17/07/2017

for you: capítulo 19


Abalada

O que você faz aqui?
— Senti saudades.
Ham? Qual parte desse filme eu não assiste ainda. Esse mesmo homem havia roubado meu
dinheiro, deixa-me sem teto e fugido descaradamente com a garota que um dia achei que fosse minha melhor amiga. Então, por que em nome de todos os deuses esse cara de pau sem vergonha acha que vou cair em uma coisa tão ridícula como senti sua falta?
— Como me encontrou?
— Eu vi você na TV — murmura ele, colocando os ombros contra a porta — Pedi ajuda a alguns amigos e estou aqui. Você continua linda, Demi. Não, mais linda do que eu me lembro.
— E você continua o mesmo imbecil! — tento fechar a porta, mas ele me impede colocando o pé entre o vão — Saia da minha casa, John.
— Não é assim que se fala com um velho amigo — diz ele, com um sorriso cínico e voz macia — Se é por causa de Mary Anne, saiba que já não temos nada. Ela me seduziu...
Ah, fala sério! Ele só pode estar brincando.
— É mesmo?
— Você sabe que ela dava em cima de mim, descaradamente — murmura ele — Eu sou homem, e era um pouco imaturo. Mas eu descobri quem ela era de verdade, infelizmente, quando procurei por você, já havia partido.
— Vocês roubaram meu dinheiro, venderam minhas coisas e deixaram-me na rua. Achou mesmo que eu ficaria esperando-o para sempre?
— Sinto muito, docinho — diz ele, com a voz melosa — A garota enganou-me. Disse que você nos seguiria na semana seguinte. Que acompanharia aquele velho até a cidade dele. Achei estranho quando você não apareceu depois.
Muitas vezes, eu imaginei como seria minha reação ao encontrar com John e Mary Anne novamente. Algumas vezes, eu planejei minuciosamente como iria matá-los, com muita dor e sofrimento. Agora, vendo sua figura patética diante de mim, eu tenho vontade de rir. Como pude chorar ou sofrer por alguém tão desprezível? Hoje, vejo como fui tola e imatura em ter acreditado e confiado em alguém como ele. Avisos não me faltaram. Harry, e inúmeras pessoas avisaram constantemente o fato dele ser um vagabundo nato. John nunca parou em um emprego por tempo suficiente, sempre viveu às minhas custas. Se na época eu não tivesse tão desesperada para ter alguém, uma família, teria enxergado como eram esses dois pilantras. Hoje eu só posso sentir pena. John e Mary Anne jamais saberão o quanto é maravilhoso amar e se sentir amado. O quanto o amor nos completa e nos faz-nos sentir vivos.
A dor e desilusão que acreditei sentir na época, nem se comparam com a dor que sentiria se Joseph saísse de minha vida. A pequena possibilidade dói-me tanto, a ponto de sentir o ar me faltar.
— Não me interessa suas desculpas, John — empurro a porta com mais força — Volte para Mary Anne ou encontre outra idiota para fazer de vítima.
— Ei! — ele empurra a porta contra mim e entra no apartamento — Vamos conversar com calma?
— Demi? —ouço a voz de Jenny atrás de mim — Quem está aí?
— Não se preocupe — tranquilizo-a — É apenas um verme nojento, mas está indo embora.
— Não é o que dizia quando estávamos juntos — diz ele, com um odioso sorriso no rosto — Lembro-me até que chorou na sua primeira vez. Sei que ainda não me esqueceu, docinho.
Eu chorei sim, de dor, de frustração e de medo, um terrível medo de que todas ás vezes que eu me entregasse a ele, fosse daquele jeito, bruto, sem carinho e frio. Joseph e eu já tivemos muito momentos de paixão selvagem e louco. O tipo de dor que ele proporciona a mim é prazeroso, erótico, bom.
— Chorei por que foi horrível — cuspo as palavras na cara dele — E não se engane, todas às vezes que deixei que me tocasse, foi um tormento sem fim, menti todas as vezes, assim como devem fazer todas as suas mulheres que leva para cama!
Em questão de segundos vejo meu rosto virar para o outro lado, como uma cena de exorcismo.
Minhas bochechas ardem e sinto o gosto metálico em minha boca. Sangue. O desgraçado me bateu.
— Cretino! — voo para cima dele em um acesso de fúria.
— O que está acontecendo? — a voz apreensiva de Jenny ecoa ao fundo — Demi?
— Ai, solte-me, covarde! — John agarra meus cabelos e a dor é lancinante. Livro-me dele com um dos golpes que Paul havia ensinado. Mas ele é mais alto e mais forte que eu.
— Demi! — grita Jenny, apavorada. Tateia o ar em nossa direção, mas John me empurra para o outro lado.
— Fui paciente com você, Demi — murmura ele, vindo em direção a mim — Mas parece que você não está a fim de colaborar comigo.
— Odeio você! —chuto-lhe a canela, desequilibrando-o.
— Isso não me importa — ele se arrasta até mim — Você se deu muito bem pelo que eu vejo. Um belo golpe no ricaço. Nada mais justo que ajude velhos amigos.
— Vá se foder! — tento acertar sua virilha, errando o alvo, meus pés chutam o ar. E ele avança sobre mim.
— Olha aqui garota! — ruge ele, desferindo outro tapa em meu rosto, já dolorido — Acho bom colaborar comigo, preciso de dinheiro e logo. Acho melhor ser bem boazinha comigo.
— Não vou lhe dar um centavo — gemo, quando ele volta a puxar meus cabelos. Tento me recordar de todos os movimentos de auto defesa que aprendi, mas minha cabeça parece vazia.
— Solte-a, por favor! — Jenny caminha até nós no chão. Ela segura um vaso, mas está mirando na direção errada.
— Cala boca, garota! — murmura ele — O assunto é entre nós dois. O que eu fiz no passado, nem se compara ao que farei agora, Demi. Não estou brincando.
Sinto grande repulsa, tomada de náusea e aversão, quando a mão dele toca meus seios.
— Não me toque! — grito, enojada — Não me toque, seu desgraçado.
Avanço contra ele, lutando da melhor forma que posso, tapas, chutes e mordidas por todos os lados. Jenny vem em meu auxílio, e ele joga-a contra o sofá. Desfiro um golpe próximo em sua virilha, ele geme.
Sinto as lágrimas queimarem em meus olhos, mas não choro, não darei esse gostinho a ele.
— Pare! — Jenny grita, desesperada — Não faça isso, ela está grávida!
De repente há um grande silêncio. John encara Jenny com olhar surpreso, mas logo volta-se para mim com uma expressão de desdém.
— O que está acontecendo aqui?
Olho para porta e meu corpo congela, meu coração bate forte no peito.
— Joseph!
Os olhos vagueiam de Jenny caída no sofá e voltam para mim.
— Quem é você? — perguntou Joseph, com a voz baixa e ameaçadora.
— Um amigo — diz ele, cinicamente.
— Amigo que agride mulheres indefesas? — Joseph agarra-o pelo colarinho, desferindo um golpe certeiro no rosto dele.
Os dois se enveredam em uma boa briga. John é troncudo e mais baixo, Joseph  alto, musculoso. Enquanto John, como todos os covardes tenta usar da força, Joseph usa sagacidade e inteligência. Assisto o desenrolar da cena com Jenny agarrada a mim.
John, tenta acertar Joseph no estômago, mas ele se esquiva em um movimento de defesa,
acertando John em cheio com outro golpe certeiro no nariz. O idiota cambaleia para trás, levando as mãos ao nariz, que esguicha sangue.
— Saia daqui — diz Joseph, em uma voz tão calma, mas terrivelmente ameaçadora — Se aparecer aqui novamente. Acabo com você!
— Isso não fica assim! — resmunga John, segurando o nariz, tentando estancar o sangue, em uma ridícula tentativa de valentia — Vou processá-lo cara! Vou tirar cada centavo seu.
— Tente! — Joseph dá a ele um olhar ameaçador — Darei um fim a você antes que possa piscar o olho.
John lança-me um olhar irado antes de sair. Desejo que ele nunca mais volte aqui ou eu mesma acabaria com ele.
— Ele é seu amante? — vocifera Joseph. O olhar glacial em minha direção.
— Não — meus lábios tremem — Eu posso...
— Isso é verdade, está grávida? — pergunta ele, perplexo.
Encaro-o intimidada. Eu não respondo.
— Está grávida ou não? — ele grita, exasperado — Reponda Demi!
Joseph se aproxima de onde estou. Sacode meus ombros, como se o gesto fosse capaz de arrancar alguma resposta minha. Não posso. Ela está presa em minha garganta, sufocando-me. Não foi dessa maneira que desejei revelar a ele.
— Tomou o remédio que lhe dei, não foi? — o olhar cravado em mim, inexorável — Fale!
— Não — murmuro, angustiada — Mas não é como pensa. Deixe-me di...
— Um cacete que não é — encara-me com raiva, afastando-se mais — Kevin tinha razão, como pude ser tão idiota.
Ele me solta, como se tocar em minha pele o queimasse. Seu rosto está pálido.
— Posso explicar — digo, por fim, com a voz abalada, caminhando até ele — Eu tentei contar diversas vezes.
— Não minta! — a expressão em seu rosto é dura — Se quisesse mesmo contar, teria feito isso! 
Joseph tem razão, eu tive diversas oportunidades. Os dias que passamos na ilha por exemplo, teriam sido perfeitos. Adiei, alegando a mim mesma que primeiro faria o teste guardado na gaveta. Estava tudo planejado. Faria o teste hoje e a noite contaria a ele. O que não previ, é que a vida não dá uma segunda chance.
— Essa criança é dele?
— Não! — minha voz treme, aproximo-me mais, com certa cautela. Eu nunca o vi tão furioso
assim — Por favor, me ouça.
— Dinheiro foi tudo o que você quis, Demi? — pergunta ele, com aspereza, segura meu pulso, louco de raiva e desapontamento — Eu teria lhe dado o mundo.
Joseph sorri para mim com amargura, depois largou meu pulso, com um gesto de desprezo.
Solto um soluço de desalento.
— Querido! — choramingo, seguro seu rosto, suavemente, em ambas as faces — O mundo não me interessa!
Olhamo-nos em silêncio. A fúria em seus olhos é substituída por um olhar de tristeza, noto-os úmidos, tento enxergá-lo através minhas próprias lágrimas. Ele se afasta. Começo a soluçar baixinho, um soluço que vem da alma. Nunca senti uma dor tão profunda assim.
— Joseph — sussurro quase inaudível.
Ele não ouve. Está anestesiado em sua própria dor. Passo a passo vejo a felicidade saindo pela porta.
— Joseph! — eu junto às forças que ainda me restam e corro até ele — Não faça isso. Você prometeu não ir embora.
— Tudo o que pedi a você foi honestidade — diz ele, estreitando o olhar — Só isso.
— Eu amo você! — as palavras saíram de meus lábios, mas vieram do fundo do meu coração, como se fosse um eco, gritando por todo meu corpo. Nunca fui mais verdadeira em toda a minha vida. 
— Tarde demais para dizer isso — murmura, em voz baixa — Já não me interessa mais.
Tento falar, mas de meus lábios trêmulos não sai uma única palavra. Assisto-o partir através do véu de lágrimas escorrendo por meu rosto. Com ele, vai meu coração, ficando apenas um enorme buraco vazio em meu peito.
Uma coisa boa na dor é que, ás vezes, ela é tão intensa, que deixa você anestesiada.
— Desculpe-me Demi — sussurra Jenny, pondo-se ao meu lado — Não quis dizer dessa forma.
— Ah! — gemo alto, tapando os ouvidos. Não quero ouvi-la, ás lágrimas queimam em meu rosto — Você estragou tudo!
— Sinto muito...
— Por que não vai embora como ele? — as palavras saltam amargas de minha boca — Como todo mundo faz? Deixe-me sozinha!
Esconder-me no refúgio de meu quarto é tudo o que eu quero no momento. Bato a porta com força e escorrego-me contra ela. Escondo o rosto em minhas mãos. Sinto o ar fugindo de meus pulmões, como se estivesse sendo confinada numa cela estreita, condenada a viver ali, eternamente, cercada de dor, desilusão e sofrimento.
Encolho-me e abraço meu corpo como se isso pudesse diminuir a dor.
— Demi?
Ouço o som do outro lado da porta. Fico rígida e fecho-me ainda mais, enlaçando meus joelhos com mais força.
— Vá embora! — grito em uma voz estrangulada — Saia!
— Tudo bem — diz ela, em uma voz suave.
As horas passaram seguidas de silêncio oco e sem ecos. Agora a escuridão é muito grande, já havia anoitecido, a lua brilha lá fora. Uma luzinha fraca, vinda da janela, ilumina parte da cama até o chão, de forma espectral, fico observando-a de forma letárgica.
Fecho os olhos novamente, sinto meu corpo enfraquecido. A dor ainda pulsa em meu peito, constante, como um tic e tac de relógio. Já não choro, mas sinto os vestígios de lágrimas em meu rosto. Não posso mais suportar isso. Obrigo-me a levantar-me, minhas pernas dormentes vacilam por um momento, encosto-me a porta por um instante.
Não posso deixá-lo ir assim! Simplesmente não posso! Amo-o profundamente. Por anos, eu vi as pessoas partirem. Minha mãe, John, Mary Anne e até mesmo Harry. Nenhum deles deixou tamanho buraco em meu peito.
Eu vi a dor em seus olhos. Casais brigam, digo a mim mesma. Só precisamos sentar e esclarecer as coisas. Não sou uma garota fraca que fica chorando pelos cantos. A vida não vai fazer de mim uma pobre vítima. Ela já havia tentado, muitas vezes e sempre levantei mais forte. Agora não será diferente.
Corro para o banheiro e lavo meu rosto. A garota pálida e triste em frente ao espelho parece muito diferente de mim, ignoro-a. Essa não sou eu. Tinha pelo menos tentar fazer com que ele compreendesse o que me levou a fazer o que fiz. Pego a jaqueta marrom de couro em cima da cama e saio de casa. A fé e a esperança renovadas. Me abrirei para ele, com toda sinceridade que há em meu coração. Sei que entenderá. Ele me ama e esse amor é que me dá forças.


***

Toco a companhia insistentemente. Ele precisa me ouvir. Precisa entender que não havia
planejado aquilo. Não da forma que imagina.
— Olá — cumprimento a senhora alta e uniformizada que abriu a porta — Preciso falar com Joseph.
— O Sr. Jonas não está aqui.
— Não? — tento olhar através do apartamento — Por favor, senhora. É muito importante.
— Ele não está — murmura ela — Saiu há duas horas, com a noiva.
— Noiva?
— Aquela moça loira intragável — a mulher faz uma careta — Pensei que haviam terminado e que ele tivesse se livrado dela. Faz tempo que ela não aparece por aqui. Quer deixar algum recado? Eu já estou de saída, vim apenas limpar a casa, mas posso deixar um bilhete.
— Não — respondo, com a voz falha — Não, obrigada.
Ele está com ela! Como pôde? Como pôde fazer isso comigo?
Caminho pelas ruas sem direção. As imagens de nós dois atravessam minha mente. Os beijos, abraços, risos, os momentos de confidência, de amor. Todas as emoções estourando em meu peito, abalando minhas estruturas. Cerro os olhos tentando segurar as lágrimas.
— Ei moça! — alguém agarra-me pelo braço, afastando-me da rua — Cuidado!
— Tá maluca? — o homem dentro do carro me olha zangado — Vê se olha por onde anda.
— Tudo bem? — pergunta o senhor gentil que havia evitado que eu fosse atropelada.
Balanço a cabeça automaticamente e continuo andando. Começo a chorar baixinho. Não me resta nada, além disso.

***

Não consegui dormir, as imagens dos dois juntos atormentando-me o tempo todo. A raiva e ciúmes me corroendo.
Passava-se do amanhecer quando a dor aguda atravessou meu ventre. Um gemido seco escapa de minha garganta.
— Não! — toco a umidade quente no lençol — Jenny!
Sangue. Meus dedos estão cobertos de sangue. Olho assustada para o lençol e sinto minha alma esvaindo-se de meu corpo.
— Demi? O que houve?
— Jenny! — o nome salta de minha boca como um soluço —Ajude-me, por favor! Estou perdendo meu bebê.
Tudo acontece como se estivesse em câmera lenta. Jenny me ajudando a sair da cama. O táxi até o hospital. As enfermeiras correndo em meu socorro e agora essa espera devastadora.
O médico retorna. A expressão em seu rosto denuncia o pior dos meus temores.
— Eu o perdi?
— Sinto muito em dizer isso Sra. Lovato, mas infelizmente, não há um bebê. Bem... — seu olhar é pesaroso — Na realidade, isso é difícil de dizer.
Ele puxa uma cadeira e senta-se ao meu lado, segura minhas mãos frias e trêmulas.
— Não existe bebê.
— Eu já entendi isso — murmuro, abalada. — Eu o perdi.
— Não, nunca existiu — diz ele, o tom de sua voz é pesaroso — Não estava grávida.
— Como assim? — sento-me na cama, desnorteada — Estava sim!
— Não estava, não — diz, com a voz firme — O que teve foi uma gravidez psicológica.
— Não! — murmuro, com a voz fraca — Minha menstruação estava atrasada, meus seios
sensíveis e...
— São sintomas parecidos com período pré-menstrual. Desculpe-me dizer isso. Os exames mostraram que não havia um bebê.
— Quer dizer, que esse tempo todo, agi como uma louca?
Afundo-me na cama, uma dor descomunal envolve meu peito. Tudo havia sido destruído por nada. Não havia bebê, nunca houve.
— Isso acontece, não se desespere — ele dá uma batidinha em meus joelhos — Por sorte, descobrimos a tempo, algumas mulheres desenvolvem a gestação psicológica até o último momento.
Seria traumático para você. Converse com seu companheiro e procurem ajuda médica. Sempre funciona em casos como esse.
— Está bem — sussurro.
— Doutor? — chamo-o antes dele sair. Um pensamento tenebroso, rolando em minha mente.
— Sim.
— Acha que um dia... — o pavor brilhando em meus olhos — Acha que poderia ter filhos um dia?
A pergunta parece tê-lo pegado de surpresa.

esse John é um babaca, ainda bateu na Demi covarde.
sabia que esse John iria estragar tudo e a Jenny só queria proteger ela, tadinha.
e a briga dos dois? :(
será que eles irão se acertar? Demi só teve uma gravidez psicológica.
será que o Joseph está com a Sophie?
espero que tenham gostado.
até logo, bjs amores <3
respostas do capítulo anterior aqui

2 comentários:

  1. O que você fez comigo? Estou completamente sem estruturas depois desse capítulo maravilhoso. Digo maravilhoso, porque realmente foi. Espera. Deixa eu expressar a minha indignação em relação a esse John, por essa eu não esperava e sabe aquele ódio profundo? Eu acho que nunca senti um ódio tão grande por alguém. Um tremendo babaca e covardia, como pode uma pessoa ser assim? Chegar ao ponto de bater em uma mulher. Infelizmente tem muitos casos assim. METE LEI MARIA DA PENHA NELE, DEMI! Agora vamos de fato o que deixou minhas estruturas abaladas. Joe "salvando" elas, Joe descobrindo a "gravidez", Joe indo embora. Demi mal e logo depois perdendo o "bebê", estou chocada com tudo isso. Realmente muito babado e gritaria. Quero enforcar o Joe por ter saído com a loira. Não vai me dizer que eles voltaram?! Acho que tenho um treco.. Ahh eu estava a beira da lágrima com esse sofrimento da Demi, com ela descobrindo que não existi e nunca existiu um bebê. Estou tão triste por isso, eu nunca quis tanto um bebê em uma fic como queria nessa. Enfim, eu amei demais esse capítulo, realmente cada dia você vem nos surpreendendo mais. Parabéns!

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    1. E eu fico sem estruturas em cada capítulo que posto hahaha. O John é um babaca e sempre foi, ainda bem que a Demi saiu dessa. Disse que essa história teria muito babado e iria abalar todas as estruturas. Será que ele saiu com a Sophie mesmo? Só nos próximos capítulos saberão.
      Fico muito de você está gostando da fanfic e seus comentários são os melhores, muito obrigada. Vou postar hoje, bjs lindona <3

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