16/07/2016

certain love: capítulo 23


De volta ao hotel, Joseph fica no meu quarto tempo suficiente para assistir a um filme. Conversamos por muito tempo e pude sentir a relutância entre nós dois: ele queria me dizer algo, tanto quanto eu queria lhe dizer coisas. 
Acho que somos parecidos demais, e por isso, nenhum dos dois cruzou essa fronteira. 
O que nos impede? Talvez seja eu, talvez o que existe entre nós não possa seguir adiante até que ele se dê conta de que eu sei que é isso que quero. Ou pode ser apenas que ele também não tenha certeza de nada. 
Mas como duas pessoas que sentem inegavelmente mais do que atração uma pela outra podem não ceder? Estamos juntos na estrada há quase duas semanas. 
Compartilhamos segredos íntimos e ficamos íntimos, sob certos aspectos. Dormimos lado a lado e nos tocamos, no entanto, aqui estamos, de lados opostos de uma grossa parede de vidro. Estendemos as mãos e encostamos os dedos no vidro, olhamos nos olhos um do outro e sabemos o que queremos, mas a porra do vidro não cede. Ou isso é uma disciplina inviolável, ou é tortura autoimposta, pura e simples.
— Não que eu esteja com pressa de ir embora - digo quando Joseph se prepara para voltar ao seu quarto. — Mas quanto tempo a gente vai ficar em Nova Orleans? 
Ele pega o celular do criado-mudo e olha rapidamente para a tela, antes de fechar a mão sobre ele. 
— Os quartos estão pagos até quinta - ele diz. — Mas você que sabe, a gente pode ir embora amanhã ou ficar mais, se você quiser. 
Estufo os lábios, sorrindo, fingindo ponderar profundamente a decisão, batendo o indicador na bochecha. 
— Não sei - declaro, me levantando da cama. — Até que gosto daqui, mas a gente ainda precisa ir pro Texas. 
Joseph me olha, curioso. 
— É? Então ainda tá a fim de ir pro Texas, hein? 
Balanço a cabeça devagar, ponderando de verdade, desta vez. 
— É - respondo, distante. — Acho que tô. Comecei querendo ir pro Texas... - e então as palavras talvez tudo vá terminar no Texas entram na minha mente e meu rosto fica triste de repente. 
Joseph beija minha testa e sorri. 
— A gente se vê de manhã.
E eu o deixo ir, porque aquela parede de vidro é grossa e me intimida demais para que eu o alcance e o segure. 
Horas depois, nas trevas da alta madrugada, quando a maioria das pessoas está dormindo, acordo de repente e me sento no meio da cama. Não sei bem o que me acordou, mas parece ter sido um barulho alto. Quando minha mente clareia, corro os olhos pelo quarto escuro como breu, esperando meus olhos se ajustarem à escuridão e verificando se alguma coisa caiu no chão. Me levanto e ando pelo quarto, abrindo só uma fresta das cortinas para deixar entrar mais luz. Olho para o banheiro, a TV e finalmente a parede. Joseph. Agora começo a entender: acho que o barulho que ouvi veio do quarto dele, bem atrás da minha cabeça. Visto meu short branco de algodão por cima da calcinha, pego minha chave cartão e a cópia que ele me deu, do seu quarto, e ando descalça pelo corredor iluminado. 
Levanto a mão fechada e bato à porta, primeiro de leve. 
— Joseph?
Nenhuma resposta. 
Bato novamente com um pouco mais de força e o chamo, mas não chega nenhuma resposta. Depois de uma pausa, passo a cópia da chave na porta e a abro silenciosamente, para o caso de ele estar dormindo. 
Joseph está sentado na beira da cama com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos juntas, no meio das pernas. Suas costas estão curvadas para a frente em arco, e sua cabeça, tão baixa que ele só pode estar olhando para o chão acarpetado. 
Olho para a minha direita e vejo seu celular no chão, com o vidro quebrado. Entendo imediatamente que ele deve tê-lo jogado contra a parede. 
— Joseph? O que foi? - pergunto, me aproximando devagar, não porque tenha medo dele, mas porque tenho medo por ele.
As cortinas estão totalmente abertas, deixando o luar entrar e inundar o quarto todo e o corpo seminu de Joseph com um brilho cinza-azulado. Ele está usando só uma cueca boxer. Me aproximo dele e corro as mãos pelos seus braços até as mãos, fechando delicadamente meus dedos sobre elas. 
— Pode me contar - digo, mas já sei o que é. 
Ele não me olha, mas fecha as mãos sobre meus dedos. 
Meu coração está se partindo... 
Me aproximo mais, ficando no meio de suas pernas, e ele não hesita em abraçar apertado o meu corpo. Sentindo meu peito tremer quando absorvo a dor dele, passo os braços ao redor de sua cabeça e a puxo para a minha barriga.
— Eu sinto muito, amor - digo com voz trêmula, lágrimas correm pelo meu rosto, mas tento manter a compostura como posso. Seguro sua cabeça delicadamente e ele aperta mais a testa contra o meu ventre. — Tô aqui, Joseph - digo com cuidado.
E ele chora baixinho encostado em mim. Não emite um som, mas sinto seu corpo tremendo suavemente contra o meu. Seu pai morreu e ele está se permitindo lamentar, como deveria. Joseph me segura assim por um tempo enorme, seus braços me apertando com força quando as piores ondas de dor o atravessam, e eu o abraço mais, com as mãos mergulhadas no seu cabelo. 
Finalmente, ele levanta a cabeça e olha para mim. Tudo o que quero é tirar aquela dor do seu rosto. No momento, é a única coisa que me importa no mundo. Só quero fazer essa dor passar. 
Joseph me puxa para a cama com ele pela cintura e me abraça ali, com seus braços rijos e toda a extensão da parte de trás do meu corpo apertada contra a frente do dele. 
Mais uma hora passa e vejo a lua ir de um lugar a outro no céu. Joseph não diz uma palavra, e não quero puxar assunto porque sei que ele precisa deste momento, e se nenhum dos dois nunca mais falar, posso aceitar, contanto que fiquemos assim. 
Duas pessoas incapazes de chorar finalmente choram juntas, e se o mundo acabasse hoje, estaríamos realizados. 
O primeiro sol da manhã começa a afugentar o luar, e, por algum tempo, os dois estão escondidos na mesma grande extensão do céu, de forma que nenhum dos dois domina o outro. A atmosfera está banhada em violeta-escuro e cinza com manchas rosa, até que o sol finalmente prevalece e acorda o nosso lado do mundo. 
Rolo para o outro lado, ficando de frente para Joseph. Ele também ainda está acordado. Sorrio suavemente, e ele é receptivo quando me curvo para beijar seus lábios com delicadeza. Ele roça minha face com as costas da mão e então toca a minha boca, seu polegar mal encostando no meio do meu lábio inferior antes de se afastar. Me aproximo e ele aperta a minha mão, segurando-a no meio de nossos corpos colados. 
Seus lindos olhos esverdeados sorriem para mim com ternura, e então ele solta a minha mão e passa o braço na minha cintura, me puxando tão para perto que posso sentir o calor do seu hálito no meu queixo quando ele respira. 
Sei que ele não quer falar do pai, e mencioná-lo pode estragar este momento, por isso evito. Por mais que eu queira e por mais que eu ache que ele precisa falar a respeito para ajudar no seu luto, vou esperar. Ele precisa de tempo. 
Levanto minha mão livre e passo o dedo pelo contorno da tatuagem no seu ante braço direito. E então meus dedos correm delicadamente para suas costelas.
— Posso ver? - sussurro. 
Ele sabe que estou falando da tatuagem de Eurídice no lado esquerdo do seu corpo, que ainda está por baixo, encostado na cama. 
Joseph me olha, mas seu rosto é indecifrável. Seus olhos vagam por um longo momento antes que ele se levante da cama e se vire para o outro lado, deixando a tatuagem visível. Ele se deita de lado, como antes, e me puxa um pouco mais para perto, tirando depois o braço de cima das costelas. Ergo o corpo para ver melhor e corro os dedos pelo desenho intrincado, que é tão bonito e realístico. A cabeça da mulher começa uns 5 centímetros abaixo do braço de Joseph, e seus pés descalços chegam ao meio da anca escultural, alguns centímetros sobre a barriga dele. Ela está vestindo uma túnica branca longa, esvoaçante e translúcida, colada ao corpo como se um vento forte estivesse soprando. Ondas do tecido esvoaçam para trás e ao redor dela no vento invisível. 
Ela está de pé num rochedo, olhando para baixo com um braço erguido delicadamente para trás. 
Mas aí o desenho fica esquisito. 
Eurídice está com o outro braço esticado, mas a tinta termina no seu cotovelo. Outro braço foi acrescentado do outro lado, mas não é dela, parece ser de outra pessoa, é mais másculo. Partes do tecido também aparecem fora de lugar na imagem, sopradas pelo vento, como a roupa dela. E logo abaixo, apoiado no mesmo rochedo, está um pé com uma panturrilha musculosa, mas a tinta acaba logo abaixo do joelho. 
Corro os dedos sobre cada centímetro da tatuagem, hipnotizada por sua beleza, mas ao mesmo tempo tentando entender sua complexidade, e por que estão faltando partes. 
Olho para Joseph e ele diz: 
— Você me perguntou ontem quem é meu ídolo musical, e a resposta é Orfeu, meio esquisito, eu sei, mas sempre adorei a história de Orfeu e Eurídice, especialmente a versão contada por Apolônio de Rodes, e ela meio que ficou dentro de mim. 
Sorrio suavemente e olho mais uma vez para a tatuagem, meus dedos ainda estão sobre suas costelas. 
— Já ouvi falar de Orfeu, mas não de Eurídice - sinto um pouco de vergonha por não conhecer a história deles, especialmente porque ela parece ser tão importante para Joseph. Ele começa a explicar: 
— A habilidade musical de Orfeu era incomparável, por ele ser filho de uma musa, e quando ele tocava sua lira ou cantava, todo ser vivo parava para ouvir. Não havia músico melhor do que ele, mas seu amor por Eurídice era até mais forte do que seu talento, Orfeu faria qualquer coisa por ela. Eles se casaram, mas logo depois do casamento, Eurídice foi picada por uma víbora e morreu. Arrasado pela dor, Orfeu desceu ao inferno, determinado a trazê-la de volta. 
Enquanto Joseph conta essa história, não consigo deixar de ser egoísta e me imaginar no lugar de Eurídice. Com Joseph no lugar de Orfeu. Até comparo com aquele momento bobinho no pasto, naquela noite com Joseph, quando a cobra subiu no nosso cobertor. 
Tão egoísta e idiota da minha parte pensar assim, mas não consigo evitar... 
— No inferno, Orfeu tocou sua lira e cantou, e todos ali ficaram encantados com ele e se ajoelharam de tanta emoção. E assim, deixaram Eurídice aos cuidados de Orfeu, mas somente com uma condição: Orfeu não podia olhar para trás para Eurídice nem por um momento enquanto voltavam para a superfície do mundo - Joseph faz uma pausa. — Mas a caminho da superfície, ele não conseguiu vencer esse desejo, essa necessidade de se virar para se certificar de que Eurídice ainda estava atrás dele. 
— Ele olhou pra trás - digo. 
Joseph balança a cabeça tristemente. 
— Sim, olhou um momento antes do que deveria e viu Eurídice na luz fraca do alto da caverna. Eles estenderam as mãos um para o outro, e antes que pudessem se tocar, ela desapareceu na escuridão do inferno e ele nunca mais a viu. 
Engulo minhas emoções e fico olhando para o rosto de Joseph, arrebatada. Ele não está me olhando, mas parece perdido em pensamentos, olhando além de mim. 
E então ele sai do transe. 
— Muita gente faz tatuagens profundas, cheias de significado - ele diz, me olhando de novo. — Esta é só a minha. 
Olho para a tatuagem de novo e depois para os seus olhos, lembrando uma coisa que seu pai disse naquela noite em Wyoming. 
— Joseph, o que teu pai quis dizer quando falou aquilo no hospital? 
Seus olhos se abrandam e ele desvia o olhar por um instante. Depois abaixa o braço e segura a minha mão, passando o polegar pelos meus dedos. 
— Você escutou? - pergunta, sorrindo tranquilamente. 
— É, escutei. 
Joseph beija meus dedos e solta a minha mão.
— Ele ficava me enchendo com isso - diz. — Fiz a tatuagem, contei pro Nicholas o que ela significava e por que não tava tecnicamente completa, e aí ele contou pro papai - Joseph revira os olhos. — Nunca mais me deixaram em paz, pode ter certeza. Nos últimos dois anos, meu pai tirou muito sarro de mim, mas eu sei que ele só tava sendo ele mesmo: o cara fortão que não chora e não acredita em emoções. Mas uma vez ele me falou, quando Kevin e Nicholas não estavam perto, que por mais “florzinha” que fosse o significado da minha tatuagem, ele entendia. Papai me falou assim “Filho, espero que você ache sua Eurídice um dia. Contanto que ela não te faça virar um maricas, espero que você ache.” 
Tento conter um sorrisinho, mas ele vê e sorri também. 
— Mas por que tá incompleta? - pergunto, olhando-a de novo, tirando seu braço de cima. — E o que ela significa exatamente? 
Joseph suspira, embora soubesse o tempo todo que eu iria fazer essas perguntas. Fico com a sensação de que ele estava torcendo para que eu deixasse passar batido. 
Sem chance. 
De repente, Joseph se levanta da cama e me faz sentar com ele. Fecha os dedos na barra do meu top e começa a tirá-lo do meu corpo. Sem questionar, ergo os braços enquanto ele tira minha camiseta, e fico nua da cintura para cima diante dele. Só uma pequena parte de mim se sente constrangida, e instintivamente meu ombro se encolhe, como que para cobrir minha nudez com sua sombra. 
Joseph me faz deitar de novo e me puxa tão para perto que meus seios nus ficam esmagados entre nossos corpos. Guiando meus braços ao redor de si como os seus estão ao meu redor, ele me abraça mais apertado, enroscando nossas pernas nuas. Nossas costelas estão se tocando, meu corpo encaixado no dele como duas peças de um quebra-cabeça.
E de repente começo a entender... 
— Minha Eurídice é só metade da tatuagem - ele diz, e seus olhos descem para o lugar da tatuagem em relação ao meu corpo ao seu lado. — Pensei que um dia, se me casasse, minha garota podia fazer a outra metade e unir os dois. 
Meu coração está na garganta. Tento engoli-lo de volta, mas está preso ali, inchado e quente. — Mas é loucura, eu sei - ele diz, e sinto seus braços começando a me soltar. 
Eu o aperto mais forte, segurando-o ali
— Não é loucura - digo, minha voz grave e séria. — E não é coisa de florzinha, Joseph, é lindo. Você é lindo...
Uma emoção solitária que não consigo identificar cruza o seu rosto. 
Então ele se levanta, e relutantemente eu permito.
Ele pega a bermuda de lona marrom-escura do chão perto da cama e a veste. 
Ainda um pouco atordoada pela rapidez com que ele se levantou e por que, levo um momento mais antes de vestir meu top de novo. 
— Bom, acho que talvez meu pai é que tava certo - ele diz, de pé diante da janela, olhando para a cidade de Nova Orleans lá embaixo. — Ele sabia das coisas e usava aquele papo furado de homem-não-chora pra disfarçar. 
— Pra disfarçar o quê? 
Chego perto dele por trás, mas desta vez não o toco. Joseph está inatingível, no sentido de que estou começando a achar que ele não me quer aqui. Não é desinteresse nem diminuição da atração, mas alguma outra coisa... 
Ele responde sem se virar: 
— Que nada dura pra sempre - ele hesita, ainda olhando pela janela, com os braços cruzados sobre o peito. — É melhor evitar a emoção do que cair na conversa dela e virar escravo dela, e como nada dura pra sempre, no fim, tudo o que um dia foi bom sempre acaba doendo pra cacete. 
Suas palavras me cortam como facas. 
Toda parte de mim que foi mudada durante meu tempo com Joseph e todas as muralhas que derrubei por ele acabam de se erguer de novo ao meu redor. 
Porque ele está certo e eu sei que ele está certo, porra. 
Foi essa lógica que me impediu de entrar totalmente no mundo dele todo esse tempo. 
E em questão de segundos, a verdade de suas palavras me deixou novamente submissa a essa lógica. 
Decido não pensar nisso. Há um problema bem mais importante que o meu, agora, então me esforço para não tratá-lo diferente. 
— Você... precisa ir ao enterro do seu pai, então... 
Joseph vira o corpo, com os olhos cheios de determinação. 
— Não, eu não vou pro enterro. 
Ele veste uma camiseta limpa sobre seus músculos abdominais. 
— Mas, Joseph... você tem que ir - minhas sobrancelhas se juntam na minha testa. — Você nunca vai se perdoar se perder o enterro.
Vejo seu maxilar se movendo como se ele estivesse rangendo os dentes. Ele desvia o olhar e se senta no pé da cama, se curvando e enfiando os pés sem meias em suas sapatilhas baixas de corrida, sem se dar ao trabalho de soltar o cadarço. 
Ele fica de pé. 
Só posso ficar ali no meio do quarto, incrédula. Sinto que deveria saber o que dizer para fazê-lo mudar de ideia sobre o funeral, mas meu coração me diz que essa é uma discussão que não vou ganhar. 
— Preciso fazer uma coisa - ele diz, enfiando a chave do carro no bolso da bermuda. — Volto logo, tá? 
Antes que eu possa responder, ele se aproxima, segura minha cabeça com as duas mãos e se curva, encostando a testa na minha. Eu só o olho nos olhos, vendo tanta dor, conflito e indecisão no meio de uma tempestade de outras coisas que não consigo nem começar a identificar. 
— Você vai ficar bem? - ele pergunta baixinho, com o rosto a centímetros do meu. 
Eu me afasto, olho para ele e balanço a cabeça. 
— Vou, sim - digo. 
Mas é só o que consigo dizer. Estou tão dividida e indecisa quanto ele parece estar. Mas também estou sofrendo. Sinto que algo está acontecendo entre nós, mas está nos afastando, não nos aproximando, como toda a viagem nos aproximou até agora. E isso me assusta.
Eu entendo a lógica. Minhas muralhas estão erguidas de novo. Mas isso me assusta mais do que qualquer coisa que já vivi. 
Joseph me deixa parada ali, olhando-o sair do quarto. 
É a primeira vez, desde que voltou para me salvar naquela rodoviária, que ele me deixa. Estivemos juntos, praticamente inseparáveis, todo esse tempo, e agora... assim que ele saiu por aquela porta, senti que nunca mais vou vê-lo. 

Gente esse capítulo :(
Essa história da tatuagem, eu amei!!!
Gostaram? Queria dizer que só irei postar na segunda-feira agora ok?
Comentem e até o próximo, bjs lindonas <3

2 comentários: