20/01/2018

begin again: capítulo 36


Does not matter anymore

Nenhum de nós fala enquanto Joseph dirige pelas ruas esburacadas do conjunto habitacional. O carro salta cada vez que ele passa por um buraco grande demais para evitar. No entanto, o silêncio não parece opressivo. Estou ocupada demais em pensamentos e acho que ele também está. Mal notamos os arredores enquanto seguimos rumo à zona nordeste da cidade. O borrão dos restaurantes de frango para viagem, de kebab, são apenas um pontinho no meu radar.
Quando estamos a algumas ruas de distância do meu apartamento, finalmente encontro minha voz.
– Como você sabe onde eu moro?
Joseph faz uma pequena manobra perfeita e estaciona o Fiesta no mais apertado dos espaços. Ou ele é excelente em fazer baliza ou não dá a mínima se bater o carro.
– O Nicholas me disse.
Nicholas está me devendo muitas explicações. Amaior parte delas é boa. Joseph desce, apertando-se entre o para-choque e o carro da frente. Quando chegamos ao meu prédio, percebo que estou hesitando.
Nunca convidei ninguém para subir antes, a menos que se conte Nicholas e Selena, quando me ajudaram a levar minhas coisas. É estranho, percebo, porque nunca tive meu próprio apartamento, até agora, nunca tive a liberdade de convidar alguém para entrar sem perguntar antes. Pela primeira vez, estou no comando. O pensamento não me assusta como eu pensava. Em vez disso, me anima.
Mostro a cozinha a Joseph quando passamos por ela. Subimos as escadas para o meu quarto, nos apertando entre a poltrona e a cama, e logo ele está em pé no meio do tapete. Vejo seu rosto quando ele verifica o entorno, observando as sobrancelhas franzidas, e a forma como o canto de seu lábio puxa para baixo.
Sinto um aperto no estômago.
– Então é isso. Mi casa. Pequena e elegante, mas toda minha. – pareço minha mãe falando, misturando os idiomas. É só quando ele olha para minha cama não muito bem arrumada que percebo onde estamos.
Joseph Jonas está no meu quarto.
Ai. Meu. Deus.
A última vez que estivemos em um quarto juntos, eu tinha 19 anos, inebriada com a paixão, meio zonza por ele ter me notado. Agora... não sei. Me sinto uma jogadora inexperiente em uma mesa de altas apostas. Calma na superfície, mas embaixo há coisa demais acontecendo. Não sei bem por onde começar.
– Xícara de chá?
Ele balança a cabeça e se senta na poltrona. Um segundo depois, Joseph se mexe, põe a mão debaixo da almofada e tira uma escova de cabelo. Tento não rir quando ele ergue as sobrancelhas.
– Ainda não desfiz as malas direito. Aliás, você não pode falar nada, já viu como é dentro do seu carro?
Ele tem a boa vontade de rir.
– Eu não estava comentando sobre suas opções de armazenamento, só me surpreendeu quando senti os dentes espetando minha bunda.
É claro que meus olhos vão automaticamente para lá. Eles não conseguem evitar. Quando olho, noto que Joseph está sorrindo, e há algo sobre isso que me dá calor.
– Peço desculpas pelo desconforto. – não é verdade. Palavra nenhuma.
Espero que ele esteja tão desconfortável quanto eu.
– Já tive momentos piores.
Meu telefone vibra. Pego-o e vejo o nome da minha mãe aparecer na tela. Fazendo uma careta, pressiono um botão e envio a chamada para o correio de voz. Para grande diversão de Joseph.
– Minha mãe – digo, como se explicasse tudo. – Acabei de contar a ela sobre a separação.
Ele lambe os lábios devagar e inclina a cabeça.
– Vocês duas não se dão bem?
– Eu a decepcionei. – não há necessidade de dizer por quê. Os olhos dele suavizam com a compreensão.
– Nicholas me contou o que você passou na sua casa. Sinto muito.
Olho para cima.
– Com você foi mais fácil?
– Você conheceu minha mãe, não conheceu? – ele sorri de um jeito perturbadoramente sexy. Rosto cheio de vincos, bochechas saltadas – Quando ela descobriu sobre as drogas, pensei que fosse me matar. Só que, mais tarde, ela foi muito legal, me ouviu falar sobre Digby e sobre você.
– Você falou de mim?
– O tempo todo. Ela deve ter ficado de saco cheio.
– Pensei que você fosse se esquecer de mim.
– Como eu poderia te esquecer? Passei a maior parte do tempo ou pintando você ou pensando em você.
– Mas você nunca me ligou.
– Nem você – ele diz simplesmente, sem malícia, mas recebo as palavras como um chute no estômago. Não há resposta, porque ele está certo. Eu estava muito presa ao meu próprio sofrimento para pensar em como lidar com qualquer outra coisa. Por que seria diferente para ele?
Ele olha para os meus lábios. Me sinto constrangida o bastante para desviar o olhar.
– O que você fez depois disso?
– Me mudei para a Califórnia e fiquei lá por alguns anos. Meu tio vive lá e conseguiu me matricular em um programa de Arte. A missão pessoal dele era me deixar limpo.
– Ele conseguiu? – esta é a resposta que preciso saber. Se Nicholas ainda está usando alguma coisa, mesmo que seja o mínimo do mínimo, negócio desfeito.
Após a devastação que testemunhei, não poderia lidar com mais essa. Ele fica imóvel, o rosto mascarado com seriedade.
– Você está me perguntando se ainda uso drogas?
Um pequeno tremor serpenteia pela minha espinha.
– Estou.
Ele se levanta e caminha até onde estou empoleirada na beira da cama, e se ajoelha para ficar com o rosto na altura do meu. Esqueço-me de respirar por um momento, quando ele envolve minha mão na sua, elevando-a até envolver sua mandíbula.
– Não usei nada durante oito anos, Demi. Tive umas recaídas no começo, mas consegui. Cerveja e cigarro ocasional agora são meus piores hábitos.
Há uma intensidade nele que me atrai. Me inclino para frente até que estejamos a apenas centímetros de distância. Inspiro e sinto sua colônia e um leve traço de sabonete. Por que ele sempre cheira tão bem? Tenho pouco tempo para pensar nisso antes que ele esteja suprimindo a distância final entre nós e, no momento seguinte, sinto seus lábios quentes colados aos meus. Macios e insistentes. Ele me tira o fôlego.
Joseph continua sem pressa, movendo-se lentamente, inclinando minha cabeça com as mãos. Entro no beijo, rendida ao calor dele e à necessidade que aperta meu peito. Percebo-me com vontade de rir e chorar ao mesmo tempo, mas me contento com enlaçar os braços em seu pescoço, puxando-o mais perto ainda, suspirando alto assim que sua língua desliza entre meus lábios. Luzes piscam atrás dos meus olhos fechados enquanto ele pressiona o corpo ao meu. Forte o suficiente para me fazer cair sobre a cama. Balanço no colchão até que ele me estabilize com as mãos. Pairando sobre mim, ele me envolve com os braços, olhando diretamente nos meus olhos.
– Vem aqui. – coloco as mãos em seus ombros e tento puxá-lo para mais perto. Os músculos debaixo de sua camiseta flexionam, mas ele não se mexe um centímetro.
– Tudo bem? Quero dizer, beijar você?
Concordo com a cabeça rapidamente. Poderíamos ter conversado sobre esperar e estarmos prontos, mas agora que estou deitada debaixo dele, sinto que isso é certo.
– Mais do que tudo bem.
Ele me beija de novo. Desta vez passo as pernas ao redor dele, levantando os quadris até que possa senti-lo bem ali. Seu gemido vibra pelos meus lábios e em minha boca, então faço de novo: eu me mexo de encontro a ele até que nós dois estejamos envoltos em uma névoa de necessidade.
Não sei quanto tempo isso dura. Em um instante ele puxa meu suéter até o pescoço e acaricia minha barriga com os dedos, depois com os lábios, de leve, o suficiente para me deixar louca. Se eu tivesse 19 anos, estaria me mexendo para tirar a calça jeans e ele estaria arrancando minha calcinha sem pensar duas vezes. Em vez disso, ficamos com carícias, toques suaves e amasso mais duros.
Sua coxa musculosa empurra entre as minhas e me aperto em torno dele, ainda o beijando forte e rápido. Preciso de mais. Eu poderia me afundar em sua pele e ainda assim não seria perto o suficiente.
Quando nos separamos, estamos sem fôlego, enchendo o quarto de suspiros altos. Joseph rola de cima de mim e fica de costas, jogando o braço sobre a cabeça. Meus lábios estão doloridos, latejantes. Percorro-os com o dedo. Me surpreende como estão inchados e sensíveis.
Ele sorri ao me olhar nos olhos. É hesitante, quase envergonhado e quero rir em voz alta. É como se nove anos desaparecessem e fôssemos Joseph e Demi dando uns amasso depois das aulas. Só que desta vez não há nada químico envolvido.
Por essa razão, o gosto é muito mais doce.
– Acho que é o que eles chamam de bolinar. – Joseph abre mais o sorriso e me puxa na curva de seu braço. Eu me aconchego, sentindo-me quentinha e protegida. – Os irmãos sempre nos advertiram quanto a isso.
– Eles falavam sobre danação eterna? – pergunto, traçando sua mandíbula com o dedo.
– Falavam, mas se esqueceram de dizer que tudo valeria a pena.
Fecho os olhos e pressiono o rosto em seu peito, apreciando o calor que irradia através da camiseta. Parte de mim quer perguntar o que isso significa, o que é isso que existe entre nós, mas seguro a língua, com medo da resposta. De qualquer forma, estou muito cansada para falar. As emoções do dia estão pesando demais na minha alma. Por isso deixo que ele me abrace e percorra minha coluna com os dedos, pressione o rosto no meu cabelo, enquanto sussurra palavras que não consigo ouvir.
Só por essa noite, não me importo com nada.

***

Ele vai embora logo após a meia-noite e eu o beijo por todo o caminho até a porta, agarrando sua camisa quando ele volta para o abraço final. Nossos lábios se curvam em risos quando nos beijamos. Não quero que ele vá, mas ele não pode ficar. Não, a menos que nós dois estejamos prontos para a próxima fase, e não acho que estamos. Ainda não. Sabíamos que era hora de parar as carícias quando ele começou a passar mais tempo tentando se arrumar do que me tocando, e seu rosto assumiu uma camada de desconforto.
Porém, não significa que foi fácil.
– Eu te ligo. – ele me beija de novo e corro os dedos pelos cabelos, puxando as mechas. 
– Logo cedo, antes de você levantar.
– Está bem, menina mandona. – outro toque dos lábios dele. – Vou levantar junto com o sol.
Há algo muito confortável sobre a nossa interação. É delicada e alegre, um forte contraste com a paixão aquecida de antes. Ele se inclina para um último beijo antes de sair, e fico à porta, observando-o descer as escadas. Quando ele vira no corredor, corro para a cozinha e o vejo andar em direção ao carro. Ele é apenas uma sombra na luz da rua, mas conheço aquele andar em qualquer circunstância. O mesmo passo quase arrogante de que me lembro quando éramos jovens.
Mal durmo à noite. Quando não estou pensando em Joseph, estou preocupada com Charlotte e rezando para ela estar segura. Deixei uma mensagem para Grace, dizendo que quero me encontrar com ela amanhã, sem saber o que mais posso fazer. Não posso ligar para a polícia e dizer que vi uma jaqueta suspeita dando sopa pela casa. Eles ririam de mim e desligariam o telefone para depois me prenderem por desperdiçar seu tempo. A única coisa a fazer é esperar até amanhã e rezar para que nada aconteça nesse meio-tempo.

***

Na manhã seguinte, meu telefone toca às 6h30 e converso com Joseph. Sua voz está carregada de sono, ouvi-la me dá uma alegria boba. Ele me fala sobre seu dia, reuniões sobre exposições e encomendas de obras e me pede para não chegar nem perto do condomínio sem ele.
Não é um ultimato ou uma exigência, apenas um apelo sincero. Quando vejo, estou concordando.
Já cheguei à clínica quando Grace liga. Ela está em uma visita domiciliar, mas se oferece para passar na clínica às 14h. Como é sexta-feira, não há nenhuma aula, e concordo prontamente, esperançosa por podermos finalmente resolver as coisas. Com algumas horas para eu matar e uma manhã tranquila pela frente, limpo o armário de arte, uma tarefa que normalmente evito nos melhores dos dias. Hoje, porém, é catártico. Jogar fora potes secos e pincéis que ficaram duros como pedra tiram minha mente dos problemas maiores.
Ainda estou aqui quando ouço uma batidinha na porta e viro a cabeça para ver
Grace O’Dell.
– Ah, oi. – aliso o cabelo para trás, sabendo que devo estar toda desarrumada.
– Já está na hora?
– Cheguei mais cedo. Meu último compromisso foi desmarcado. Você tem tempo agora?
Há algo em seus modos, certa tensão, que me deixa em estado de alerta. Sinto minha testa se enrugar.
– Claro, quer conversar aqui?
– Sim, tanto faz.
Nós nos sentamos nas cadeiras alaranjadas de plástico. Estão cobertas com tinta seca, mas Grace não pareceu notar. Em seu trabalho ela viu muito pior.
– Quer começar? – ela pergunta.
Por um momento, pareço voltar para seis anos atrás. Outra sala, mas o mesmo tipo de sensação. Já entrei perdendo. Não sei por que tenho a impressão de que ela está me julgando antes de eu começar a dizer uma única palavra.
– Acho que Darren Tebbit está de volta.
– O que faz você pensar isso? – suas palavras são abruptas, quase de desprezo.
– Vi a jaqueta dele no apartamento da Daisy. Quando perguntei sobre isso, ela ficou na defensiva, como se estivesse tentando esconder algo.
– Então você viu uma jaqueta. Algo mais?
Percebo como devo soar patética. Sem as informações de Cameron, sou apenas uma idiota paranoica, mas não posso dizer à Grace que ele está espionando.
– Não, mas sei que ele está de volta.
Grace ergue as sobrancelhas, mas continua olhando, como se eu fosse a megera nessa história. 
– Eu vi Daisy hoje de manhã. Ela me disse que você foi bisbilhotar no apartamento dela, fazendo todos os tipos de acusações.
– Isso não é verdade – protesto. – Era ela quem estava gritando. Grace levanta um dedo como se para me silenciar.
– Então fui para a escola de Charlotte e perguntei a ela se Darren estava por perto. Ela me disse que não o vê há meses.
– Mas Daisy ficou muito na defensiva. Quando vi a jaqueta, ela praticamente me empurrou porta afora...
– Analise pelo ponto de vista dela. Ela está se esforçando para fazer dar certo, se doando inteira para fazer o que é certo para Charlotte. Então você mete a colher e a faz se sentir julgada.
– Eu não meti a colher. Só queria ver se estava tudo bem.
– Por quê? – ela pergunta.
– O que você quer dizer?
– Por que as coisas não ficariam bem? É como se você estivesse esperando que ela falhasse e isso é inaceitável. Analisamos todos os riscos e demos a ela a chance de provar a si mesma. O disparo das suas acusações não está ajudando ninguém. Menos do que tudo, Charlotte.
Lágrimas começam a encher meus olhos. Fecho as mãos apertado com a frustração. Não é o fato de ela não acreditar em mim que pega, é o conhecimento de que Charlotte pode se machucar e não há nada que eu possa fazer para impedir.
– Você não vai fazer nada?
– Daisy me garantiu que ele não voltou. Essa jaqueta era algo que ele tinha deixado para trás, ela usava quando iria comprar alguma coisa na rua.
Estou ficando louca? Sinto que eu poderia estar. É como se eu estivesse vendo o mundo através de uma lente diferente, insistindo que o céu é azul quando todo mundo enxerga verde.
– Você acredita nela?
– Charlotte ainda estaria lá se eu não acreditasse? – a resposta de Grace é curta e grossa. – Não há nenhum sinal de que ele tenha voltado. Daisy parece saudável e sóbria, não acho que ela esteja usando nada. O apartamento estava arrumado e cheio das coisas de Daisy e Charlotte. Nada de Darren. – ela quase me fulmina com o olhar. Devo parecer desvairada aos seus olhos. A menina que pede ajuda por nada. – Acho que você ter ido lá fez mais mal do que bem.
Encolho-me no mesmo instante, como se tivesse levado um tapa na cara.
– O que você quer dizer?
– Daisy acha que você não queria o bem dela desde que ouviu nossas suspeitas sobre Darren. Ela colocou na cabeça uma ideia de que você vai tirar Charlotte dela. – Grace faz uma pausa. Tempo suficiente para eu absorver a informação. Um instante depois, ela solta a bomba: – Para o bem das duas, acho que você deve ficar longe delas.
Tento engolir o nó que está se formando na minha garganta.
– Ficar longe? – faço eco às suas palavras. – Por quanto tempo?
Grace dá de ombros.
– Até Daisy se sentir confortável com você por perto. No momento, ela não é sua maior fã.
– Mas ainda vou ver Charlotte aqui, não vou?
Grace se mexe no assento com desconforto.
– Não acho que seja apropriado.
– Não vou poder vê-la nunca? – a última palavra sai como um soluço. Tenho de cobrir a boca para impedir que se transforme em algo mais.
– É para o melhor. – a expressão de Grace suaviza quando ela vê como estou horrorizada. Inclinando-se para frente, ela estende o braço para dar um tapinha na minha mão livre. O gesto não faz nada para aliviar o nó no meu peito. Está ficando mais apertado agora que penso em não ver Charlotte.
Tiro a mão que me cobre a boca.
– Não é justo – sussurro. – Eu amo essa menina.
– Você quebrou a primeira regra – Grace me diz. – Você se envolveu demais. Não consegue manter a distância necessária.
Suas palavras me fazem querer gritar. Não preciso de distância, de julgamento ou de qualquer outra coisa que ela pensa que está faltando em mim. Existe uma menininha que não pode se proteger de um maldito imbecil, e não estou nem sequer autorizada a ajudar. O pensamento de ele chegar perto o suficiente para machucá-la me faz querer vomitar.
– E se eu a vir mesmo assim? – pergunto, tentando agarrar alguma coisa, quando existe apenas ar.
– Então Daisy tem todo o direito de chamar a polícia. Ela é a mãe de Charrlotte,
afinal de contas.

amores, desculpem pela a demora para postar mas só tive tempo hoje.
agora sobre o capítulo, que lindos os dois juntos eles finalmente estão se entendendo.
será que a Demi irá ficar sem ver Charlotte?
será que o Darren voltou ou não? o que acham?
espero que tenham gostado amores.
está acabando a fanfic, falta apenas 6 capítulos :(
me digam o que acharam nos comentários, volto logo.
respostas do capítulo anterior aqui.

2 comentários:

  1. vey, ficou maravilhoso!JEMI ❤
    QUERO LGO Q TODO MUNDO VEJA COMO DAISY É RIDÍCULA

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  2. Jemi maravilhoso mesmo <3
    A Daisy só quer proteger a Charlotte mas muita coisa ainda irá acontecer.
    Vou postar mais hoje amor.
    Beijos, Jessie.

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