heartbeat: capítulo 6

As muitas camadas

– Caramba, Demi, quanta bagagem! – exclamou Selena, olhando a mala da amiga enquanto deslizava uma mochila no ombro. – São só duas noites.
Demi ergueu a cabeça de súbito enquanto enfiava o restante da maquiagem numa bolsa.
– Você não vai ficar as duas noites, como eu. Não é tanta coisa assim, na verdade.
– Parece que você pôs o armário inteiro aí dentro – zombou Selena, se aproximando.
Jogando os cabelos para o lado, ela arqueou as sobrancelhas. – Mas é verdade, você vai passar mais de 48 horas perto de Joseph, então vai precisar ter roupas suficientes para trocar. Ouvi dizer que ele gosta de lingerie preta.
– Você é tão dramática, Sel. Será que dá para parar com as suposições? – Demi entrou na cozinha com a mala e Selena a seguiu, fazendo cócegas na amiga. Demi deu um pulo, riu e a empurrou. – Ah, aliás, muito obrigada por me avisar que era uma viagem de duas noites. Por sorte Fallon vai poder cobrir meus turnos.
Selena ergueu as mãos e deu de ombros.
– Ei, eu achei que você soubesse.
Ouviram uma batida breve à porta e Alex enfiou a cabeça pelo vão.
– Está todo mundo vestido aqui dentro?
Demi fez um gesto como se cortasse a própria garganta e articulou o nome de Joseph.
Selena fez que sim com a cabeça e respondeu, alegremente:
– Na verdade, não estamos, não. Você sabe que agora eu curto mulher, então estou com sua namorada com as pernas abertas em cima da mesa da cozinha - Selena disse ironicamente.
Demi balançou a cabeça e riu.
Alex a olhou com um sorriso maldoso. Deu um beijo nos lábios de Demi. Selena revirou os olhos. – A limusine já chegou?
Demi se mostrou confusa.
– Limusine?
– Como eu disse, gata, essa festa é uma loucura, do início ao fim. – Alex ergueu a mala de Demi com um puxão, o peso evidenciado pela tensão dos bíceps dele. – Joseph manda uma limusine nos buscar todos os anos. E por acaso, sim, ela está lá fora, pronta e à nossa espera. Vamos. Já são quase três horas, então a hora do rush vai ser uma merda. – Alex foi abrindo caminho porta afora, até o elevador.
Demi segurou o cotovelo de Selena e sussurrou:
– Ele está na limusine?
Com duas sacudidelas decididas de cabeça, Selena sussurrou de volta:
– Não, ele deve ter dormido lá ontem, para deixar a casa pronta.
Demi avistou a limusine preta e cinza assim que saíram do prédio. O motorista manteve as portas abertas com um enorme sorriso no rosto. Pegou as bagagens e as colocou no porta-
malas. Demi entrou logo depois de Selena e todos se acomodaram no longo assento de couro preto. Alex não perdeu tempo, estendendo a mão em direção ao bar iluminado e preparando um drinque para si.
– Sempre entornando, não é, cuzão... quer dizer, Alex – observou Selena, estudando o próprio rosto num pequeno espelho compacto.
Ele lhe lançou um sorriso gélido e inexpressivo.
– Virou minha mãe agora?
Demi respirou fundo.
– Será que vocês dois poderiam parar?
– Foi ela que começou.
Como se fosse criança, Selena franziu o nariz e mostrou a língua para Alex.
Balançando a cabeça, Demi deu um longo suspiro.
– Muito bem, a casa dele fica longe?
– Fica em East Hampton, então são umas três horas, considerando o trânsito. – Selena se acomodou e esticou as pernas no banco. – Mas a viagem vale tanto a pena, Demi. É um paraíso à beira-mar.
– E vamos passar para buscar Trevor? – perguntou Demi.
Selena negou com a cabeça.
– Não, nesse momento ele está ajudando meus pais com uma babaquice qualquer na casa deles.
Vai nos encontrar lá esta noite.
– Quantas pessoas estarão lá?
Alex puxou Demi para seu colo.
– Esta noite, não muitas. É só a pré-festa com alguns amigos. – ele bebericou um gole do uísque com gelo. – Mas amanhã é diferente. Serão mais de cem convidados, todos cheios da grana.
Selena riu, olhando para Alex.
– Só você mesmo para saber de uma coisa dessas. Todo ano você tenta ganhar uma conta nova se insinuando para algum filho da mãe rico. Tenho que admitir que você dá duro nas festas. Como uma puta.
Os olhos dele endureceram, mas Demi se apressou em tapar a boca de Alex.
– Vocês dois não vão dizer mais nada pelo resto da viagem.
Durante as horas seguintes, enquanto a ansiedade ia aumentando a uma proporção intolerável, Demi ficou observando a paisagem interiorana que substituía o concreto e o aço da cidade. Árvores amadurecidas, gramados e casas unifamiliares passavam voando por ela, fazendo-a recordar o lugar onde havia crescido. Sentira falta daquilo desde que se mudara para a cidade.
Por fim, a paleta classe média desapareceu. A paisagem deu lugar a mansões espaçosas que acompanharam o oceano Atlântico. Eram casas iguais às que Demi vira em revistas. Seus olhos se arregalaram diante de tanta beleza. Baixando o vidro da janela, ela inspirou o ar salgado do mar. O motorista se aproximou de uma estrada particular sinuosa delimitada por um portão. Ele falou com alguém por um interfone antes de os portões de metal ornamentados começarem a se abrir, lentamente, permitindo que a limusine entrasse. Para além dos portões, um amplo gramado repleto de árvores exuberantes acompanhava a estradinha de pedra. Um jardim realçava a frente da casa, com flores de todas as cores imagináveis. Imensas colunas de cada lado de uma imensa porta de mogno chamaram a atenção de Demi. Para um dos lados, abaixo do nível do terreno da casa, ficavam quadras de tênis e de basquete. Ao longe, o sol que bruxuleava sobre o oceano transmitia a Demi uma sensação de paz mesmo que apenas por um breve instante.
Selena atirou um pedaço de gelo no rosto de Alex, acordando-o do cochilo regado a álcool. Ela e Demi riram, observando-o piscar até despertar. Ele fitou Selena com uma fúria de quem prometia vingança. O motorista abriu a porta e eles saíram para a luz do sol. Alex
alongou o pescoço para os lados, bocejando. Enfiou a mão no bolso, deu um tapinha nas costas do motorista e lhe entregou uma gorjeta.
Demi protegeu os olhos do sol enquanto observava a imensa casa de pedra, estarrecida com seu tamanho. Apesar de assombrosa em todos os aspectos, ela se perguntava por que uma única pessoa precisaria de um lugar daqueles. E com esse pensamento fugaz, o motivo
de sua recém-encontrada ansiedade e respiração acelerada saiu pela porta da frente.
Sem camisa.
O coração de Demi quase parou. Enquanto Joseph se aproximava do grupo, ela não conseguiu evitar admirar os trajes mais do que sumários. De passagem, seus olhos varreram os músculos abdominais bem definidos, segmentados por mais músculos rijos que iam dos ombros até os quadris.
Um V profundo que desaparecia sob a sunga branca fez o coração dela saltar de volta à vida.
Ele não era um homem robusto, tinha corpo de corredor, alongado e esbelto com músculos na quantidade certinha para fazer a língua de qualquer garota dançar por trás dos lábios. Só então Demi se deu conta de que ele devia ser uns 15 centímetros mais alto do que ela. A pele dourada pelo sol a fazia morder a lateral da boca sem perceber, a ponto de sangrar.
O calor lhe subiu às bochechas quando sentiu uma tensão nas pernas espirais agudas de desejo que ela sabia que não devia sentir, fazendo-se presentes pelo corpo inteiro.
Engoliu, nervosa, tentando fazer a umidade retornar à boca subitamente seca, e ralhou consigo por ter qualquer tipo de reação. Ele era sexy, proibido, perigoso, muito gostoso e Demi tinha plena consciência disso.
Um sorriso contagiante invadiu o rosto de Joseph quando ele desceu da varanda. Apertou a mão de Alex e meneou a cabeça em direção à limusine que deixava a propriedade.
– Como foi a viagem? Espero que meu motorista tenha cuidado bem de vocês.
– Ele sempre cuida bem da gente. – Alex pegou suas malas e as de Demi do local onde o motorista as deixara.
Selena lançou os braços em volta do pescoço de Joseph e o apertou.
– E aí, cara? – ela sussurrou alguma coisa no ouvido dele e riu.
Demi teve uma boa noção do que Selena dissera assim que os olhos de Joseph correram em sua direção e um sorriso maroto se formou nos cantos dos lábios dele. Segurando o queixo, ele riu, baixando o olhar e balançando a cabeça. Os olhos esverdeados retornaram a Demi.
– Fico satisfeito por você ter podido vir. Alex comentou que talvez conseguisse ficar as duas noites.
– Tenho meus contatos – Demi riu, não de sua tentativa de fazer piada, mas por causa do nervosismo avassalador.
– Hum, é muito bom ter contatos – observou ele, fitando os olhos dela por alguns segundos a mais. Respirando fundo, ele passou a mão pelos cabelos. – Muito bem, vamos começar os trabalhos para os próximos dias.
Enquanto seguiam os rapazes, Demi lançou um olhar expressivo para Selena, sabendo que ela havia falado alguma coisa para Joseph sobre os encontros anteriores que Demi tivera com ele. Selena riu e pestanejou como se fosse uma donzela em apuros.
O saguão de entrada, com um pé-direito equivalente a dois andares e uma cascata de escadas dos dois lados, era surpreendentemente simpático e acolhedor, e Demi se flagrou espiando pelo corredor longo em direção a uma vista impressionante para o mar. O sol entrava pelas janelas que iam do chão ao teto nos fundos da casa. Uma lareira vazada era o centro das atenções na sala de estar. Um reluzente assoalho de cerejeira escura conduzia a uma cozinha americana gourmet repleta de granito preto. Tons terrosos e profundos eram pincelados pela biblioteca, sala de sinuca e de jantar. O assombro de Demi era evidente.
Dando um sorriso largo, Selena apertou o braço da amiga.
– Eu avisei que era espetacular. E você ainda nem viu a sala de cinema, o segundo andar ou o oásis que fica no quintal, amiga.
Sentindo-se quase sem fôlego, Demi assentiu e seguiu Alex escada acima, até o quarto que iam dividir. Selena estava certa. O andar de cima não era menos impressionante. O mesmo mobiliário com realces e matizes mais quentes estava espalhado por ali. Ao entrar no banheiro da suíte, Demi se sentiu num spa. Acessórios europeus e um chuveiro fechado num boxe de vidro que ia do chão ao teto a fizeram querer ignorar a piscina e optar pelo vapor quente em vez disso.
Alex preparou um drinque para si no barzinho do quarto e disse a Demi que a encontraria nos fundos da casa. Ela assentiu enquanto vasculhava seus pertences. Depois de aplicar uma boa quantidade de filtro solar, vestiu o biquíni preto, amarrou uma canga na cintura e desceu pelo corredor.
Joseph tinha parado para pegar os óculos escuros na ilha da cozinha. Viu Demi descendo as escadas e sentiu uma força atordoante invadir seu corpo. Algo dentro dele se contorceu.
Tanto esforço para tirá-la da cabeça.
O simples fato de olhar para ela já lhe dificultava a respiração. Não conseguia se concentrar em nenhuma característica de Demi em particular. Percorreu o corpo dela com os olhos, bem devagar.
Tinha certeza de que poderia morrer feliz depois de ver os cabelos castanho-avermelhados caídos sobre o sutiã do biquíni. Fechou os olhos com força, obrigando-se a pensar em outra coisa. Quando tornou a abri-los, seus olhares se encontraram, mas Demi desviou o seu na mesma hora. Implacável, Joseph sorriu e passou para a beirada da escada.
Demi parou no segundo degrau e olhou para Joseph. Ele a devorou por completo, só com os olhos. Eram vívidos, hipnotizantes, ornados por cílios espessos e escuros. Um sorriso tímido se espalhou pelo rosto de Demi.
– Oi. – ela soou mais arfante do que pretendera.
A energia que fluía entre ambos era palpável. Joseph conseguia senti-la e estava quase certo de que Demi também. Umedeceu os lábios e a encarou por um instante.
– Oi.
A intensidade explícita do olhar de Joseph a deixou sem fala. Os olhos de Demi se desviaram para o mar, para além das janelas, enquanto esperava que ele passasse. Joseph percebia que a deixava nervosa, e essa não era sua intenção. Mordiscou o lábio e pôs a mão no corrimão, hesitante.
– Sei que tudo isto é um pouco insano – ele fez uma pausa de um segundo e sorriu. –
Bem, mais do que um pouco, mas eu só queria que você soubesse que me assusta tanto quanto a você. – s expressão dele se suavizou, transformando-se em preocupação, e o olhar se tornou mais focado. – Bem, o mais importante é que não quero que você se sinta desconfortável enquanto estiver aqui. Quero que fique à vontade.
Demi respirou fundo enquanto mantinha os olhos grudados nos dele, sabendo que aquilo seria impossível. Precisava de alguma coisa que a distraísse do verde flamejante daqueles olhos.
Desceu os dois últimos degraus, tentando fazer com que a voz e todo o corpo se mostrassem indiferentes àquela situação.
– Agradeço por sua preocupação, mas, sinceramente, eu estou bem.
Joseph colocou as mãos na nuca e sorriu para ela.
– Tem certeza?
– Absoluta – respondeu Demi, olhando ao redor em busca de uma saída até a piscina.
– Ah, é por aqui – indicou Joseph. – Na verdade, vou com você. Tem uns amigos meus lá atrás que eu gostaria de lhe apresentar. – depois que pegou os óculos, ele e Demi saíram.
Sorvendo o máximo de ar que os pulmões aguentavam, Demi permitiu que o aroma salgado do mar fizesse cócegas em seu nariz. Uma piscina com hidromassagem se debruçava sobre o Atlântico.
A vista era espetacular ali da colina. Uma lareira externa, um quiosque com bar e uma casa de hóspedes integravam o paraíso ao ar livre. Demi seguiu Joseph até o local onde Selena e Alex conversavam com dois homens.
Assim que a viu, Alex pediu licença ao grupo. Os olhos dele diziam que precisava conversar com ela. Demi inclinou a cabeça para o lado em sinal de confusão e ia abrindo a boca para falar, mas parou ao perceber a expressão do namorado.
Parecia zangado.
Selena revirou os olhos e balançou a cabeça, provavelmente achando o comportamento de Alex irritante. Demi sorriu para os dois homens, aos quais ainda seria apresentada, e seguiu Alex até o outro lado do quintal.
– Está de sacanagem comigo, Demi? – perguntou Alex quando já estavam longe o bastante de todo mundo. – Que porra é essa que você está usando?
Ela franziu o cenho enquanto tentava manter a voz sob controle.
– Você está de sacanagem comigo, Alex?
– Não, caralho. Não estou, não. Falamos sobre isso na outra noite. Você não tem um maiô?
– Não, eu não tenho um maiô. Eu tenho um biquíni que está coberto por uma canga.
Bufando exasperado, ele esfregou o rosto com as mãos.
– Então pelo menos volte lá para cima e vista um short, porra.
– Eu não vou fazer nada disso – respondeu ela, pondo as mãos nos quadris. – Você está exagerando. Está um calor absurdo, eu pretendo entrar na piscina e me bronzear.
– Eu não estou brincando, Demi. Vou ficar numa posição muito desagradável se pegar qualquer um desses caras olhando para você.
Ela inclinou a cabeça para o lado, estudando o comportamento dele. A voz não deixava o menor espaço para argumentação e a última coisa que Demi queria era que ele ficasse bêbado e arranjasse uma briga. Ela saiu sem olhar para trás e seguiu até as escadas para fazer o que ele pedira. Muito irritada, certificou-se de estar usando o short jeans mais curto que tinha. Para melhorar, deixou a parte de cima do biquíni à mostra.
Quando voltou, Selena estava deitada numa confortável cadeira de praia, falando ao telefone.
Demi se aproximou dos quatro homens, lançou um sorriso irônico para Alex e, educadamente, pediu a ele que lhe preparasse um cuba libre. Alex não pareceu muito satisfeito com os trajes novos, mas ficou óbvio que entendera, pela expressão nos olhos dela, que teria que ficar calado quanto a isso. Então foi preparar o drinque de Demi. Joseph olhou para Alex de cara feia e baixou os olhos em direção ao short de Demi.
Sabia que Alex a fizera trocar de roupa. Rangeu os dentes, sem entender por que o amigo não conseguia se orgulhar do que possuía. Ainda assim, um sorriso simpático surgiu nos lábios dele quando encarou Demi.
– Quero apresentá-la aos meus amigos, Chris e Liam. Rapazes, esta é Demi, namorada do Alex.
Ela sorriu e apertou a mão dos dois. Observando que podiam passar por irmãos os olhos, cabelos e traços eram bem parecidos perguntou:
– Vocês são parentes?
Chris falou primeiro, arregalando os olhos castanho-esverdeados:
– Ótima observação! Na verdade, somos primos – disse, passando uma das mãos pelos cabelos cor de amêndoa.
Liam deu um sorriso maroto e bateu nas costas de Chris.
– Sim, infelizmente nossas mães são irmãs.
Demi riu com eles. Descobriu que os dois tinham feito o ensino médio com Joseph e Trevor.
Haviam se mudado para a Flórida e aberto um negócio de paisagismo depois de se
formarem na faculdade. Quando Alex lhe trouxe o drinque, Demi pediu licença para o
grupo de rapazes e foi se acomodar em uma das cadeiras da piscina, ao lado de Selena.
– Demi, ele está começando a se tornar...
Demi ergueu um dos dedos, pedindo silêncio.
– Por favor, deixe para lá pelo menos por enquanto, Selena.
Selena se apoiou sobre os cotovelos e franziu a testa.
– Deixar para lá?
– É, por favor. Não quero falar disso, está bem?
– Eu vou deixar para lá, amiga, mas tenho que lhe dizer que, a esta altura, o babaca se transformou oficialmente num cuzão completo – observou ela, prendendo os cabelos num coque desgrenhado. Pegou o filtro solar e lambuzou a pele. – E você terá que se impor mais cedo ou mais tarde.
Ignorando o comentário de Selena, Demi ficou observando as ondas quebrarem ao longe.
Enquanto absorvia o calor do sol, se concentrava em Bob Marley ao fundo, cantando “I shot the sheriff”.
Nas horas seguintes, o olhar de Joseph ficou passeando entre Demi e Alex, travando uma guerra interior. Ele se posicionou à mesa com perfeição, de maneira a manter uma visão desimpedida dela enquanto tentava se concentrar na conversa com os amigos. 
No entanto, a mente vagava, sempre de volta à mão macia em que seus lábios tocaram quando ele a beijara alguns dias antes. Os olhos de Joseph queimavam com adoração quando Demi ria com Selena. O sorriso dela era como uma droga viciante e a voz tinha um som celestial. Embora tivessem se olhado de maneira furtiva durante todo o dia, Joseph acabara por admirá-la a distância, evitando tornar a situação ainda mais desconfortável.

primeiramente desculpem por não ter postado, esses dias fiquei com muitas coisas para fazer e não acabei entrando aqui mas agora tudo voltou ao normal. O que acharam? esse Alex é um babaca mesmo. Demi caidinha pelo o Joseph e vice-versa hahaha

essa festa promete muita coisa, comentem o que acharam amores.

bjs lindonas e até o próximo <3

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