Palm Beach
19:00 P.M
Aquela conversa sobre a mãe permitiu que Demi não pensasse tanto em Joseph no transcorrer de toda a tarde, embora tivesse a impressão de que seu relógio de pulso estava girando ao contrário, até que finalmente chegou a hora de arrumar-se para a noite. Estava tão ansiosa em vê-lo que se apressou quando não havia a menor necessidade de ter pressa, e bem antes da hora de sair não tinha mais nada para fazer, exceto escolher o vestido.
— Nada muito chique - estipulou -, mas algo que flutue um pouco quando você se mover. Depois de certificar-se de que Demi não tinha nenhum vestido com estas características, pousou a mão nas costas da irmã e gentilmente empurrou-a pelo corredor, até o seu próprio quarto.
O armário de Selena, Demi notou com um leve divertimento, era maior e tinha mais cabideiros do que a loja de Lydia em Bell Harbor, e ligava-se a outro comodo espaçoso, repleto de roupas inacabadas que ainda estavam em processo de criação.
Demi observou enquanto a irmã pegava um vestido após o outro, rejeitando-os por motivos que, para ela, eram obscuros demais.
— Aqui está! - Selena declarou triunfante, retirando um vestido branco sem alças de um cabideiro onde se enfileiravam inúmeros vestidos longos. — O que você acha?
Demi achou que a roupa era bem-parecida com o vestido vermelho de Sara, exceto pela cor e pelo comprimento... até que Selena fez com que ela o vestisse e levou-a para a frente do espelho.
O vestido ajustava-se como uma luva na cintura de Demi; depois, abria-se num leve rodado na altura dos quadris e caía em linha reta até o chão. E tinha um decote nas costas maravilhoso.
— Ah! - Demi sussurrou. — É lindo!
— Você ainda não viu tudo - Selena anunciou, tirando rapidamente do armário um brinco grande de prata com diamantes.
— E o que faço com meus cabelos? - Demi perguntou por sobre o ombro. — Acha que devo prendê-los? - Em vez de repartir os cabelos para o lado e deixá-los soltos como costumava usar, Demi puxou-os para trás e fez um coque solto na altura da nuca.
Selena estava segurando duas gargantilhas de prata e analisando-as, mas olhou para a irmã a fim de dar sua opinião.
— Seu cabelo está perfeito, e a maquiagem também. Só está precisando de um par de sandálias.
Demi colocou as sandálias e prendeu a larga gargantilha no pescoço. Depois, olhou-se no espelho, encantada com a diferença que Selena conseguira produzir em sua aparência. Virou-se para dizer-lhe isso, mas a irmã ainda não estava satisfeita. Desapareceu por um instante e retornou trazendo três botões de rosas brancas na mão.
— Roubei estas rosas de um dos arranjos da festa de ontem - explicou enquanto as prendia no coque que Demi fizera.
Demi e Selena foram se encontrar com o Nicholas e ele já estava esperando encostado no Rolls-Royce.
— Alguém tem ideia de aonde nós vamos? - Nicholas perguntou quando um motorista uniformizado abriu a porta do para ele.
— Eu, não - Demi falou, seguindo-o para dentro do carro. — Mas seja lá onde for, você vai deixar as mulheres enlouquecidas!
O entusiasmo e a excitação de Demi eram tão contagiantes que até mesmo Nicholas mostrava-se animado.
— Pois elas estão sem sorte - brincou. — Já estou acompanhado das duas garotas mais lindas da Flórida. Selena, você sabe para onde vamos?
Selena sentara-se no carro ao lado de Demi, com um vestido azul-escuro longo e decotado.
— Sei, sim - respondeu com um ar maroto. — Mas não estou autorizada a divulgar a informação. - Olhou para Demi e cedeu um pouquinho: — Creio que posso lhe dar uma pista: você vai jantar no restaurante mais exclusivo de Palm Beach.
— Que é...? - Nicholas incitou-a, sorrindo diante do tom de brincadeira.
— Chama-se Apparition.
Uma expressão estranha perpassou o rosto de Nicholas, e Demi teve a impressão de que ele reconhecera o nome.
— Você conhece? - ela indagou.
Nicholas ficou realmente confuso com a pergunta.
— Não. Nunca ouvi falar.
— Deve ser um lugar incrivelmente elegante, se tivemos de nos vestir assim - Demi comentou.
Pouco depois, o carro entrou numa marina particular onde enormes iates estavam ancorados em espaçosos embarcadouros, em toda a extensão do píer.
— Eu devia ter adivinhado - Demi falou encantada, virando-se para Selena. - Apparition é um barco.
Selena não respondeu. Inclinando-se para a frente, franziu a testa quando o Rolls-Royce passou direto pelo último embarcadouro e parou num estacionamento vazio, onde um pequeno helicóptero branco os esperava, com o motor roncando e as hélices girando no ar.
— Ah, não... - ela disse, quando o motorista desceu e abriu a porta.
Nicholas e Demi seguiram-na para fora do veículo, mas Selena deu apenas dois passos e parou, seu olhar indo do pequeno helicóptero para o motorista.
— Pensei que o sr. Jonas iria mandar a lancha para nos buscar, Martin - disse, num tom ligeiramente acusador.
Martin, o motorista, era um homem alto e vigoroso de quarenta e tantos anos, e parecia forte o bastante para carregar o Rolls-Royce nas costas e não simplesmente dirigi-lo, e quando falou foi com mais autoridade do que deferência.
— O sr. Jonas espera que todos sigam de helicóptero para o Apparition, onde tenho certeza de que desfrutarão de uma noite bastante agradável.
Demi foi apanhada de surpresa por aquela ordem tácita para que todos entrassem no helicóptero, e não hesitou mais. Selena, no entanto, estava mais intimidada pelo helicóptero do que pelo motorista.
— O que há de errado? - Nicholas lhe perguntou gentilmente. Ela esbarrou nele quando deu mais um passo para trás, tentando manter a maior distância possível da pequena aeronave.
— Sinto muito, mas realmente não acredito que consiga entrar naquela ”coisa”. Isto é, eu sei que não consigo. Já não gosto de helicópteros grandes, e muito menos de um desses, em miniatura!
Demi sentiu uma pontada de desapontamento. Não se importava de perder o helicóptero, ou o barco, mas não queria perder a oportunidade de encontrar-se com Joseph.
— Nós somos os únicos convidados que Joseph está esperando? - perguntou, ocultando a frustração atrás de um sorriso solidário. — Se este for o caso, talvez ele possa nos encontrar em outro lugar?
— Isso não seria justo - Selena retrucou, enfática. — Joseph contratou um chef para fazer este jantar especial, e planejou tudo com cuidado porque queria lhe fazer uma surpresa. - Virando-se, olhou para Nicholas com tristeza. — Não quero estragar a noite. Você vai com Demi, e eu voltarei para casa.
Demi abriu a boca para vetar aquele plano, mas Nicholas intercedeu com todo cavalheirismo:
— Isso não seria justo comigo - disse. — Vamos fazer o seguinte: Demi vai jantar com Joseph e você e eu jantaremos em outro lugar.
— Tem certeza de que não se importa? - Selena perguntou hesitante, fitando-o com um misto de pesar e gratidão.
Nicholas parecia estar achando a situação mais engraçada do que aflitiva. Fazendo um gesto na direção do helicóptero, falou para Demi:
— É melhor você ir entrando, antes que este negócio fique sem gasolina. - Voltou-se para Selena e indicou o carro. — Vamos?
No carro, Selena observou o helicóptero levantar voo e dar uma ruidosa guinada sobre o mar, na direção do pôr-do-sol. Então, virou-se para Nicholas.
— Espero que não esteja muito desapontado.
— Nem um pouco - ele respondeu tranquilamente. Cruzando os braços no peito, acomodou-se no assento e encarou-a com uma expressão divertida.
Um tanto nervosa com a atitude dele e pela maneira silenciosa com que era observada, Selena falou rapidamente:
— Você deve estar pensando que eu sou uma tola neurótica. - Em silêncio, ele balançou a cabeça, indicando que não era isso que pensava. — Tenho medo de helicópteros.
Ele fixou os olhos nos dela.
— Isso deve tirar um pouco a graça.
— Graça de quê?
— De pilotá-los.
Rindo, Selena recostou no seu assento e admitiu a derrota.
— Como você soube disso?
— Seu pai tem muito orgulho dos seus feitos, e é claro que comentou comigo. Agora, apenas por curiosidade - ele acrescentou, irônico. — O que você teria feito se eu decidisse acompanhar Demi?
Selena encarou-o sem pestanejar.
— Eu sabia que você não faria isso.
No banco da frente, o motorista falava no telefone, notificando o Apparition que o helicóptero acabara de levantar voo com a Demi Lovato. Desligou e olhou para Selena pelo espelho retrovisor, aguardando a decisão dela.
— Não precisamos mais fingir, Martin - ela disse, com um risinho desolado. — Já fomos descobertos. O sr. Jonas disse que faria reservas num restaurante para nós dois. Leve-nos para lá.
O motorista assentiu, fez a volta com o carro e dirigiu até o píer número três, onde tornou a parar. Selena franziu a testa, intrigada.
— O que foi, agora?
— Por uma estranha coincidência - o motorista mentiu descaradamente, recitando o discurso bem ensaiado. — O chef de cozinha e o capitão do Apparition estarão retornando no helicóptero daqui a pouco. Quando liguei para o sr. Jonas para avisá-lo que a Srta. Lovato estava a caminho, ele ficou muito aborrecido por não ter-se lembrado de seu pavor de helicópteros. Desta forma, instruiu-me para lhes pedir que aceitem um jantar e um cruzeiro a bordo do Star Gazer.
Fez um gesto desnecessário indicando o veleiro de sessenta e cinco pés ancorado bem diante deles.
Selena olhou para Nicholas, o rosto reluzindo de contentamento.
— O que acha? É justo deixarmos que Joseph tenha tanto trabalho?
— É a coisa mais justa a fazer - Nicholas respondeu calmamente, mas não estava à prova do encanto juvenil de Selena naquela. Com um sorriso relutante, sugeriu: — Seria bem-feito para ele se levássemos o barco sem a tripulação.
— Você consegue manobrar um barco tão grande?
— Se você me ajudar... - Ele falou num tom tão casual que Selena logo concluiu que era perfeitamente capaz. — Você sabe cozinhar? - ele acrescentou.
— Se você me ajudar...
Nicholas pegou-lhe a mão.
— Então, vamos.
O Apparition fazia jus ao nome, Demi pensou quando o helicóptero fez uma inclinação para a esquerda e, com atônita incredulidade, ela obteve uma visão geral do iate ancorado lá embaixo, a cinco minutos da praia. Com os contornos desenhados contra o céu que se tingia em tons de vermelho, laranja e púrpura do pôr-do-sol, a reluzente embarcação branca parecia tão graciosa e sólida quanto um Taj Mahal dos mares.
— Bem-vinda a bordo, senhorita - um homem de uniforme branco cumprimentou-a com uma curvatura, e tomou-lhe a mão a fim de ajudá-la a descer do helicóptero.
Indicou-lhe o caminho para o convés principal, dois níveis abaixo, e escoltou-a até a proa, onde havia uma mesa coberta com uma toalha de linho e arrumada para duas pessoas, com pratos de porcelana e taças de cristal, para um jantar formal.
— O sr. Jonas precisou atender um telefonema urgente, mas não deve demorar - ele avisou antes de retirar-se apressado.
Perplexa, Demi olhou em volta. Nunca imaginara que Joseph pudesse ser dono de algo como aquilo; ela jamais havia visto algo como aquilo, exceto em folhetos sobre lugares como Monte Carlo, onde os fabulosamente ricos aportavam em seus iates gigantescos.
Deslizando a mão pelo parapeito envernizado, caminhou lentamente na direção da popa.
Quase todo aquele nível parecia ser ocupado por um espaçoso salão, com grandes janelas de frente para o mar e portas envidraçadas que se abriam para o convés. As cortinas estavam abertas e Demi ficou surpresa ao ver que o interior assemelhava-se mais a um apartamento de cobertura ultramoderno do que a um compartimento num iate. O carpete era branco, com tons de rosa escuro e prata formando um desenho ondulado que criava uma larga margem nas beiradas e um medalhão surrealista no centro. Uma escada circular, com corrimão de aço cromado, levava aos andares superior e inferior. Agrupamentos de sofás e poltronas, forrados nas cores do carpete, estavam convidativamente dispostos em torno das mesas cujos tampos eram de vidro grosso. Esculturas modernas em ouro e prata repousavam nas mesas; em pedestais, gigantescas pedras d’água exibiam seus reluzentes interiores rochosos, num arco-íris de cores que incluíam o ametista e o azul-claro.
Desde que Joseph não estava no salão, Demi quase esperou que fosse emergir de uma das portas por onde passava, mas não foi o que aconteceu. Em vez disso, ela o encontrou no ponto extremo da proa. Ele estava recostado no parapeito, falando no telefone celular, o rosto virado de perfil e a voz baixa e ríspida.
— Não quero mais saber de desculpas de Warren, quero saber dos resultados - ele dizia para alguém. — Avise Graziell que, se ele foder tudo mais esta vez, não vou livrar a cara dele com o governo venezuelano, e ele irá apodrecer na cadeia.
Joseph fez uma pausa, ouvindo.
— Você pode apostar que estou falando sério. - Fez outra pausa, mais breve. — Tudo bem, então cuide de Graziell e saiam logo daí.
Sem se despedir, desligou o telefone e bateu o aparelho sobre uma mesa. O tom de voz dele era completamente diferente daquele que Demi estava acostumada a ouvir, e ela achou difícil comparar aquele homem frio e ameaçador com a pessoa amável que conhecera.
Ele avistou Demi quando deixou o telefone na mesa e toda sua expressão suavizou-se.
— Olá - disse com um sorriso lento, quase tão devastador quanto a imagem de elegância ofuscante que ele exibia num smoking de corte perfeito, camisa imaculadamente branca e gravata borboleta preta.
Demi parou a poucos metros dele, tão transtornada com aquele iate, com o helicóptero e com o telefonema que acabara de entreouvir, bem como com a sua aparência naquele smoking, que não conseguiu pensar no que dizer. Ele parecia um estranho inatingível.
— Olá - respondeu por fim, num tom educado e formal. Se Joseph reparou em sua reserva, não deu mostras disso.
Inclinando-se sobre a mesa, pegou uma garrafa de champanhe que estava gelando num balde de prata e serviu duas taças. Estendeu uma delas para Demi, obrigando-a a aproximar-se o bastante para pegá-la.
Ambos olharam para cima ao mesmo tempo ao ouvirem o ruído dos motores do helicóptero, e Demi viu três homens entrando na aeronave juntamente com o piloto.
— Tudo isso é impressionante - ela disse em voz alta, observando o helicóptero levantar voo. Joseph conteve o impulso de abraçá-la e traçar a perfeição do seu perfil com a ponta dos dedos mas, em vez disso, apoiou o braço no parapeito, limitando-se a admirá-la naquele vestido branco, seguro de que ainda naquela noite ele iria despi-lo.
Demi usou a partida da aeronave como distração pelo máximo de tempo possível. Depois, virou-se para encará-lo com um sorriso um tanto exagerado, e falou rapidamente a primeira coisa que lhe ocorreu.
— Selena não veio porque tem medo de voar em helicópteros.
— Que pena - ele disse, solene. Demi assentiu, concordando.
— Nicholas ficou com ela.
— Estou devastado.
Foi então que Demi percebeu o brilho de malicioso divertimento nos lindos olhos esverdeados, e isso o tornou infinitamente mais próximo a ela. Ao mesmo tempo, algo mais lhe ocorreu, e ela olhou de relance para a mesa, reparando nas flores, nas velas queimando em castiçais de cristal, e nos lugares arrumados com pratos de porcelana e talheres de prata. Dois lugares. Duas cadeiras. Dividida entre a culpa em relação a Selena, e o riso pela manobra esperta que ele fizera, Demi tentou mostrar-se indignada:
— Você já sabia que Selena não iria subir naquele helicóptero!
— Esta possibilidade jamais me ocorreu - ele retrucou, com ar inocente.
— Não mesmo? - Demi estava surpresa, mas não convencida. Joseph balançou a cabeça devagar, os olhos rindo da sua expressão, pois Demi sabia exatamente que ele escondia alguma coisa e não desistiria até que descobrisse o que era.
— Quer dizer que você a conhece há anos, mas somente hoje ficou sabendo que ela tem medo de helicópteros...? - Demi resumiu, em dúvida. Uma nova possibilidade ocorreu-lhe de repente, e ela transformou-a em palavras. — Por acaso, seria porque, na verdade, Selena não tem medo de helicópteros?
Joseph não aguentou mais. Abaixando-se, mordiscou-lhe a orelha e sussurrou:
— Selena tem licença para pilotar helicópteros.
Rindo, Demi tentou ignorar o efeito provocado pela respiração dele em seu ouvido e fez um gesto indicando a mesa e o iate.
— Mas por que você teve todo este trabalho, apenas para nós dois?
— Quis compensar o desconforto da espreguiçadeira de ontem à noite.
— Com tudo isso? - Demi brincou. — Você nunca faz nada pela metade, não é?
— Eu fiz, ontem à noite - ele respondeu, significativo. A súbita mudança no tom de voz dele e o significado implícito em seu comentário foram momentaneamente despercebidos.
— Mas eu gostei da espreguiçadeira no terraço.
— Pois vai gostar ainda mais das acomodações aqui.
Joseph enviava-lhe um recado bem claro sobre as suas intenções, e Demi sentiu o estômago se contorcer.
— Gostaria de dar uma volta para conhecer o iate? - ele sugeriu.
— Sim, é claro - ela apressou-se em responder, imaginando que ele a levaria para ver os motores, as máquinas e as bombas de esgotamento.
Joseph tomou-lhe a mão, entrelaçando os dedos nos dela, mas nem mesmo o calor do seu toque foi capaz de anular a devastadora apreensão que a invadia, ao perceber que ele pretendia fazer amor com ela naquela noite.
Demi sabia que o momento acabaria chegando, mas Joseph havia escolhido a hora errada e o lugar errado, pois para onde quer que ela olhasse, via a prova dramática e inequívoca de que o mundo que ele habitava não era simplesmente diferente do seu, mas sim um outro sistema solar.
Para ele, aquele seria um caso passageiro, um passatempo de duas semanas, se é que duraria duas semanas inteiras. Mas, para ela, era... Nem conseguia formular o pensamento, porem não havia mais como escapar: era a história se repetindo.
Ela era sua mãe, só que trinta anos depois. Estava louca por Joseph Jonas, um homem tão inatingível quanto irresistível. Havia esperado a vida inteira para se apaixonar, e agora passaria o resto dos seus dias comparando-o com os outros homens.
Ele guiou-a pela escada externa mais próxima e parou diante da primeira porta no convés superior.
— Este é o aposento principal - disse, abrindo a porta de todo.
Demi tentou livrar-se do pânico crescente e espiou para dentro do comodo amplo e luxuoso, seu olhar disparando na direção da enorme cama de casal. A espessa colcha já havia sido puxada convidativamente, e a iluminação era suave, sedutora. Numa deliberada tentativa de mostrar-se irreverente, disse:
— Não é nenhum motel, mas presumo que quando estão em alto-mar as pessoas como você têm de se contentar com o que está disponível. - Odiou tanto a maneira como soou, que se desculpou no instante seguinte: — Desculpe. Foi um comentário muito estúpido e grosseiro. Ele observou-a em silêncio, com uma expressão ilegível.
— E por que o fez?
Demi suspirou e optou pela sinceridade. Erguendo os olhos para os dele, admitiu com tranquila inocência:
— Porque estou nervosa e insegura. Acostumei-me a pensar em você do jeito que se comporta quando está com Courtney e Paul. - Fez um gesto vago, que incluía a ele e todo o iate. — Não esperava encontrá-lo aqui, com tudo isso. Nem mesmo reconheci o tom de sua voz, quando o ouvi falar no telefone. A verdade é que eu não o conheço, Joseph - concluiu, em desespero.
CONTINUA!!!
Esse capítulo é muito grande, então irei dividi-ló em duas partes e a próxima parte gente vai ser quente entre Demi e Joseph só posso dizer isso, bjs lindonas <3
Não acredito que vc parou justo agoraaa!!! Posta logo pelo amor de Deus!!! Muito curiosa pra saber os segredos do Joe... ele é um mafioso? Um agente secreto, talvez do FBI também? Já pensei em tanta coisa, minha cabeça está a mil!!! Continuaaaa...
ResponderExcluirJá postei lindona e quanto ao Joseph eu ainda não sei, terá que ver nos próximos capítulos! Bjs amor <3
ExcluirMARATONA MARATONA MARATONA MARATONA MARATONA MARATONA MARATONA MARATONA MARATONA
ResponderExcluirNão sei se vou fazer, porque eu ainda não estou com muitos capítulos prontos e eu também posto todos os dias! Espero que esteja gostando, bjs <3
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