29/06/2016

certain love: capítulo 16 (Parte 2)


Numa fração de segundo, pulo da cama e vou o mais rápido possível até a porta. 
— Demi, para. 
Continuo andando, até mais rápido quando sinto que Joseph está vindo atrás de mim, viro a maçaneta e desabalo pelo corredor. 
— Por favor, espera um momento, porra! - ele diz, me seguindo, e posso sentir a ofensa aumentando em sua voz. 
Eu o ignoro, ponho a mão no bolsinho de trás do short e tiro minha chave-cartão, enfiando-a na minha porta. Entro e me viro para fechar a porta, mas Joseph já entrou atrás de mim. 
A porta se fecha atrás dele. 
— Quer me escutar? - ele tenta mais uma vez, exasperado. 
Não quero olhar para ele, mas olho mesmo assim. 
Seus olhos estão arregalados, ferozes e sinceros quando finalmente me viro. 
Ele se aproxima de mim e me segura delicadamente pelos braços. E então se curva e aperta suavemente seus lábios contra os meus. Me derreto toda, mas ainda estou confusa demais para reagir adequadamente. Confusa, atordoada e com o coração disparado. 
Ele se afasta e olha para mim, com o rosto totalmente sincero, e inclina a cabeça para o lado... sorrindo. 
— Qual é a graça? - pergunto com voz áspera, e tento me desvencilhar dele. 
Joseph me segura pelos braços e me força a lhe dirigir meu olhar humilhado, que está começando a refletir ressentimento. 
— Falei que não tô interessado em você dessa forma, Demi, porque... - ele faz uma pausa, observando meu rosto, olhando para os meus lábios por um momento, como se estivesse tentando decidir se deve ou não beijá-los de novo — ... porque você não é uma garota com a qual eu conseguiria dormir só uma vez. 
Suas palavras arrancam os pensamentos de mim, e meu coração disparado treme dentro do peito. Não consigo entender o que ele acabou de falar e, em vez de tentar decifrar exatamente o que ele quis dizer, organizo minha mente o melhor que posso e tento recuperar um pouco da compostura que perdi ao me precipitar para fora do quarto. 
— Olha - ele diz, indo para o meu lado e passando a mão na minha cintura por
trás. 
Só sentir seus dedos roçando minha pele causa arrepios naquele lado do meu corpo. Que diabos está acontecendo comigo? Eu quero Joseph... isto é, no momento sinto que não tem mais volta, que eu me obrigaria a ser uma vadia só esta noite para mantê-lo no quarto. Mas o que não entendo é por que sinto que quero dele mais do que sexo... — Demi? - sua voz me faz voltar ao que ele estava tentando dizer momentos atrás. Me fazendo sentar na cama, Joseph agacha na minha frente no chão. Ele me olha nos olhos. 
— Não vou ter uma transa de uma noite só com você, mas vou te fazer gozar, se você deixar. Um pequeno impulso elétrico acaba de atravessar o meu ventre, indo até o meio das minhas pernas. 
— Quê? - não consigo dizer mais nada, na verdade. 
Ele sorri delicadamente, fazendo suas covinhas ficarem só um pouco mais fundas, e encosta os braços dos lados das minhas coxas nuas, segurando minhas ancas com as mãos. 
— Sem compromisso - diz. — Te faço gozar e, amanhã de manhã, quando a gente acordar, estarei no meu quarto aqui ao lado, me preparando pra ir com você pro nosso próximo destino. Nada vai mudar entre a gente, não vou falar do que aconteceu, nem por brincadeira. Vai ser como se nunca tivesse acontecido. 
Mal consigo respirar. Ele acaba de fazer o ponto mais sensível no meio das minhas pernas latejar, só com algumas palavras. 
— Mas... e você? - consigo balbuciar.
 — Eu o quê? 
Ele aperta minhas ancas um pouco mais com as pontas dos dedos. Finjo não notar. 
— Isso não... parece justo. 
Nem sei mais o que estou dizendo. Ainda estou em choque só por isso estar acontecendo. Joseph apenas sorri para mim, nem um pouco abalado pelo meu comentário, e então, de repente, fica de pé e entra no meio das minhas pernas, me fazendo deslizar um pouco para trás na cama. Ele se senta na minha frente e me puxa para o seu colo, com uma perna de cada lado da sua cintura. Meus olhos estão arregalados e estou praticamente mordendo meu lábio inferior. Ele está agindo tão casualmente que só a surpresa de tudo isso me deixa mais molhada. 
Ele passa os braços firmes nas minhas costas e se curva, roçando o meu queixo com a boca. Calafrios tomam conta de mim, dos pés à cabeça. Então ele me puxa para mais perto do seu corpo e sussurra perto da minha boca: — É justo. Eu quero te fazer gozar e, pode acreditar, com certeza também vou ganhar alguma coisa com isso - sinto o sorriso em sua voz, olho nos seus olhos e não consigo resistir. Se Joseph me mandasse virar e ficar de quatro para ele, eu obedeceria sem hesitação. 
Ele roça o outro lado do meu rosto com os lábios. 
— Então por que você não dorme comigo e pronto? - pergunto baixinho, mas depois tento escolher melhor as palavras. — Tipo, se você quiser fazer... mais alguma coisa comigo... 
Ele afasta o rosto e põe três dedos sobre meus lábios para me calar. 
— Vou dizer isto só uma vez - ele começa, e seus olhos parecem abismos agitados pela intensidade. — Mas não quero que você faça nenhum comentário quando eu disser, tá? Balanço a cabeça nervosamente. 
Ele para, molha os lábios com a língua e então diz: — Se você me deixasse transar com você, teria que me deixar possuí-la de corpo e alma. 
Uma onda de prazer irrestrito estremece meu corpo todo. O choque de suas palavras me põe em submissão na hora. Meu coração está mandando dizer uma coisa. Minha mente está mandando dizer outra. Mas eu não consigo ouvir porra nenhuma que os dois estão dizendo por causa dessa sensação no meio das minhas pernas que está ficando cada vez mais impossível de ignorar. 
Engulo com força, procurando desesperadamente alguma saliva. Parece que toda parte do meu corpo que normalmente produz líquidos parou de funcionar, porque todo o líquido foi redirecionado para aquele lugar no meio do meu corpo. 
Ainda não consigo respirar. 
Meu Deus, ele ainda nem me tocou e eu já me sinto assim? 
Estou sonhando? 
— Mas e se eu bater uma punheta pra você ou algo assim? 
Admito, essa ideia está fazendo com que eu me sinta culpada. 
Ele inclina a cabeça para um lado, sorrindo, e fico com vontade de beijá-lo sofregamente. 
— Eu falei pra você não comentar. 
— Eu-eu... bom, não comentei o que você falou, na verdade, só... - ele enfia os dedos por baixo do tecido fino da minha calcinha e me toca. Gemo e esqueço o que tinha começado a dizer.
— Quieta - Joseph ordena delicadamente, embora esteja falando completamente a sério. Meus lábios ficam selados e eu gemo de novo quando ele enfia dois dedos dentro de mim e os mantém lá, com o polegar apertando meu osso da pélvis por fora. — Vai ficar quieta, Demi? 
Eu balbucio a palavra s-sim e mordo o lábio inferior. 
Então seus dedos saem de dentro de mim. Quero implorar para que não os tire, mas ele me mandou ficar quieta de uma maneira que me deixa totalmente louca por ele e igualmente submissa, por isso não digo nada. Abro os olhos cuidadosamente quando ele passa os dedos molhados nos meus lábios, e instintivamente os lambo, só um pouco, até que ele os aproxima de seus próprios lábios e sorve o resto de mim com sua língua. Eu me curvo para ele, tocando sua boca com a minha, fechando os olhos devagar, só querendo sentir seu sabor e o meu nele. Sua língua serpenteia para tocar a minha, mas então ele me empurra delicadamente de volta para a cama, em vez de ceder ao beijo afoito que quero tão desesperadamente. 
Joseph enfia as duas mãos no tecido ao redor da minha cintura e tira meu short e minha calcinha, largando-os em algum lugar no chão. 
Depois sobe na cama e se deita ao meu lado, passando um braço sobre o meu corpo e enfiando a mão por baixo da minha camiseta. Não pus o sutiã mais cedo. Ele aperta suavemente um mamilo, depois o outro, e beija o meu queixo de novo. Cada pelinho da minha nuca fica de pé quando sua língua contorna a curva da minha orelha. 
— Quer que eu toque nela? - seu hálito é quente no lado do meu rosto. 
— Sim - gemo. 
Ele prende o lóbulo da minha orelha entre os dentes e sua mão começa a descer pela minha barriga, mas para na altura do meu umbigo. 
— Me diz que você quer que eu toque - Joseph suspira no meu ouvido. 
Mal consigo abrir os olhos. 
— Eu quero que você toque... 
Ele desliza mais a mão e meu coração começa a pular ferozmente no peito, mas quando acho que ele vai me tocar, sua mão vai para a parte de dentro da minha coxa. 
— Abre as pernas pra mim - deixo minhas pernas caírem devagar, mas ele as abre mais com a mão, seus dedos forçando minha carne até me deixar completamente exposta. 
Ele se ergue do meu lado e se curva sobre meu corpo, puxando minha camiseta para expor meus seios, e então prende meus mamilos entre os dentes, um depois do outro.
Depois passa a ponta da língua úmida sobre os dois e põe a boca neles, beijando sofregamente um de cada vez. Enfio os dedos no seu cabelo, querendo agarrá-lo e puxá-lo, mas não faço isso. Joseph segue pelo meu tórax, descendo pelas costelas, traçando cada uma com a língua antes de chegar ao umbigo. 
Ele olha para mim com olhos semicerrados e dominantes e diz, com os lábios pressionados de leve contra a minha barriga: — Você precisa me dizer o que quer, Demi - ele lambe minha barriga uma vez, tão lentamente que minha pele fica ondulada com os tremores. — Não vai ganhar nada se não me disser e não me fizer acreditar em você. 
Inspiro sem forças, sentindo meu peito literalmente chocalhar. 
— Por favor, por favor, me toca... 
— Não acredito em você - Joseph diz provocativamente, e lambe meu clitóris uma vez. Só uma vez. Ele para e me olha por cima da paisagem do meu corpo, esperando por mim. 
Como tenho medo de dizer a palavra, sussurro tão baixinho: — Por favor... quero que você chupe minha boceta.
— Como é? - ele pergunta e lambe meu clitóris de novo, desta vez demorando um pouco mais, e sinto uma onda de calafrios lá embaixo. — Não ouvi direito. 
Digo de novo, levantando a voz só um pouco, ainda constrangida em dizer aquela palavra proibida, que sempre achei suja, errada e digna só dos filmes pornôs. 
Joseph enfia a mão entre minhas pernas e abre meus lábios com dois dedos. Ele me lambe uma vez. Só uma vez. Minhas coxas estão começando a tremer mais. 
Não sei quanto tempo mais posso esperar. 
— Uma mulher que sabe o que quer no sexo - ele me lambe de novo, sempre me olhando com os olhos semicerrados. — E não tem medo de dizer, dá um puta tesão, Demi... Diz. O. Que. Você. Quer. Senão eu não dou - ele me lambe de novo e eu não aguento mais. 
Estendo as mãos e o seguro pelo cabelo, empurrando seu rosto para o meio das minhas pernas, o quanto ele me permite, e digo, olhando nos seus olhos: — Chupa a minha boceta, Joseph; puta que pariu, chupa a porra da minha boceta! 
Percebo o sorriso mais sinistro que já vi em seu rosto, pouco antes que minhas pálpebras se fechem e minha cabeça vá para trás quando ele começa a me lamber, sem parar desta vez. Ele chupa com força o meu clitóris e tira e põe os dedos em mim ao mesmo tempo, e penso que vou desmaiar. Não consigo abrir os olhos, parecem ébrios de prazer. Levanto os quadris na direção dele e quase arranco seu cabelo, mas ele não perde o ritmo. Me lambe com força e rápido e de vez em quando diminui a velocidade para me chupar e passar o polegar no meu clitóris intumescido, antes de mergulhar a língua novamente. E quando começo a sentir que não vou aguentar mais e tento deslizar para longe do seu rosto, ele agarra minhas coxas e me força a ficar parada até que eu gozo com violência, minhas pernas tremendo
incontrolavelmente, minhas mãos segurando sua cabeça com todas as forças. Um gemido escapa dos meus lábios e eu ergo os dois braços acima da cabeça, agarrando a cabeceira da cama com as pontas dos dedos, tentando me apoiar para fugir da língua implacável de Joseph. Mas ele me segura com mais força, com as mãos fechadas em volta das minhas coxas, acima dos quadris, faz tanta pressão que dói, crava as pontas dos dedos na minha pele, mas eu gosto. 
E quando meu corpo trêmulo principia a se acalmar e minha respiração ofegante vai ficando mais lenta, embora ainda irregular, Joseph também começa a me lamber mais suavemente. Quando meu corpo para de se mexer, ele beija o lado de dentro das minhas coxas e a região logo abaixo do meu umbigo, antes de se esgueirar para cima rumo à minha boca, apoiando os braços rijos e musculosos no colchão de cada lado do meu corpo. Seus lábios macios e úmidos pousam no meu pescoço e nos dois lados do meu maxilar primeiro, depois na minha testa. Por último, ele me olha nos olhos por um longo momento e depois se curva e beija meus lábios de leve. 
E então ele se levanta da cama. 
Não consigo me mexer.
Quero esticar os braços, agarrá-lo e puxá-lo para cima de mim, mas não consigo me mexer. Não só ainda estou atordoada pelo orgasmo que ele acaba de provocar, mas minha mente ainda está atordoada por toda a experiência. 
Fico só olhando para ele, mal erguendo a cabeça do travesseiro, vendo-o ir até a porta. Ele me olha uma vez depois de pôr a mão na maçaneta. 
Mas sou eu que falo primeiro: 
— Aonde você vai? 
Sei aonde ele está indo, mas foi a única coisa em que consegui pensar para segurá-lo mais um pouco. 
Ele sorri delicadamente.
 — Pro meu quarto - responde, como se eu já devesse saber. 
A porta se abre e a luz do corredor inunda o espaço ao redor dele, iluminando sua silhueta nas sombras. Quero dizer alguma coisa, mas não sei bem o quê. Ergo as costas da cama e me sento, meus dedos mexem no lençol no meu colo, nervosos. 
— Bom, a gente se vê de manhã - Joseph diz, e dá um último sorriso significativo antes de fechar a porta atrás de si, fazendo a luz do corredor desaparecer. Mas meu quarto está bem iluminado, deixei o abajur ao lado da cama aceso. Olho para o lado, pensando na lâmpada. Estava acesa o tempo todo. Sempre fui meio tímida na cama, e mesmo com Wilmer, o máximo de luz com a qual fiz sexo foi de uma tela de TV, mas nunca uma luz forte. Nem pensei nisso, desta vez.
E as palavras que saíram da minha boca... nunca falei nada parecido antes. Aquela palavra que começa com B não. Não consigo dizer nem agora. Claro que já falei para Wilmer “me fode” ou “me fode mais forte”, mas essa era toda a extensão do meu vocabulário pornográfico. 
O que Joseph Jonas está fazendo comigo? 
Seja o que for... acho que não quero que pare. 
Me levanto da cama, visto a calcinha e o short e ando até a porta, determinada a ir até lá e... não sei o que mais. 
Paro na porta antes de abri-la e olho para meus pés descalços sobre o carpete verde. 
Não sei o que eu iria dizer se fosse lá, porque não sei nem o que quero ou o que não quero. Então deixo meus braços caírem dos lados do corpo, e um suspiro profundo me escapa dos lábios. 
— Como se nunca tivesse acontecido - digo secamente, imitando-o. — Sei. Você não é bom o bastante pra conseguir isso. 

O que acharam? Joseph enlouquecendo a Demi hahaha
Não teve beijo, mas prometo que o capítulo disso acontecer ta perto e o de hot também...espero que tenham gostado!!!
Comentem, bjs lindonas <3

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