que ele me veja. 
Nunca fiquei tão envergonhada em toda a minha vida. 
E é isso que eu ganho por dizer o que penso! 
Não sei se devo aceitar como uma lição ou odiar Joseph por ter me colocado nessa posição.

Ainda bem que a Demi contou o que aconteceu com Wilmer!!!
E esse final? O que acham que vai acontecer?
Comentem, bjs lindonas <3

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