Yes
A cada retorno dela, uma nova briga, que acabava em sexo. Comigo deixando minha marca em seu corpo, ansiando que eu fosse o seu primeiro e último pensamento durante o dia. Castigando-a com meu corpo enquanto eu mesmo flagelava-me. Eu nunca a tinha o suficiente, e eu sempre exigia mais do seu corpo, mente e coração.
A verdade, é que estou apavorado. A possibilidade de que eu possa perdê-la para Rouva ou
qualquer outro, levam-me as vias da insanidade. Amar alguém como eu a amo é uma dádiva e uma perdição ao mesmo tempo. Não há controle sobre sentimentos tão poderosos e contraditórios. Eu temo afastá-la, mas parece que faço exatamente isso, sempre que sou alimentado pela ira e ciúmes em relação a ela.
Eu não creio que Demi venha ser desonesta comigo, traindo-me vilmente como Sophie havia feito. Assim como eu, ela sabe a dor de uma traição, mesmo vindo de pessoas, que na verdade, não representaram nada em nossas vidas. Contudo, pelo menos o orgulho havia saído ferido, e isso também marca de uma forma ou de outra. Também, não tenho dúvidas sobre seu amor, eu enxergo em seus olhos. No entanto, isso não evita que eu veja tudo negro, sempre que a imagino com aquele verme.
Lembro-me de uma noite em que Demi havia voltado de uma festa beneficente, não era tarde, mas eu já estava estourando de tanta raiva. Quando eu a vi, linda em um vestido branco esvoaçante, a primeira coisa que fiz foi arrastá-la pelo apartamento, enfia-la debaixo do chuveiro para apagar qualquer marca dele em seu corpo, em meio aos seus gritos e protestos.
A mão no quadril ao conduzi-la em meio aos convidados, o toque no ombro em meio a uma
conversa ou até mesmo beijo casto na mão. Todas essas cenas perseguiram-me a noite inteira, enquanto eu me afogava em um copo de uísque um atrás do outro. Esfreguei o seu corpo e tomei-a ali mesmo debaixo do jato morno. Com pressa, com fome, feito louco.
Minha parte racional diz-me que não podemos continuar assim. Eu conseguiria exatamente aquilo que temo. Perdê-la.
— Tem certeza que quer continuar com isso? — indaga Peter, trazendo-me de volta ao presente — Isso é sequestro.
Desvio o olhar da janela de seu escritório, onde estive observando a cidade e volto a encará-lo.
— Sim — afirmo, convicto — Partindo do ponto que, ela irá de livre e espontânea vontade, eu
não encaro dessa forma.
Ele revira os olhos, pedindo paciência.
— Não? — Peter encara-me sério, enquanto pontua — Avião particular, destino desconhecido e uma ilha no meio do nada, tudo isso sem que a jovem saiba onde está se metendo. Isso é loucura!
Partindo dessas primícias ele tem razão. Para qualquer pessoa no mínimo normal, o que eu havia arquitetado nas últimas horas seria considerado nada menos do que insano. No entanto, não é assim que agem os apaixonados? No amor e na guerra, vale tudo. Eu estou amando e em guerra.
— Eu só preciso de tempo, Peter — digo a ele — Entenderia se você estivesse apaixonado.
— Arg! — Peter coloca o indicador na boca — Jamais irei apaixonar-me. E correr o risco de
ficar maluco como você ou parar no hospital como o Neil? Definitivamente eu escolho, não! Adoro foder as mulheres e não que me fodam.
Balanço a cabeça, imaginando exatamente por quanto tempo ele conseguiria sustentar esse
discurso.
— Não é algo que se escolhe — informo a ele — Um dia você irá cair de quatro por alguém, e eu vou sentir imenso prazer em lembrá-lo dessa conversa.
— Desculpe desapontá-lo. Isso jamais irá acontecer comigo — diz ele, estendendo-me um
envelope — Encontrará tudo o que precisará aí. Contatos, a chave da casa e todo o resto.
— Eu mal posso esperar — digo sorrindo.
Não estou falando sobre minha pequena aventura romântica, e pela caneta voando em minha direção, Peter havia entendido o recado. Ele irá se apaixonar e terei o prazer de fazer da sua vida um inferno.
Estou em meio de uma nova onda de provocação quando o celular toca em meu bolso. A imagem da jovem travessa fazendo careta surge na tela, aquecendo meu peito. Eu não posso atendê-la, então, com grande esforço e pouca determinação, eu aperto a tecla vermelha, e desligo. Eu não conseguiria tratá-la com frieza, como havia feito essa manhã. Portanto, passei a encerrar todas as ligações. No mínimo, acredita que ainda estou irritado com a viagem, mal sabe ela.
— Não vai atender? — pergunta Peter, quando o telefone toca novamente.
— Não.
— Covarde — provoca-me.
Sim. Covarde, idiota, estúpido, ciumento todos adjetivos que eu espero serem compensados por; tolo, apaixonado, enfeitiçado e todos os outros que fazem-me fazer uma loucura como essa.
— Sua vez chegará — insisto.
— Nunca!
***
Uma coisa é você idealizar uma aventura romântica, outra é ter que lidar com uma futura noiva, nada menos do que furiosa. E quando digo furiosa é furiosa mesmo. A briga entre ela e o barqueiro pela posse da mala é mais cômica do que preocupante. Demi é o tipo de pessoa irritante, que faz o sequestrador devolver a vítima com uma mala cheia de dólares para que ela ficasse bem longe dele. Minha vida nunca será monótona ao lado dela. Isso me faz rir.
Seus olhos faiscaram no momento que encontraram os meus. Ela pula na areia de forma
desajeitada ao lado da mala, estatelando-se no chão, enquanto impropérios saem de seus lábios. O homem no barco aproveita o momento de distração para ir embora, conforme havíamos combinado.
— Joseph! — os braços entendidos, punhos fechados e pernas abertas, indicam o grau de sua
revolta.
— Também te amo — tento amenizar sua fúria, não adiantou. Graças aos céus não há nada
pontiagudo, pesado ou cortante perto dela, Demi tem a tendência de sair atirando as coisas — Senti saudade, amor.
Embora ela tente disfarçar o sorriso, virando o rosto para o outro lado, eu notei a pequena curva formando em seus lábios carnudos. Está linda em um vestido florido. Porra, como eu amo.
— O que você pensa que está fazendo? — diz ela, levando as mãos à cintura — Ignora-me por
dois dias e agora isso? Está louco?
— Um dia e meio — corrijo-a sorrindo. Tiro o Ray Ban e caminho em direção a ela — Não me
respondeu se sentiu saudades, sentiu?
Minhas mãos estão ávidas por tocá-la. Desde que ela voltou de Vermont que não passamos tanto tempo longe um do outro, nem mesmo nos momentos mais tensos após nossas discussões.
— A única coisa que sinto... — diz ela, tentando afastar-se de mim — É vontade de matar você. Leve-me de volta! AGORA!
— Isso é impossível — volto a sorrir — O barco só voltará daqui a dois dias.
Indico o barco e o homem ao longe.
— O que? — ela volta até a margem, as ondas quebrando em seus pés — Estamos presos aqui?
Eu dou de ombros e volto a aproximar-me.
— Estamos presos nessa ilha deserta? — ela repete indignada.
— Não é bem...
Seu olhar enfurecido faria uma criança tremer, mas eu já esperava por isso.
— Sem comida? E nada mais?
— Na verdade...
— E o meu trabalho? Como pôde fazer isso?!
— Se me deixar falar — Demi debate-se em meus braços — Ai...
Balanço a canela a qual ela havia acertado com um chute. Ela caminha até o celular caído na
areia, gritando ensandecida.
— Sem sinal — caminha de volta até onde estou, com os olhos injetados de raiva — Vai nos tirar daqui!
— Só dá para sair de barco ou por meio aéreo. Não temos um nem o outro. Não se preocupe.
Tenho tudo o que precisamos. E...
— Unf! — um bombardeio de areia vem em minha direção — Vai encontrar uma forma de
voltarmos, imediatamente, Joseph.
Demi ajoelha-se na areia fungando em meio as lágrimas.
— Odeio você — sussurra — Irei perder outro trabalho? Por seu ciúme idiota? Te odeio!
Por mais que as palavras tenham sido proferidas em um momento de raiva, feriram-me.
— Fiz isso porque eu a amo! Eu tenho feito tudo por você! E parece que não adianta. Você não me enxerga. O que diria se eu saísse desfilando com uma mulher a tiracolo? Ou que viajasse para outro país com ela?
A única coisa que temos feito é brigar o tempo todo. E estou cansado disso.
— Eu tenho ciúmes porque sou maluco por você. Imaginá-la aqui com ele... — respiro fundo,
apenas a ideia deixa-me atordoado — Esse pensamento faz-me louco. Eu só queria um tempo longe de tudo e de todos.
— Joseph...
— Talvez eu tenha sido mesmo um idiota — respiro fundo, dou as costas a ela a muito custo — Vou tentar consertar as coisas.
— Joseph!
Sigo pela trilha que leva até a casa, ignorando seus gritos ao fundo. É melhor dar um tempo para que ela se acalme e depois resolveria tudo entre nós dois.
A casa de dois andares é linda. Com paredes de vidro espelhada e janelas amplas. Do lado de
dentro, há uma bela vista do mar, como uma pintura. Não há TVs, computadores ou telefone, mas há um ótimo sistema de rádio. O dono, um dos amigos de Peter, usa o lugar para isolar-se da cidade e agitação. Eu só teria que comunicar-me com o condutor do barco ou com a empresa que faz a manutenção e estaríamos longe em algumas horas.
— QRW chamando... — passo o comando enquanto tento melhorar a frequência — Mudanças de plano, retorne.
— QRO — uma voz aguda mistura-se ao chiado no rádio — Tempestade próxima à costa.
Impossível voltar agora. QSN, entendido?
As palavras costa e tempestades foram suficientes para deixar-me petrificado. Porra, que merda eu havia feito?
— QSN, precisa de um SOS? Qual é a gravidade?
Olho através das paredes de vidro e vejo o céu límpido sendo tragado por nuvens escuras ao
longe. Não demoraria muito até que elas nos alcançassem.
— QUF — sinalizo que recebi o sinal de perigo — QTA. Abortar pedido.
Demi tem fobia de tempestade, arrastá-la para o mar aberto em meio a uma, está fora de
cogitação.
— QRT. Mantenha contato.
— QRT — encerro.
Antes que eu volte para a trilha, algumas gotas de chuva tocam meu rosto. O sangue congela em minhas veias ao ver a praia vazia. Onde ela está?
O mar está agitado, com ondas revoltas quebrando sobre a areia e descarto a possibilidade de que ela tenha feito algo irracional como sair da ilha nadando. Embora Demi fosse louca o suficiente para isso.
— Demi! — meu grito é levado pelo vento, o sentimento de culpa e desespero deixam-me
desorientado — Demi!
Acho difícil que ela tenha se aventurado pela mata, embora ela não seja densa, então, corro em direção as pedras do outro lado da ilha. Não há desculpas para o que fiz. Ideias românticas parecem lindas em filmes ou livros melosos, a realidade, é bem diferente. Eu não havia apenas deixado-a furiosa, ela deve estar em pânico.
— Demi.
Encontro-a encolhida contra uma parede de pedras.
— Estou aqui.
— Joseph? — ela se joga em meus braços e, aperto-a junto a mim.
— Perdoe-me —murmuro em seus cabelos — Sinto muito.
— Eu sinto muito também. Não quis dizer aquelas coisas.
Sei que não, Demi não é o tipo de pessoa que fere o outro propositalmente, principalmente quem ama.
— Tudo bem. Não precisa ter medo. Já estou aqui.
— Eu não tenho medo — ela afasta-se de mim. A chuva molhando seu rosto e cabelos — Não
mais.
— Não? — prendo-a contra a parede de pedra enquanto tento protegê-la da chuva — Quando isso aconteceu?
— Quando você levou embora todas as lembranças ruins. Depois de Dubai, a única coisa que
penso quando vejo a chuva é em você e naquele dia.
— Mas... — murmuro, confuso — Você parecia aterrorizada há alguns minutos.
— Tive receio de que eu tivesse estragado as coisas entre nós, pela milésima vez. Eu sei que eu não falo tanto quanto deveria, mas eu amo você, não há nada mais importante em minha vida.
Então eu a beijo. Minha boca a devorando e eu apalpo seu corpo molhado. Demi agarra meu
pescoço e eu esfrego-me contra ela.
— Minha resposta é sim — diz ela, sugando meus lábios — Senti saudade.
A chuva cai impiedosa em nossas cabeças, mas isso não importa. Vou dar a ela outra lembrança.
— Eu te amo — sussurro em seu ouvido.
Deslizo minha mão pela lateral de seu corpo e encaixo suas pernas em minha cintura, puxando-a para mais perto. Beijo-a até ficamos sem fôlego.
— Demi — sussurro, apesar da água entrando em minha boca — Quero você, agora.
— Sim — ela morde meu lábio inferior.
Mantenho meus lábios nos dela e subo o vestido até a cintura.
— Felizmente não está usando um dos malditos jeans, que eu detesto — sussurro, afastando a calcinha para o lado — Eles e a chuva, não combinam definitivamente.
Acaricio-a, deliciado por sua umidade que não foi provocada pela chuva. O líquido que desliza de sua vagina é suavemente cremoso. Saber que eu desperto tais reações em seu corpo, deixa-me louco.
Demi, tenta desfazer o nó da calça pescador que estou usando. Ela chora frustrada quando não consegue desatar o nó cego causado pela água. Eu abaixo a calça e meu pau salta para ela, rijo e animado.
Em poucos segundos estou dentro dela. Seus gemidos misturam-se a chuva. Enquanto eu urro seu nome, acelerando os meus impulsos. Mergulhando fundo e derretendo-me dentro dela. O tesão correndo pelo meu corpo mais forte do que qualquer raio riscando o céu.
— Demi... — agarro-a pela cintura, cerrando os olhos.
Dou outra estocada, e ela desaba em meus braços. Seu corpo languido indicando que alçamos o prazer ao mesmo tempo. No mesmo ritmo, como os nossos corações batendo acelerado no peito.
Após nos recuperamos coloco-a de pé sobre a areia molhada e ajeito nossas roupas ensopadas.
— Vamos para dentro de casa — grito sob a chuva torrencial em nossas cabeças.
— Casa?
— Sim, com portas, janelas — sorrio — E principalmente um teto.
— Tem uma casa aqui?
— Claro que tem... Oh, achou mesmo que fosse uma ilha no meio do nada? Fica depois da trilha.
— Joseph! Idiota!
Bem, lá vamos nós outra vez. Corro até, ela tentando segurar o riso. Demi já está furiosa o
suficiente. Agora entendo porque havia ficado tão brava. A casa é realmente bem escondida é natural que tenha pensado que ficaríamos como náufragos por dois dias.
— Nossa! —grita ela, admirada — Esteve aqui o tempo todo? Enquanto eu me desesperava
imaginado o que poderia ter acontecido com você?
— Bem...
— Não chega perto! — assovia, pisando duro — Por que estou realmente, muito, muito furiosa!
Almofadas voam em minha direção, assim que travessamos a porta.
— Eu posso matar você!
— Adoro vê-la zangada. Encanta-me a forma que suas bochechas ficam coradas e o jeito que
morde os lábios...
— Filho da mãe. Pare de rir de mim!
Um vaso voa em minha direção. Embora eu tenha pensado rápido, não foi o bastante para evitar o impacto. Deito-me atrás do sofá e levo a mão a testa. Por sorte, havia passado de raspão. Apenas um arranhão sem importância.
— Joseph! — sussurra ela, ajoelhando-se ao meu lado.
Dedos suaves tocam meu rosto e em segundos minha cabeça está apoiada em seu colo macio. Decido ficar em silêncio por alguns minutos e esperar que ela fique um pouco mais calma.
— Desculpe-me. Amor eu sinto muito.
Espasmos incontroláveis tomam conta de meu corpo. Se eu tivesse que inventá-la eu não
conseguiria uma obra tão perfeita.
— Está convulsionando? Meu Deus, por favor!
Sinto lágrimas salgadas tocando meus lábios e foi o suficiente para fazer-me abrir os olhos.
— Ei, tudo bem — seguro suas mãos frias — Eu estou bem.
Um soluço escapa de seus lábios.
— Não quis acertá-lo. Estava apenas querendo irritá-lo. Eu juro.
— Tem que parar de arremessar as coisas nas pessoas. Principalmente se essa pessoa for eu. E não pode destruir as casas dos outros também.
— Eu prometo — sussurra — Está machucado?
Afirmo com a cabeça.
— Onde?
Conduzo sua mão até meu pênis que começa a despertar com seu toque. Não importa termos feito amor loucamente há alguns minutos. Eu a quero.
— Dizem que um beijo cura tudo — digo com um olhar safado.
— Oh — ela sorri, travessa — Então temos que dar um jeito nisso.
Dessa vez, suas mãos não brigam com os nós da minha calça, em poucos segundos, vejo-a voar para longe.
Ela volta a inclinar-se contra meu corpo, depositando beijos em meu peito enquanto abre os
botões da camisa, a peça, é arremessada para o outro lado, perto da calça e a sunga. Sua boca passeia pelo meu corpo até chegar à virilha, beijando-me e acariciando-me com as mãos e a língua. Ela lambe a ponta do pênis suavemente, segurando-o pela base ao mesmo tempo em que me masturba. Ela toma meu pênis em sua boca. Agarro-a pelos cabelos ajudando-a em seus movimentos, meu membro dentro e fora, alternando entre movimentos suaves e rápidos, sem perder o ritmo.
— Demi — fecho os olhos e digo seu nome com voz ofegante — Pare!
Viro-a de costas para mim e apoio suas mãos no sofá.
— Fique aí — ordeno.
Livro-a do vestido. Regozijo-me ao vê-la nas peças íntimas, sexy e delicada. A renda negra
contrastando com a pele clara. Deposito pequenos beijos molhados em sua nuca, costas, até o fecho do sutiã. Jogo-o longe e continuo a trilha de beijos por seu corpo. Beijo-a por cima da calcinha, arrancando-a em seguida. Passo a língua na região da virilha, ao redor da vagina, períneo, mas evitando tocar onde ela anseia.
Concentro-me em um beijo grego. Introduzindo minha língua em sua vagina. Essa é a única parte que ainda não havia explorado, e pelo tesão que sinto, não ficaria assim por muito tempo. Estou fodidamente duro apenas comendo-a ali com minha língua e dedos, vidrado para ter o meu pau entrado e saindo de sua vagina apertada.
— Joseph — ela geme ou chora eu já não tenho mais certeza — Ah....
Desejo castigá-la, assim como havia feito comigo. Nesse momento, ela já está bem excitada e
implora para que eu esteja dentro dela.
Pressiono seus quadris contra o sofá e separo bem suas pernas. Aliso-as com lentidão e sinto a pele ficar arrepiada ao meu toque. Deito-me no chão com minha cabeça entre as pernas dela, tenho uma maravilhosa visão de sua vagina molhada e brilhante.
— Agora senta! — digo a ela.
Demi olha para baixo sem entender exatamente o que estou dizendo.
— Senta! — ordeno, em um grunhido enrouquecido — Agora!
Apesar de surpresa com o pedido inesperado, está tão excitada que duvido ser capaz de negar-me alguma coisa. Ela desce lentamente até ficar sentada em meu rosto. Passo a ponta da língua da abertura até o clitóris inchado, chupando-o. Seu cheiro é bom e o gosto é maravilhoso.
Passo a língua suavemente por toda a extensão da vagina e começo a beijá-la assim como fiz com sua boca. Faço círculos e espirais com a ponta da língua, de maneira suave. Toco toda a região interna, lambendo os lábios, batendo com a ponta da língua em seu clitóris, como um vibrador.
— Ah... — ela choraminga e seu corpo dá um pequeno salto involuntário.
Seguro suas coxas com firmeza e prendo-a ainda mais contra meu rosto. Esfrego um dedo em sua entrada, lubrificando-o e, introduzo-o em sua vagina, enquanto minha boca trabalha dentro dela sem piedade.
— Joseph... — ela geme e contorce-se, ofegante, tento mantê-la presa junto a mim, com o outro braço.
Estou explodindo e não sei quanto tempo ainda consigo segurar-me. Tremores dominam seu corpo enquanto ela balbucia palavras incompreensíveis. Está em um mundo que pertence somente a ela, de prazer e luxúria.
Saio de baixo dela, e fico de joelhos, meu pau ereto tocando sua bunda. Deslizo para dentro dela. Batendo duro, uma e outra vez.
Vou introduzindo o pênis lentamente, paro alguns segundos conforme encontro resistência. Espero-a se ajustar a mim e guiando-me por sua respiração suspensa e gemidos. Centímetro a centímetro eu mergulho cada vez mais fundo em sua vagina que vai sugando-me para dentro dela.
— Nunca fodi tão gostoso, amor! — continuo bombando dentro dela. Entrando e saindo.
— É a melhor coisa do mundo... — agarro-a firme pela cintura — Esse buraquinho é tão
apertadinho.
Demi está gritando por mais, e eu estou cada vez mais ensandecido. Estou prestes a gozar, mas não me permito antes dela. Continuo bombando forte, levando-me à beira do precipício. As pernas dela começam a estremecer e logo está gemendo como uma gatinha, gozando. Eu vou em seguida, derramando-me dentro dela, no que foi o melhor sexo da minha vida.
Instantes mais tarde, quando nossas respirações voltam a normalizar eu saio de dentro dela e virando-a de frente a mim, olhando em seus olhos. Pego-a no colo, passo pelas roupas molhadas e esquecidas no chão. Entro na suíte e preparo um banho de espumas. Após testar a temperatura da água, entro na banheira redonda trazendo-a comigo. Banho-a como quem cuida de um bebê.
— Agora durma — digo ao colocá-la na cama, minutos mais tarde.
Uma das muitas coisas que sei sobre ela, é como fica sonolenta após uma rodada de sexo. Demi é boa de cama, em todos os sentidos.
— Sempre mandão — ela boceja, fechando os olhos.
— Gosto de cuidar de você — sussurro, beijando sua bochecha.
— Eu gosto que cuide de mim — sussurra ela antes de pegar no sono.
Olho para fora e a chuva continua batendo forte contra janela. Deito-me ao lado dela desejando que seja apenas uma tempestade passageira ou estragaria meus planos para essa noite.
Ainda tenho quatro horas, espero que seja o suficiente. Puxo-a para mais perto de mim e
automaticamente ela enrosca-se em meu corpo, abraçando-me com seus braços e pernas. Se algum dia alguém me perguntasse o que é felicidade, eu diria isso.
***
Visto-me, saio do quarto e passo a chave na porta. Não quero arriscar que ela acorde e me pegue no pulo. E por Deus, que ela não acordasse antes que eu tivesse terminado tudo. Seria capaz de derrubar a casa ao ver-se trancada.
Definitivamente, eu não sou bom com planos. O jantar que era apenas para se aquecido, queimou, o vinho que eu tinha esquecido no freezer na hora da pressa, havia congelado, e as malditas velas resolveram não colaborar comigo.
Alguns palavrões depois e quase satisfeito com o que havia feito, volto para o quarto, para minha bela adormecida.
— Demi — afasto os cabelos de sua testa — Ei, acorde.
Ela geme e tenta afastar-se para o outro lado.
— Hum.
Um sorriso escapa de meus lábios.
— Acorda dorminhoca — insisto apertando a ponta de seu nariz.
— Deixe-me em paz seu pervertido — ela abre os olhos sonolentos.
Sinto como se tivesse tambores batendo em meu peito. Esfrego meus lábios nos seus com
suavidade.
— Vem — levanto-me — Quero te mostrar uma coisa.
Afasto-me da cama e entrego um robe a ela que espreguiça o corpo nu, empinando os seios em minha direção. Provocadora. Eu não vou cair nesse truque.
— O que é? — pergunta ela, após colocar a peça de seda cinza.
Ignoro sua pergunta e coloco-me atrás dela. Acaricio seus seios sob o tecido. Ela geme e eu sinto-me vingado.
— É uma surpresa.
Guio-a para fora do quarto, minha mão sobre seus olhos. Sinalizo os degraus que levam até o segundo andar e depois os da entrada da casa. Nossos pés descalços tocam a areia úmida pela chuva, que afortunadamente havia parado.
— Já sei — ela murmura, colocado as mãos sob a minha em seus olhos — Tem um iate nos
esperando?
— Não — respondo, e pergunto-me por que não havia pensado nisso antes. Talvez um iate fosse mais romântico.
— O que é? — Demi começa a revira-se.
Respiro fundo e afasto minha mão de seus olhos. Espero sua reação com grande expectativa.
Nunca estive tão nervoso como agora. A nossa frente, há um enorme coração formado por velas na areia, dentro dele uma mesa com toalha branca, duas cadeiras que horas antes estiveram na varanda. Em cima da mesa, o vinho branco, quente, pratos de porcelana, um vaso com flores que havia pegado da mesa da sala e algumas frutas.
— Então? — viro-me de frente a ela, ansioso por sua resposta — Gostou?
— Oh meu Deus!
Ela leva as mãos ao rosto e começa chorar baixinho. Aperto-a junto a mim. Seus ombros
sacudindo enquanto soluça contra o meu peito.
— Que foi linda? — ergo seu rosto para que me encare.
— Fez tudo isso para mim?
— Tudo isso? — olho para a mesa, as velas e o mar a nossa frente — Não foi nada. Talvez um
iate...
Demi leva os dedos aos meus lábios impedindo que eu continue.
— Nem um iate, um castelo ou qualquer outra coisa poderia ser mais lindo que isso — diz ela, através dos soluços — Eu amo você!
Tirando as vezes em que eu a fiz chorar de tristeza e esses são momentos que desejo esquecer, eu nunca a vi tão emocionada como agora.
— Ainda não acabou — conduzo-o até a mesa.
— Não? — sua mão vai ao peito.
Sento na cadeira do outro lado da mesa.
— Eu estraguei o jantar — falo com pesar, indicando a cesta de piquenique na areia — Frutas, queijo, geleia e alguns biscoitos é tudo o que temos.
Tudo o que eu havia planejado havia saído do controle. Eu já deveria ter imaginado. As coisas com Demi nunca seguem a uma lógica, esteja ela envolvida direta ou indiretamente.
— Está tudo perfeito — diz ela, com um sorriso encantado.
Excluindo todas as coisas que haviam dado errado, a noite está linda. Após o jantar de frutas, regados ao vinho com gelo, eu coloco uma concha fechada em cima da mesa.
— Que bonita — diz ela, pegando a peça.
— Algumas ostras produzem pérolas — aponto para concha — Talvez seja seu dia de sorte.
Ela abre com delicadeza. Aguardo alguns segundos. Seus olhos vagueiam entre eu e a concha, enquanto uma mão pousa em seu peito. É impossível não notar os olhos marejados. Levanto-me e ajoelho em frente a ela, pego sua mão gélida e trêmula de seu peito e levo aos meus lábios.
— Desde que eu a vi dançando naquela boate, eu soube que minha vida nunca mais seria a mesma — beijo cada um de seus dedos — Pedir que fingisse ser minha noiva, foi apenas uma desculpa para mantê-la junto a mim. Desejando que se apaixonasse por mim como eu me apaixonei por você.
Esfrego sua mão na minha para aquecê-la. Ela está rígida, os dentes ficados nos lábios e o queixo tremendo levemente.
— Respira Demi — ordeno, com medo de que possa desmaiar como parece — Respira.
Demi puxa uma respiração profunda e eu solto o ar aliviado.
— Quando você foi embora, levou uma parte de mim — continuo tão ou mais emocionado que ela — E quando voltou, trouxe a melhor parte da minha vida de volta.
— Joseph... — murmura ela, piscando contra as lágrimas.
— Sem você eu não sou completo, Demi — minha voz falha — Deixe-me provar o quanto a amo, todos os dias de nossas vidas. Prometo estar ao seu lado sempre. Talvez eu não seja o melhor homem do mundo, mas eu sou o que mais te ama, nessa e em outras vidas. Casa comigo?
Ela retira o anel de dentro da concha entregando-me, o olhar fixo na areia. Espero ansioso por sua resposta. Se for negativo eu continuarei tentado.
Observo-a deslizar da cadeira até mim.
— Sim! Sim! Sim! — diz ela, distribuindo beijos por todo meu rosto.
Estica a mão para que eu coloque o anel em seu dedo.
— Vai se casar comigo? — pergunto abobalhado.
— Eu vou — ela sorri, em meio as lágrimas.
— Podemos ir para Las Vegas amanhã.
— Ai! — gemo, sinto uma pancada no ombro.
Demi encara-me com a cara emburrada.
— Quero um casamento de princesa — ela abre um sorriso — Igreja, vestido, festa e tudo que
temos direito, por favor.
Pergunto-me se há alguma coisa que eu consiga negar a ela. Se ela quer um conto de fadas então proporcionaria isso, embora meu desejo é casar-me com ela na primeira igreja que encontrássemos.
— Você tem dois meses.
— Joseph! — ela se queixa — Eu disse uma festa grande. Do tipo enorme.
— Tá bom — sorrio travesso — Um mês.
Fizemos amor ali mesmo, na areia. Abençoados pelo mar, tendo a areia como cama e as poucas estrelas no céu como cobertor.
***
— Está pronta? — beijo-a na testa.
— Eu não sei o que vamos fazer lá — ela suspira — Devem querer-me a quilômetros de
distância. Isso, se a equipe ainda estiver no hotel.
— Confie em mim — acaricio seu rosto — Eu disse que ajeitaria tudo e é o que vou fazer.
— Por que se importa agora? — reclama ela, quando conduzo-a para dentro da casa — Eu nem mesmo vou seguir essa carreira. Vou usar o dinheiro que me deu para meu curso de arquitetura.
— Isso é muito bom — respondo, aliviado. Claro que se ela resolvesse levar a carreira de
modelo em diante, eu apoiaria, mas eu prefiro ser o único a admirar sua beleza — Só não quero que minha esposa tenha a fama de irresponsável além de encrenqueira.
— Fama causada por você. Ei, não sou encrenqueira — Demi retruca — E ainda não sou sua
esposa.
— Desde que coloquei esse anel em seu dedo, você é — afirmo — A igreja, os documentos e
todas as outras coisas são apenas formalidades.
— Por falar nisso, gostei bem mais desse anel — diz ela, admirando contra a luz do dia — O
outro era horrível.
— Por isso parou de usá-lo?
— Não. Tive medo de perdê-lo. Ia devolvê-lo quando voltei da Carolina do Norte. Todas as
outras coisas aconteceram e me esqueci.
— Você é a única mulher que conheço capaz de esquecer de um anel que vale centenas de dólares — murmuro antes de pegar as malas.
— Eu espero que eu seja a última — diz ela enciumada.
O mesmo homem que a trouxe, já espera-nos em seu barco. Ele nos cumprimenta em um inglês perfeito.
— Estava fingindo? — Demi encara-o zangada.
— Desculpe-me senhorita — ele ri e ela fica vermelha.
***
— Tudo bem? — Demi senta-se em meu colo após ser liberada para uma pausa.
Estamos em uma praia discreta e distante. Ela usa um biquíni branco, minúsculo demais para o meu gosto e em seu pescoço há um colar de brilhantes. Foram várias peças durante o dia.
— Precisa ter tantos homens? — pergunto mal humorado.
— Só há quatro homens aqui, Joseph — ela ri — O fotógrafo, o assistente, maquiador e
cabeleireiro. E se quer saber, dois deles são gays.
— Para tirar uma foto basta uma pessoa e uma câmera — continuo irascível — Talvez dois gays, mas não dois homens.
O maquiador volta e arrasta-a para o camarim improvisado. Pelos trejeitos, presumo que seja um dos gays e só por isso, não o faço engolir os pincéis em cima da mesa.
No fim da tarde, o fotógrafo dar-se por satisfeito e arrasto-a para longe dali. Voltamos para casa no dia seguinte. Apesar de seus protestos, levo-a para meu apartamento, onde gostaria que ficasse todos os dias.
***
— Tenho uma coisa para lhe pedir.
— Se for outro sequestro esqueça — ele ri.
— Preciso que encontre a mãe dela — entrego uma folha a ele — São todas as informações que eu consegui. O orfanato onde Demi cresceu e onde viveu nos últimos anos antes de vir para Nova York.
— Farei o que puder.
— Encontre-a antes do meu casamento.
— Ei, isso aqui é mundo real — Peter cruza os braços — As coisas não acontecem como mágica. Eu farei todo o possível. E quanto ao pai dela?
A menção do homem desprezível faz-me estreitar os olhos.
— Faça uma coisa para mim se o encontrar — digo rangendo os dentes.
— O que?
— Mate-o — digo com a voz tensa — Na verdade, deixe este prazer para mim.
Peter encara-me abismado. Eu realmente odeio esse homem. Por todas as coisas que havia feito a ela, todas as lágrimas e dor que havia causado. Eu o mataria com muito prazer.
— Acho melhor esquecê-lo — diz ele.
Conversamos por alguns minutos e peço que ele mantenha sigilo sobre esse assunto. Não quero que Demi fique desapontada caso a tentativa fracasse. Espero sinceramente que Peter encontre a mãe dela. Essa é uma parte em sua vida que ainda a machuca muito.
Talvez se minha mãe fosse mais receptiva, o vazio em seu peito pudesse ser preenchido, mas
irritantemente ela preferiu ficar longe de nossas vidas. Então, que se dane. Ela não faz falta nenhuma.
Sigo para casa dela para buscar o resto de suas coisas. Jenny está morando com Neil para ajudá-lo enquanto se recupera. O apartamento ficará vazio até decidirmos o que faremos com ele. Chego ao apartamento ao mesmo tempo que um entregador de flores.
— São lindas, amor! — ela me beija dengosa em meio ao enorme buquê de rosas amarelas.
— Não fui eu que comprei — digo irritado — De quem é o cartão?
Demi lê e morde os lábios.
— Alexandros — diz ela, procurando um vaso para as flores.
Esse maldito grego de novo. Que não me venha com uma turnê de campanha ou algo parecido. Demi havia mostrado algumas fotos do catálogo e já havia alertando-me que isso poderia acontecer.
Aceitei, desde que fosse eu o único a acompanhá-la em qualquer evento. Isso era indiscutível.
— Está agradecendo por tê-lo incentivado a procurar uma antiga namorada.
Essa é nova. Eu havia imaginado que ele tivesse desistido de paquerá-la. Pois que essa mulher o mantivesse bem longe de nossas vidas. Por muito tempo. Para sempre, seria o suficiente.
— Acho que deu tudo certo — ela sorri, alisando minha camisa — No fim, tudo se resolveu.
— Ele nunca teve chance não é? — pergunto, presunçoso. Agora eu posso, já que o homem não representa perigo.
— Não — diz ela, contrariada — Mas não fique se sentindo. Sabe, eu conheci um americano
incrível.
— Demi! — sei que ela está apenas brincando. Eu espero que esteja apenas brincando.
— Eu acho que você tem um amigo que pode ajudá-lo com isso. Esse americano é muito interessante.
Maldita provocadora. Certo, eu prometi controlar meus ciúmes. Farei algo sobre isso depois.
Agora eu tenho coisas mais interessantes.
***
— Joseph e eu queremos fazer um pedido — comunica Demi, assim entramos na sala —
Gostaríamos que fossem padrinhos de nosso casamento.
— Eu não sei o que dizer — Jenny sorri, emocionada.
— Diga que aceita — abraço Demi, carinhosamente.
— Eu não poderia recusar — ela responde chorosa — Temos que comemorar isso!
— Peça que a Sra. Jackson traga uma garrafa de champanhe, querida.
— Eu vou com você! — Demi me beija e vai em direção a amiga.
Neil ajeita a perna imobilizada.
— Tudo bem com você? — sento em uma poltrona próxima a ele.
Ele me encara e enquanto pondera uma resposta. Olha em direção a cozinha e volta a olhar para mim.
— Jennifer anda bem chateada comigo, embora não diga — murmura ele, esfregando o rosto.
Jennifer e não Jenny como todo mundo a chama. Ele nunca gostou de chamá-la pelo apelido.
— Lembro-me de algumas pessoas, alguns nomes e fragmentos do meu passado. Mas sobre ela...— ele suspira, fazendo uma pausa — Nada.
— Tudo tem sua hora — incentivo-o — Talvez sua mente precise de um tempo. Só isso.
— O meu corpo parece não querer a mesma coisa — murmura ele — Não sei como explicar. Ele parece reconhecê-la. Eu não desejo outras mulheres como desejo-a.
— Espero que não — sorrio — Então, o amor está mesmo no coração.
— E em outras partes — ele ri.
As duas voltam para sala alguns minutos depois.
— E quando irão se casar? —pergunta Jenny, entregando-me uma taça.
— Daqui a dois meses — coloco Demi em meu colo — Nenhum dia a mais.
— Meu Deus! — Jenny encara a amiga com olhar abismado — Não me diga que está grávida
Demi?
Aperto-a delicadamente contra mim. Esse assunto ainda é um pouco delicado para nós dois.
Apesar de termos chegado à conclusão de que ter um filho agora seria precipitado, chegamos a desejá-lo. A decepção ainda machuca um pouco.
— Claro que não — ela ri, mas eu noto a tristeza passando em seus olhos — Mas se dependesse de Joseph, nós voaríamos hoje mesmo até Las Vegas para nos casarmos — ela muda de assunto — E eu insisti em um casamento na igreja com meus amigos e tudo que tenho direito. Ah, e uma grande festa. Eu gostaria que a filha do Sr. Durant fosse à daminha de honra.
— Oh, Demi — Jenny sussurra, encantada — Ela amará a notícia. Ela adora você.
Uma hora depois estamos dentro de meu carro. Prendo o cinto de segurança em volta dela e faço um carinho em seu rosto.
— Tudo bem?
— Tudo perfeito — Demi beija minha mão em seu rosto.
— Sobre o que a Jenny disse lá dentro... — há um nó em minha garganta.
Isso sempre acontece quando penso em como sofreu e o quanto eu havia sido um canalha. Tenho muita sorte que ela tenha me perdoado.
— Ela não fez por mal — murmura — Eu teria perguntado a mesma coisa. Os bebês virão na hora certa. Por enquanto, eu quero você com exclusividade.
— Exclusividade? Pensei que eu fosse o ciumento dessa relação?
— Eu tenho ciúmes, Joseph. Arrancaria os olhos de qualquer mulher que ousasse encará-lo por mais de cinco minutos — diz ela — Só que eu sou inteligente o suficiente para não demonstrá-lo.
— Hum... — ligo o motor do carro e saio num arranque — Essa sua boca.
Chego em casa com um terço do tempo que eu levaria. A única coisa em minha cabeça é fazê-la pagar por tanto atrevimento, a noite toda.
agora sabem que o Joseph aprontou tudo sobre a ilha.
e esse pedido de casamento? finalmente irão se casar <3
esse Joseph é ciumento demais e a Demi também hahaha.
Jenny e Sr. Durant serão os padrinhos <3
será que o Joseph irá reencontrar a mãe de Demi?
espero que tenham gostado e comentem o que acharam.
o que posso dizer é que está vindo treta por aí.
até logo, bjs amores <3
respostas do capítulo anterior aqui
Gostaria muito de saber se isso comprova que a fanfic está perto do fim? Só de pensar nisso, meu coração já dá alguns saltos e a tristeza toma conta.. Vamos ao capítulo. Eu já sabia que era o Joe, do jeito que ele é, impossível deixar ela sozinha rsrsrs, esses dois com ciúmes é a coisa mais hilaria desse mundo, apesar de serem possessivos né rs. Ahhhhhhh eu tô berrando com esse capítulo, o pedido de casamento, tão perfeito, estou mega emocionada com esse momento e como eu sonhei com isso. Eu sempre fico feliz em cada capítulo, é impossível não ficar, essa fic exala amor e eu gosto tanto dela, não me importaria de ler umas mil vezes e tenho a plena certeza que ficaria viciada em todas elas...Vai ter treta? Eita.. Eu adoro kk, já estou ansiosa para o próximo e louca que o casamento deles aconteça logo. #TeamJemi
ResponderExcluirPosso dizer que a fanfic está perto do fim. Ele é tão ciumento que não deixaria ela com o Alexandros hahaha. Esse pedido de casamento foi lindo mesmo mas ainda tem muitas cenas lindas. Fico muito feliz que goste da fanfic amor, estou amando postar ela aqui. Posso dizer que a treta vai ser familiar.
ExcluirO casamento vai ser logo, vou postar hoje. Bjs amor <3
EU JÁ LI O LIVRO E CHOREI HORRORES, ACHEI QUE NÃO IA CHORAR AQUI, MAS OLHA SÓ!
ResponderExcluirEu amo tanto essa história, você tem muito bom gosto para adaptações!
Xoxo
Fico muito feliz por você está gostando amor. Essa história é linda.
Excluirvou postar capítulo hoje, bjs <3