— Vocês estão atrasados! — reclamou Dallas quando entramos em casa. O local parecia
completamente diferente de quando saímos. Tudo havia sido trocado de lugar: a mesa dejantar, os sofás, a televisão. Senti como se tivesse entrado em outra dimensão. — Minha mãe
vai chegar logo.
— Vou tomar um banho antes do jantar — falei.
— Ótimo. Deixei um jogo de toalhas no quarto de hóspedes e algumas coisinhas de que
talvez você precise. — Dallas fez um gesto em direção à cozinha. — Nicholas, venha
experimentar o purê de batatas que eu fiz.
— Ei, espere aí. Dallas fez o jantar? — perguntei, amedrontado. Nicholas me cutucou, mas
não consegui me conter. — Da última vez que comemos algo que ela cozinhou, o frango
ainda estava cacarejando, Nicholas!
— Cara... vai tomar banho.
Ao seguir para o quarto, ouvi Dallas dizer que iria ter que se controlar muito para não me
matar, e não pude deixar de rir. Em cima da cama havia uma caixa com toalhas limpas,
escova de dentes, fio dental, alfinetes, sabonete líquido, desodorante e tudo mais que uma
pessoa poderia precisar.
Eu sabia que Dallas não havia ido ao mercado, então com certeza ela tinha aquilo tudo em
casa. Às vezes, ser um pouco excêntrico vinha a calhar.
A água do chuveiro caiu forte e quente em meu corpo. Enquanto passava xampu e
condicionador no cabelo, tentava reproduzir cada momento do encontro com Demi. Seu
cheiro, seu toque, seu sorriso, seu semblante fechado.
A ideia de ficar na cidade apenas pela possibilidade de cruzar com ela de vez em quando
passou pela minha cabeça. Mas muita coisa podia ter mudado em cinco anos, especialmente
depois de todas as ligações não atendidas.
Eu deveria ter retornado as ligações. Deveria ter atendido ao telefone.
Afastei aqueles pensamentos minutos depois, quando ouvi uma batida na porta da frente.
Desliguei o chuveiro, me enxuguei e vesti uma calça jeans e uma camiseta.
— Alguém fumou aqui? — perguntou a mãe de Dallas, Dianna, sua voz ecoando pelos
corredores.
— O quê? Não, entra, mãe.
— Está com cheiro de cigarro — insistiu ela, a voz cheia de decepção.
De outro cômodo, pude ouvir Dianna, chocada, murmurando alguma coisa ao saber do
meu retorno à cidade. Respirei fundo e puxei o elástico em meu pulso. Não importa o que
pensam de mim. Eu não sou mais a mesma pessoa. A opinião dos outros não me define.
Quando eu estava na clínica de reabilitação e a Dra. Khan dizia isso para mim, eu achava
que era conversa para boi dormir, mas, naquele momento, o papo chato dela me deu forças
para sair do banheiro e enfrentar meu passado.
— Ele ainda está usando drogas? — indagou Dianna no mesmo instante em que cheguei à
sala.
— Hoje, não — respondi, abrindo um falso sorriso reluzente. Fica frio, Joseph. É apenas um
jantar, logo você estará em um trem de volta para Iowa. — Dianna, é bom te ver.
Estendi a mão para cumprimentá-la, mas ela se retraiu, puxando a bolsa para junto do
corpo.
— Achei que seríamos apenas nós para o jantar — disse Dianna, o tom de voz irritado. — E
também achei que iríamos a um restaurante. — seu sorriso era ofuscado por sua expressão de contrariedade, e, mesmo que tivesse os olhos de Demi, nunca teria sua gentileza.
— Achamos que seria melhor uma reunião mais íntima, sem todo o barulho do
restaurante. Venha, temos garrafas de vinho na mesa, e Dallas preparou um ótimo jantar —
retrucou Nicholas com um grande sorriso. Eu queria saber se seu sorriso era tão falso quanto o meu.
Antes que pudéssemos nos sentar para comer, outra batida soou à porta. Quando Dallas a
abriu, senti um frio na barriga ao ver Demi segurando duas garrafas de vinho.
Sempre que a via, eu parecia prestes a derreter. Mantenha a muralha erguida, Joseph.
— Tem espaço para mais um? — perguntou ela, sorrindo.
— Sim, claro — respondeu Dallas, correndo para arrumar outro lugar na mesa.
Dianna bufou.
— É extremamente deselegante aparecer na casa de alguém e se convidar para o jantar.
— É bom ver você também, mãe — retrucou Demi de modo rude.
Meu olhar se fixou nela, e seus olhos encontraram os meus. Demi abriu um sorriso
discreto, e tive que desviar minha atenção para outra coisa antes que eu perdesse a cabeça.
Estar de volta, ficar perto dela, era muito mais difícil do que qualquer coisa que já tive que
fazer.
E eu já tinha feito um monte de coisas bem difíceis.
Nós nos sentamos para comer. Meu lugar era ao lado de Dianna, que parecia bem nervosa.
Nicholas serviu vinho a todos. Rapidamente, ergui a taça e tomei um grande gole.
— Você pode beber? — perguntou Dianna.
— Provavelmente não — respondi, terminando a primeira taça e servindo-me de mais
vinho.
Começamos a comer a comida nojenta de Dallas. Tive que mastigar cinco vezes a mais do
que o normal para conseguir engolir aquilo, mas não abri a boca para reclamar.
— Como estão as coisas no escritório de advocacia, Nicholas? — indagou Dianna.
Ela era advogada, e uma das coisas de que mais gostava em Nicholas era o fato de ele ter
estudado direito e conseguido um ótimo emprego, onde ganhava um bom salário, mas meu
irmão odiava o trabalho.
Nicholas pigarreou, limpando a boca com um guardanapo.
— Na verdade, eu saí de lá há pouco mais de um mês.
Arqueei a sobrancelha, chocado.
— Sério?
— O quê? — Dianna parecia surpresa. Ela se virou para Dallas. — Por que você não me
contou?
— Não cabia a mim contar, mãe.
— Mas por quê? Por que você saiu?
— Não estava feliz, eu acho — disse Nicholas, apertando a mão de Dallas. Os dois sorriram
um para o outro, e, por um momento, vi o amor que ele dizia sentir por ela. Esses dois
realmente se gostavam. — Agora estou livre para me dedicar às minhas outras paixões.
— Como o quê? — perguntou Dianna.
— Música. Tocar violão.
— Isso é um hobby, não um trabalho — retrucou ela, franzindo o cenho. Sempre
desagradável.
— Mãe, você sabe que eu trabalho em um piano-bar, não? — lembrou Demi.
— Ah, querida, você trabalha em um restaurante, em uma loja de móveis e ainda toca
piano em bares de quinta categoria à noite. Isso não é algo que você possa considerar como
sucesso.
Você continua uma escrota.
— Acho que a música é realmente importante em minha vida. — Nicholas assumiu um tom de voz pacificador. — É divertido. Minhas apresentações rendem um bom dinheiro. É algo que eu amo fazer. E a vida é muito curta para a gente não fazer o que ama.
— Isso aí! — zombei, enchendo minha taça. — É por isso que eu bebo tanto vinho. — sorri, piscando para Dianna e adorando o quanto eu a deixava desconfortável.
— Você vai ver o show de amanhã. Vou tocar no restaurante de um amigo.
— O quê? Você disse que íamos ao teatro amanhã — falou Dianna, virando-se para Dallas.
— Não... eu disse que íamos a um show — disse a filha. As duas eram tão parecidas que
era quase impossível entender como Demi se encaixava naquela equação.
— Vai ser divertido — garantiu Nicholas. — Além disso, depois do show, podemos dar um
pulo no salão onde será a festa do casamento no mês que vem.
— O quê? — indagou Dianna.
Dallas começou a tossir sem parar.
— Alguém quer mais vinho? — perguntou ela.
— O que você quis dizer com o casamento ser no mês que vem?
— Você não contou à sua mãe? — perguntou Nicholas.
— Não me contou o quê?
— Esqueci — respondeu Dallas.
Uau. Eu tinha a impressão de que estava assistindo a um programa humorístico que não
tinha a menor graça.
— Trocamos a data do casamento para o mês que vem — explicou Dallas. — Mas não se
preocupe! Você não precisa fazer nada, só aparecer.
— Não. O casamento será no ano que vem. Achei que estávamos esperando você terminar
o mestrado, Dallas. Além disso, sou eu que vou pagar pelo casamento. Você não acha que eu
tinha o direito de saber disso? Já pagamos o sinal do salão para a festa! E agora você me diz
que encontrou um novo local?
— Vamos devolver o dinheiro. Foi uma mudança de última hora.
— Mudança de última hora? Me dê um motivo. Uma boa razão para a gente apressar isso.
Há tantas coisas para escolher. Flores, bolo, cardápio. Vestidos, convites, tudo. Não vai dar
tempo.
— Não precisamos de tudo isso, mãe. Vamos fazer algo mais simples.
De vez em quando, eu flagrava Demi olhando para mim, e ela desviava o olhar
rapidamente. Em outros momentos, era eu quem olhava em sua direção. Eu não queria
prestar atenção naquela conversa. Estava muito mais interessado em ver como Demi e eu
tentávamos evitar um ao outro.
— Faz anos que você planeja o casamento dos seus sonhos, Dallas Lovato. E agora você
simplesmente não se preocupa com esses detalhes? Não. Nós tínhamos um plano. Vamos
mantê-lo. Além disso, Nicholas nem tem emprego agora!
— Ele tem os shows à noite — eu intervim com um sorriso, entrando na conversa.
Demi riu. Amei aquela risada. Por que ela tinha que ser tão bonita? Eu achava que
voltaria à cidade e a encontraria igual a um monstro.
Não tive sorte.
— Não entendo a pressa. Você deveria esperar até o ano que vem, como tínhamos
planejado — sugeriu Dianna. — Deveríamos manter o plano.
— Planos mudam, mãe. Está tudo bem.
— Quero saber o porquê. Por que agora? É uma mudança muito radical. Você não acha
que deveria considerar o fato de Nicholas estar desempregado? Como vocês vão lidar com as
despesas desta casa? Hein? Já pensou nisso? É caro manter uma casa desse tamanho, nesse
bairro. Falei tanto para vocês não comprarem uma casa tão grande, mas você não quis me
ouvir. O que vocês vão fazer?
Eu me senti mal por Dallas. Seu rosto estava vermelho, e seus nervos, à flor da pele.
— Eu amo Nicholas! Eu amo Nicholas, mãe. Que diferença faz se vou me casar hoje ou daqui a alguns anos? Eu quero ficar com ele.
— Isso não é racional. Você está parecendo sua irmã, Dallas.
Demi suspirou.
— Estou aqui, mãe.
— Bom, é verdade. Você sempre foi incontrolável, Demi. Mas, Dallas, você é sensata. Você
tem a cabeça no lugar. Mas agora está agindo como se não tivesse bom senso.
Vi os olhos de Demi se encherem de lágrimas. Fiz menção de mandar Dianna calar a
boca, mas Demi me impediu, fazendo um gesto negativo com a cabeça.
Por que eu deveria me importar? Não era meu papel defendê-la.
Dallas abriu a boca para responder à mãe, mas as palavras de Nicholas saíram primeiro,
instaurando o silêncio na sala.
— Estou com câncer.
Espere aí.
O quê?
Não.
Senti um aperto no peito e a bile subindo pela minha garganta.
— Descobrimos há algum tempo, mas não sabíamos como dar a notícia — explicou Nicholas. — Já fiz uma cirurgia para remover um tumor e vou começar a quimioterapia em breve, mas...
— Desculpa. Começa de novo. O quê? — eu o interrompi.
Meu sangue estava fervendo, e me senti à beira de um colapso. Meus dedos afundaram
nas laterais da cadeira, meu corpo estava trêmulo. De que diabos ele estava falando? Nicholas não tinha câncer. Nicholas era saudável. Sempre foi. Ele era o único que prestava na família.
Não podia estar doente.
— Você está brincando comigo? — perguntei.
Não.
Não.
Vi nos olhos de Demi o quanto a notícia a entristecia, e ela quase estendeu a mão para
segurar a minha, mas foi minha vez de fazer um gesto negativo com a cabeça. Nicholas abriu a boca para falar algo, mas me levantei, sem querer ouvir a explicação. Eu não queria que ele
dissesse nada, porque suas palavras envenenariam a minha alma. Eu precisava de ar. Muito
ar. Fui até a porta e saí. Senti o ar frio em meu rosto quente e soltei um suspiro de dor. Eu me apoiei no parapeito da varanda e olhei para o céu escuro, respirando fundo e me esforçando para não desmoronar.
Fechei os olhos e puxei o elástico no meu pulso uma vez.
Isso não é real...
Eu não podia abrir os olhos.
Ele estava bem. Era saudável.
Puxei o elástico em meu pulso duas vezes.
Isso não é real. Isso não é real...
A porta de correr se abriu, e eu ouvi passos se aproximando. Nicholas se apoiou no parapeito
ao meu lado.
— Você escondeu isso de mim — falei.
— Eu não queria te contar desse jeito. Não sabia como dizer.
— Onde?
— No cólon.
Que merda.
— Eu... — comecei, mas minha voz falhou.
Senti que deveria dizer algo, mas não sabia o quê. Havia algo a ser dito em uma situação
como essa?
Meus dedos seguraram o parapeito com mais força.
— Temos que ir no JV. Não vou acreditar até que ele diga isso na minha cara.
JV era o médico que cuidava de nós quando éramos crianças. Ele era amigo do pai de
Nicholas e, mesmo que eu não tivesse dinheiro ou plano de saúde para ir a um consultório
médico, ele sempre me atendia de graça. Era um cara estranho, mas um bom homem, e o
único médico em quem eu confiava. Só ele poderia me dizer qual era o verdadeiro estado do
meu irmão.
— Joseph — a voz de Nicholas se tornou mais suave. — Já conversei com JV. Além disso, ele
não é oncologista.
— Eu confio nele — retruquei, com os dentes cerrados. — Confio nele, Nicholas. E só nele.
Nicholas passou a mão pela nuca.
— Ok, vamos ver JV amanhã. Se isso vai fazer você se sentir melhor...
— Vai. — pigarreei. — Mas, por enquanto, me conte o que você sabe. Em que estágio está?
Tem cura, não tem? Como podemos nos livrar disso? O que eu posso fazer? Como posso
ajudar? Como podemos superar isso?
O que eu posso fazer para você superar isso?
— Estou no estágio três. — não. Isso não é bom. — Mas, por enquanto, vamos esperar.
Como eu disse, fiz uma cirurgia para remover o tumor e dois nódulos linfáticos. Vamos
começar a quimioterapia em uma semana e teremos que aguardar um pouco para ver se ela
funciona. A quimio vai ajudar a conter as células que podem ter se espalhado para outros
lugares do meu organismo.
— O que acontece se elas tiverem se espalhado para outros lugares?
Ele ficou em silêncio.
Não.
Não.
Não.
— Você deveria ter me contado.
— Eu sei.
Nós nos viramos e ficamos de frente para a casa. Dallas e a mãe estavam discutindo aos
berros. Demi tentava ao máximo amenizar a situação, mas sem sucesso.
— Você não pode se casar com uma pessoa que tem câncer, Dallas. Isso não faz sentido!
Você está pensando com o coração, não com a razão.
Que merda, que coisa horrível de se dizer!
— Cara, a mãe delas é louca. Tinha me esquecido do quanto ela faz Dallas parecer...
normal?
— Ela é uma pessoa difícil, com certeza. — Nicholas baixou a cabeça e olhou para os sapatos. — Mas não está totalmente errada.
— O quê?
— Dallas está em pânico. Quer se casar comigo às pressas porque está com medo de algo
acontecer. De as coisas darem errado. Não me leve a mal, quero me casar com ela, mas... —
suas palavras se desvaneceram, e Nicholas olhou novamente para a casa, que parecia a poucos segundos de explodir.
Eu queria conversar mais sobre o casamento, saber o que ele pensava sobre o assunto, mas,
pela sua linguagem corporal, vi que meu irmão não estava de bom humor.
A briga dentro da casa devia ter chegado a um ponto crítico, porque Dianna saiu porta
afora a toda velocidade. Dallas rapidamente começou a tirar a mesa de jantar, quebrando
pratos na pia e reorganizando cadeiras. Demi permaneceu junto à parede, observando.
— Devemos ajudá-la? — perguntei.
Nicholas balançou a cabeça.
— É parte do processo. A gente só precisa deixar acontecer.
Puxei o elástico em meu braço mais uma vez. Ou duas. Talvez quinze.
— Sabe o que é mais louco? Eu fumo, e você é quem tem câncer.
— O que é seu é meu...
— E o que é meu é seu — retruquei.
— Se isso faz você se sentir melhor, cigarro não causa câncer de cólon. Mas você deveria
parar de fumar.
Bufei diante de seu tom paternal.
Mas ele não estava errado.
— Nosso avô teve câncer de cólon — eu disse com a voz embargada. O câncer tinha
matado ele.
— Sim, eu sei.
A única pessoa da minha família que me amou tanto quanto meu irmão foi meu avô. Ver
o câncer tirar a vida dele foi a coisa mais difícil que presenciei. O pior foi a rapidez com que
tudo aconteceu. Um dia ele estava bem, alguns meses depois, estava péssimo. Eu nem tive a
chance de me despedir, porque ele morava muito longe de nós.
— Olha, talvez eu deva ficar por um tempo. Não tenho nada que me prenda em Iowa.
— Sério?
Nicholas fungou e colocou as mãos na nuca.
— Sério. Nada mesmo. Eu até poderia ir visitar nossa mãe. Ver como ela está.
— Isso não é uma boa ideia. Devo levar o vale-refeição dela e alguns mantimentos no fim
da semana.
— Posso levá-los amanhã.
Ele se retraiu.
— Não sei, Joseph... você acabou de se livrar das drogas, e agora o câncer... não quero que
você entre nesse mundo novamente.
— Está tudo bem — assegurei a ele. — Eu dou conta de tudo.
— Tem certeza?
Eu ri e dei um cutucão nele.
— Cara, é você quem está com câncer e está aí todo preocupado comigo. Pare. Você
cuidou de mim e da nossa mãe a vida toda. É a minha vez agora, está bem?
Quando a palavra câncer saiu de meus lábios, senti como se estivesse morrendo por
dentro.
— Ok. — Nicholas cruzou os braços. — Eu tenho algumas coisas para fazer amanhã depois
da consulta com JV, mas Dallas pode te dar uma carona.
— Ela faria isso?
— Se eu pedir, sim. Mas não se surpreenda se tiver que fazer umas paradas no caminho.
Ergui o ombro esquerdo.
Ele ergueu o direito.
Vimos Dallas destruir a casa antes de colocar tudo no lugar de novo, e eu passei o tempo
todo me perguntando se era realmente forte o suficiente para enfrentar meu passado. Eu não sabia como seria ficar cara a cara com minha mãe.
Eu não sabia o quanto eu era forte.
essa mãe da Demi é uma chata e o Nicholas está com câncer :(
agora vem partes tristes e como será a consulta com o Joseph e o Nicholas?
será que a Demi já sabia que o Nicholas estava com câncer?
o que acharam? gostaram do capítulo?
eu espero muito que vocês tenham gostado amores, volto em breve.
respostas do capítulo anterior aqui,
o que acharam? gostaram do capítulo?
eu espero muito que vocês tenham gostado amores, volto em breve.
respostas do capítulo anterior aqui,