Nove anos antes
O campus está escuro e quase deserto. As pessoas ou estão em casa, ou nos salões, ou aconchegados em um dos muitos bares espalhados ao redor da universidade. Passamos por um ou outro praticando corrida e por alguns grupos de estudantes voltando para casa depois do pub, mas, na maior parte do tempo, somos só nós dois.
Paramos o tempo todo para nos beijar e nos tocar, o que transforma uma caminhada de dez minutos até o prédio de Artes em vinte. Minha cabeça ainda está zumbindo, mas o êxtase que dividimos antes de sairmos do meu quarto está levando para longe o pior da ressaca, me cobrindo com uma sensação de doce euforia. Sempre que ele toca meu peito me dá vontade de rir.
Quando enfim chegamos ao edifício, é fácil demais conseguirmos entrar. Ele força uma janela com uma haste de metal e a levanta para entrarmos. Meu pé toca no chão da sala de aula, e meu coração dispara, batendo no peito como se estivesse tentando escapar. De repente, a letra de “Bat out of hell” começa a sair da minha boca. Joseph abafa o som com a palma da mão, me silenciando, enquanto me conduz para os ateliês.
– Mas é Meat Loaf – tento dizer. – Você sabia que ele mudou de nome legalmente? Imagine ter de assinar os cheques como sr. Loaf. Bolo de Carne? Ele deve receber olhares esquisitos quando faz a compra da semana.
– Você não estava tão tagarela uma hora atrás.
Também não tinha tomado ecstasy uma hora atrás. Agora quero contar tudo a ele. Há tanta coisa na minha cabeça que está se coçando para sair que mal sei por onde começar.
Desta vez, ele abafa minhas palavras com a boca. Beijos duros, ásperos, fazem meu pulso disparar. Ele me segura pela nuca com uma das mãos e pressiona a outra contra a minha bunda. Sua língua é macia, porém quase gentil em comparação ao resto do corpo. Deixei-o envolvê-la na minha.
– Você precisa ficar quieta enquanto eu pinto seu retrato, ok? – diz ele, depois de eu me desvencilhar para tomar um pouco de ar. Suas palavras são pontuadas por um leve ofegar.
– Não sei se consigo.
– Pelo menos tente ficar parada. Não posso fazer o primeiro esboço se você continuar se mexendo e falando. – ele me beija de novo, e desta vez sinto seu membro duro pressionar meu quadril. – A gente nunca deveria ter tomado aquele maldito.
– Mas é gostoso.
Joseph me empurra contra uma mesa e ela bambeia precariamente em direção ao piso de ladrilhos. Há uma pancada quando uma pilha de livros cai no chão. Ele ri e me empurra de novo, desta vez até que eu esteja sentada na beirada, minhas pernas em volta de seus quadris. Ele se esfrega em mim, me beijando febrilmente até cairmos de costas no tampo da mesa de madeira arranhada.
– Achei que você ia pintar meu retrato – digo.
Ele puxa minha camiseta por cima da cabeça.
– Mais tarde.
um pouco mais do passado, vocês gostam dessas capítulos mostrando o passado dos dois?
o que eu posso dizer é que o próximo capítulo promete, estão preparados? hahahaha
me digam o que acham nos comentários, ok?
o que eu posso dizer é que o próximo capítulo promete, estão preparados? hahahaha
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espero que gostem do capítulo, volto em breve.
respostas do capítulo anterior aqui.
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Toppp
ResponderExcluirFico feliz que gostou amor.
ExcluirVou postar mais hoje.
Beijos, Jessie.
Amando essa fic! Aliás, amo todas as fics que você posta.
ResponderExcluirNão consigo comentar sempre, desculpe.
Posta logo <3
Fico muito feliz em ouvir isto amor.
ExcluirNão se preocupe, o importante é você esta gostando da história.
Vou postar mais hoje.
Beijos, Jessie.