15/11/2017

begin again: capítulo 20


Invite me to kiss you

Não existe nada mais movimentado do que a Bryant Park numa tarde ensolarada de sábado. Preenchida com uma mistura de turistas e pombos, a praça de concreto parece vibrar com entusiasmo. Charlotte puxa ansiosamente minha mão, quase correndo em direção a um carrossel.
– Podemos subir nele, podemos, podemos? – ela canta, as bochechas corando com a expectativa, conforme nos aproximamos. 
– Eu lhe dou um impulso. – agacho e junto os dedos para fazer pezinho. Ela apoia o pé esquerdo nas minhas mãos e estende os braços quando me levanto e a coloco em cima do cavalo branco. Minhas tentativas de subir são completamente desajeitadas. Depois de três tentativas de me içar para cima, um turista de meia- idade tem pena e me dá a mão, e assim eu finalmente chego à base do cavalo.
Charlotte já montou. Faz um aceno para mim e dá um tapinha no espaço em frente a seu corpo. Nos sentamos juntas, com vista para Nova York.
– Este é Aslan – ela me diz. – Eu sou Lucy, você é Susan e vamos enfrentar a Feiticeira Branca.
Também acaricio o metal.
– Que cavalo bonzinho.
– Lucy foi enviada para longe da mãe dela – diz Charlotte. – Por que será?
– Era tempo de guerra. A região foi evacuada.
– O que é isso?
– Havia bombas chovendo por toda Nova York, não era seguro para as crianças.
Elas foram enviadas para o campo para viverem com estranhos.
– Em abrigos? – sua testa se enruga e puxa para baixo.
– Não lares como o seu. Mas tinham de viver com famílias que elas não conheciam.
O entendimento suaviza a careta.
– Como pais adotivos, você quer dizer?
– Mais ou menos isso, acho. Só que algumas famílias não as queriam de jeito nenhum, e para algumas das crianças foi horrível. 
Tornou-se algo frequente nosso passeio de fim de semana. Primeiro, estávamos restritas à região dela, a parques arborizados e McLanche Feliz, mas nas últimas duas semanas, abrimos mais as asas. Um passeio de ônibus ou de metrô, seguido de uma visita a um museu ou galeria.
Ela é uma menina muito engraçada e sagaz.
– Vamos descer e comer nossos sanduíches? – pergunto. Apesar do dia ensolarado, o metal pintado do cavalo é frio. A sensação atravessa meu jeans e faz minhas pernas tremerem. Viro-me para olhar para Charlotte e ela está sorrindo de felicidade. A brisa suave levanta as pontas de seu cabelo. As mechas parecem dançar.
– O que você comprou para mim?
– Eu não comprei, eu fiz. – bato levemente na sacola de lona que está pendurada no meu ombro. – Pasta de fígado ou língua de vaca? Pode escolher.
Ela põe a língua para fora e fica fingindo que vai vomitar até eu ficar com pena.
– Está bem, está bem. Presunto e queijo imaginei que fosse seguro.
– Ainda prefiro McLanche Feliz.
Mais tarde, quando eu a levo de volta para o abrigo, sua mãozinha aperta a minha e suas unhas cravam na minha palma. Uma tensão emana dela. Está na rigidez de sua postura e em sua boca curvada para baixo.
– Você está bem? – sussurro, enquanto andamos pelo caminho.
Seu lábio inferior começa a tremer, mas ela tenta não dar importância.
– Estou bem.
– Não tem problema você ficar triste. Eu também estou. Mas vou ver você na clínica na segunda-feira, e vamos poder passear de novo no sábado que vem. – tento encontrar as palavras certas. As palavras mágicas que vão secar os olhos molhados e trazer um sorriso aos lábios dela. Meu fracasso é sofrível. Seu rostinho se enruga de um jeito que só as crianças conseguem fazer. As lágrimas que brotam dos seus olhos transbordam, criam trilhas brilhantes por suas bochechas. Eu a puxo para perto, enterrando meu rosto em seu cabelo.
– Eu odeio aqui, não quero voltar. Me leve para casa com você. Por favor. – a última palavra é engolida por seu gemido, e na minha mente já estou levando-a sorrateiramente por Nova York, escondendo-a em nossa casa e entrando em contato com um advogado para ganhar a custódia.
– Não posso. – minha voz está embargada. – Vou ligar para Grace na segunda- feira e descobrir quanto tempo você vai ficar aqui. – seu rosto é encoberto por uma sombra quando menciono sua assistente social, mas ela não diz nada. Seus ombros se curvam com resignação e nós apertamos a campainha da casa, à espera de que alguém atenda. Quando ela entra, seus pequenos tênis se arrastando pelo piso de ladrilhos, sinto uma parte do meu coração se partir.
De uma forma ou de outra, tenho de tirá-la de lá em definitivo.

***

Sábado à noite, fico olhando com indiferença para a geladeira, tentando descobrir o que fazer para o jantar. Não que eu esteja com fome, a memória do rosto de Charlotte atua como um supressor de apetite instantâneo. Estou prestes a desistir completamente de comida e tomar um banho, quando meu telefone vibra. Pego-o e leio a mensagem de uma palavra só.
Oi.
Não é a palavra que traz um sorriso aos lábios, mas a pessoa que a enviou.
Respondo imediatamente.
Oi para você.
Eu nunca disse que era uma pessoa original, mas não sei mais o que dizer para Joseph. Até mesmo meus dedos ficam sem fala quando ele está por perto.
Como foi seu dia?
Hesito em responder. Será que eu digo que foi uma merda ver Charlotte chorar e implorar que eu a levasse embora? Ainda temos esse tipo de amizade? Não tenho certeza, mas na ausência de Selena, sinto a necessidade de desabafar com alguém.
Bem chato. Vou afogar minhas mágoas em um tonel de Pinot.
Parece tentador. Por que não afogamos juntos?
Meu coração palpita em resposta. O pensamento de afogar com ele fazer qualquer coisa com ele, é muito tentador. Meu dedo paira sobre o teclado do telefone enquanto tento me convencer do “sim” que quero teclar.
Foi um dia longo.
Simon não iria gostar.
Por favor, não o faça sofrer tudo de novo.
A última desculpa quase me faz rir. Seja lá o que a mãe de Joseph viu ontem à noite, não era adoração. Pena, talvez, ou bondade. Acho que estamos nos tornando amigos, o que gosto muito. Mas não há nada além disso.
Pelo menos não da parte dele.
Ele se oferece para vir me buscar, mas insisto em pegar um táxi até o apartamento dele e comprar comida chinesa para viagem no caminho. Preciso desse tempo para me recompor. A ideia de vê-lo faz uma borboleta de dez toneladas dar cambalhotas no meu estômago. É como se eu tivesse 19 anos outra vez, rondando o pessoal popular, esperando que me notassem. Mesmo que esteja mais velha e mais sábia, meu corpo parece estar ignorando o fato. Ele está me deixando louca.
Quando o táxi para na porta do apartamento de Joseph, puxo o saco de papel com a comida e minha bolsa e entrego uma nota de vinte libras. O motorista não pestaneja, apenas embolsa o dinheiro e me agradece quando recuso o troco.
Pela segunda noite consecutiva, me vejo subindo os degraus até a porta da frente de Joseph e pressionando a campainha para entrar.
Fico quase chocada quando a porta se abre. Estava esperando um zumbido e um clique, não isso. Por “isso”, quero dizer Joseph descendo quatro lances de escadas para me receber, com um enorme sorriso no rosto, bochechas coradas sob a barba de um dia que me tira o fôlego.
Por que ele tem de ser tão lindo, droga?
Joseph se inclina para frente e aperta os lábios na minha bochecha, olhando para o canto da minha boca. Tenho de lutar contra o desejo de mover a cabeça um centímetro e sentir toda a força de seus lábios de encontro aos meus.
Quase me mata.
– Deixe que eu levo isso. – ele puxa o saco de papel pardo dos meus dedos rígidos e segura aberta a porta da frente. – Você parece ótima, por sinal. Gostei da sua camiseta.
– Esta coisa velha? – não me lembro onde foi que eu comprei. Poderia ser na liquidação de cinco libras de alguma loja, ou um presente de cem libras de Simon. Me livro do ímpeto de verificar a etiqueta.
– Fica bem em você. – seus olhos descem pelo meu rosto até meu peito, e minhas bochechas se incendeiam, tão vermelhas quanto as dele, mas por um motivo inteiramente diferente.
– Sua mãe ainda está aqui? – digo num guinchado.
– Eu a coloquei no trem para Massachusetts esta tarde. – ele não sofre de nada da minha falta de ar durante a subida até seu apartamento. Tento disfarçar a respiração ofegante vergonhosamente alta.
– O que tem em Massachusetts?
– Minha tia. Minha mãe se foi para aterrorizá-la por alguns dias enquanto eu ganho uma trégua. Ainda estou traumatizado depois que ela revelou todos os meus segredos para você na noite passada.
Meu filho era apaixonado por você, Demi.
Graças a Deus ele não sabe disso. Se soubesse, eu não estaria aqui agora. Não é verdade, eu me lembro. Ela estava vendo coisas que não existiam.
– Cale a boca, ela foi adorável. – dou um soco em seu bíceps e ele pega meu punho. Segura-o na mão por um instante, olhando para nossos dedos unidos. A intensidade em seus olhos faz meu coração fraquejar.
– Machuquei você? – sussurro.
Seus olhos se levantam e encontram os meus.
– Nunca.
Ele entra no apartamento e leva o saco de papel pardo para a cozinha. Eu sigoe o vejo descarregar as pequenas caixas de plástico. O vapor sobe quando ele tira as tampas.
– Devo servir ou você se serve sozinha?
Não tenho nem um pouco de fome.
– Eu me sirvo. – ele ainda está olhando para mim, é enervante. Minha mão treme quando estendo o braço para pegar uma colher. – Eu não sabia do que você gostava, então pensei em escolher os favoritos. A gente nunca erra com comida chinesa.
– Amenos que eu tenha alergia a trigo – observa ele.
Praticamente arrebato o pote de plástico de suas mãos.
– Você fica todo inchado? Tem remédio para choque anafilático? Devo chamar uma ambulância?
Ele pega o recipiente de volta e começa a rir.
– Eu não disse que tinha alergia a trigo. – ele começa a amontoar macarrão no prato. – Estava apenas mostrando uma hipótese.
Agora quero bater nele novamente.
– Você me assustou. Tive visões de precisar arrastar seu corpo sem vida para baixo por quatro lances de escadas, gritando por ajuda. Embora eu não tenha certeza de qual de nós iria precisar mais do hospital a essa altura.
Olho para cima e meu estômago se contrai de novo. Ele é lindo. Não apenas bonito, daquele jeito de ídolo da sessão da tarde de queixo quadrado. Seu rosto é menos efêmero do que isso. Seu nariz reto e proporcional, seus lábios cheios e aqueles olhos azuis brilhantes me lembram de retratos medievais de cavaleiros galantes.
– Ei, eu prometi um tonel de vinho. Uma taça serve para começar? É das grandes. Acho que cabe meia garrafa.
Joseph e vinho. Fico me perguntando se é uma boa combinação.
– Uma taça serve. Esqueci de trazer meu traje de banho, de qualquer maneira. – quando ele parece confuso, eu adiciono: – Para nadar no tonel.
– Não, você disse afogar. Não precisa de traje de banho para se afogar. – ele me passa uma taça cheia. – Dá para fazer isso pelada.
Oh.
Tomo um gole grande, em busca de salvação no fundo do copo. Mas mesmo uma golada de Pinot não é suficiente para afastar meus demônios, porque eu não deveria estar aqui. Não é o mesmo que dar uma passada na casa de Selena e Nicholas para jantar e fofocar.
Nem de perto.
Por um lado, eu não fiz sexo com Selena nem com Nicholas. Não há lembranças de noites sensuais, de pele contra pele, de escorregar e deslizar para o nada. Embora eu os ame, eles não me fazem sentir como Joseph. Desnuda, exposta.
– Você quer comer aqui ou no sofá? – pergunto. Sai como uma só palavra enrolada. Os lábios dele se contorcem diante do meu constrangimento, o que só aumenta quando ele se aproxima e toca meu rosto de leve. É tão quente que imagino que seus dedos vão ficar gravados na minha pele, mesmo depois que ele se afasta.
Mas eu não quero que ele se afaste.
Um arrepio serpenteia pela minha espinha ao mesmo tempo que minha respiração fica presa na garganta.
– Não olhe para mim assim. – sua voz é baixa. Um aviso.
– Assim como?
– Você sabe do que estou falando, Demi. – ele se aproxima, de forma que meu quadril esquerdo pressiona a ilha da cozinha e o lado direito fique pressionando Joseph. Tenho que olhar para cima para encontrar seus olhos. Quando faço isso, me perco neles. Não é em vinho que desejo me afogar, é em Joseph.
– Foi você quem me tocou. – coloco a mão sobre a dele, sentindo o calor de sua pele.
– Então me toque também.
Meus dedos tocam sua mandíbula, primeiro de maneira incerta. Sinto a aspereza de sua quase barba, a pele mais macia abaixo. Seus músculos ficam tensos quando roço o polegar ao longo de seus lábios.
– Assim?
– Assim. – sua voz sai abafada. Sinto-a vibrar na ponta do meu polegar um momento antes de seus lábios se fecharem em torno do meu dedo, puxando-o para dentro de sua boca macia e quente. Minhas pernas amolecem embaixo de mim. É um movimento tão íntimo que não há dúvidas sobre a intenção.
– Demi. – ele puxa minha mão de seu rosto e a segura firmemente na sua, inclinando-se ainda mais para perto, até que seu rosto esteja a um sopro de distância do meu. – Você é casada.
– Sim.
– E eu quero beijar você.
– Sim.
Ele faz uma pausa por um instante, seus olhos vasculham meu rosto como se todas as respostas estivessem nele.
– Você quer ser beijada?
Envolvo a palma da mão em seu pescoço, deixando meus dedos em seus cabelos. Pressiono os lábios no canto de sua boca e sinto um suspiro de ar quente na minha bochecha. Com o coração batendo forte, beijo seu queixo, sua bochecha, a pele macia abaixo de sua orelha. As mãos dele me envolvem pela cintura, seus dedos cravam na minha pele como se ele estivesse se esforçando para se segurar.
– Me beije. – suas palavras são uma súplica. Continuo minha rota, arrastando os lábios em seu pescoço, apoiando-os em sua clavícula. – Na boca, Demi, por favor.
Quase consigo sentir o gosto de seu desespero quando subo de novo. É tão carente quanto o meu. Balanço os quadris para ele, e Joseph está tão envolvido quanto eu. Posso sentir o contorno duro através do jeans. Meu coração dispara quando coloco os lábios de volta no canto de sua boca, porque parece que estou em um precipício. Eu poderia me virar e ir embora agora mesmo e, de alguma forma, resgatar algum tipo de sentido de toda essa situação.
Mas não faço isso. Eu não poderia ir embora nem mesmo se tentasse. Estou tão cheia dele que dói. Posso senti-lo, sentir o cheiro suave de sabonete emanando de sua pele, e ouvir sua respiração áspera, enquanto ele tenta conseguir alguma medida de controle. Está tomando conta de mim e quero demais aquilo tudo.
– Joseph?
– Sim?
– Me beije.
Ele leva menos de um segundo para capturar meus lábios, puxando minha cabeça para ele até que estejamos grudados um no outro. Solto um gemido baixinho assim que ele desliza a língua de encontro à minha e provoca um calor pelo meu corpo. Joseph alterna entre beijar com força e beijar delicadamente, leves pinceladas seguidas por mordidas ásperas. Acompanho seu ímpeto, enredando os dedos por seu cabelo, arfando em sua boca quando ele se esfrega em mim.
Cada pensamento é suplantado pela necessidade ardente que ele cria em mim, o desespero de tocar, de provar, de sentir. Nós nos beijamos tão forte que mal paramos para respirar, preferindo asfixia à separação, movendo os lábios como se fôssemos um.
Suas mãos entram por baixo da minha camiseta, e sinto as palmas quentes nas minhas costas. A sensação de pele contra pele faz meu coração saltitar. Ele desliza os dedos sob o sutiã e abre a mão espalmada entre minhas escápulas.
– Eu queria fazer isso desde que a vi pela primeira vez. – ele se afasta por tempo suficiente para respirar. Depois esfrega o rosto levemente no meu pescoço, e morde a pele de leve. – Cristo, seu gosto é tão bom quanto me lembro.
Embora ele não tenha essa intenção, as palavras são como um balde de água gelada no meu rosto. Eu me afasto, o elástico do sutiã bate nas minhas costas quando as mãos dele saem de onde estavam. Toco meus lábios. Parecem inchados, necessitados.
– Não podemos fazer isso. – ainda estou sem fôlego e meus sentidos estão alertas. – Não posso fazer isso. Sou casada, isso é errado. – eu deveria ter pensado antes de pressionar meus lábios contra os dele, eu sei. Não há dúvida de que meu juízo de valor está fora do prumo. – Eu tenho que ir.
Joseph recua e passa a mão pelo cabelo preto e grosso, tentando desfazer o dano que meus dedos fizeram momentos antes.
– Mas e o jantar? – ele faz um gesto para nossos pratos, para a comida que está esfriando e endurecendo em uma pilha reforçada pelo glutamato do shoy u.
– Não estou com fome – digo. – Me desculpe, Joseph, eu não deveria ter feito isso. – lágrimas brotam dos meus olhos. Auto versão substitui a carência de antes, e pego o casaco e a bolsa às pressas.
– Espere. – ele tenta pegar meu braço, mas me afasto. Um toque e estou perdida. Sua presença substitui qualquer autocontrole que eu possa juntar. – Eu levo você para casa.
– Está tudo bem, eu pego um táxi. Afinal, você estava bebendo. – aponto para a taça. Está quase cheia, esquecida no calor do desejo. – Obrigada pela bebida, e, hum, fique à vontade para terminar de comer.
Praticamente saio correndo porta afora, tomando providências às pressas, embora saiba que ele poderia me alcançar facilmente se quisesse. Ele não o faz, mas ainda assim eu corro, como se pudesse deixar tudo para trás. A vergonha, o constrangimento, meu péssimo juízo da situação. Mas aquilo de que mais quero escapar ainda está comigo.
Não dá para fugir de mim mesma.

esse Charlotte é uma fofa né?
finalmente rolou o beijo dos dois, o que acharam? essa pegação foi ótima.
me digam o que acharam nos comentários, ok?
espero que gostem do capítulo, volto em breve.
respostas do capítulo anterior aqui.

4 comentários:

  1. Aaaaaaáaaaaa Finalmente o Beijo Jemi aaaaaaa
    Eu amei o capitulo, a Charlotte é muito fofa mesmo.
    Posta logo pelo amor

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    1. Fico feliz que tenha gostado do capítulo amor.
      Charlotte é e será muito importante na vida da Demi e do Joseph, ela mudará tudo.
      Vou postar mais hoje.
      Beijos, Jessie.

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  2. Fique cm pena de Simon 😦

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    1. Sim, mas irá acontecer coisas boas na vida dele e tudo ficará bem.
      Vou postar mais hoje.
      Beijos, Jessie.

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